Francisco de Andrade: diferenças entre revisões

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segundo M. Lopes de Almeida - in Introdução ``a Cronica de D. João III - Ed Lello 1976
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'''Francisco de Andrade''' ([[Lisboa]], {{ca.|{{dni|||1540|si}}}} — {{morte|||1614}}) foi um [[historiador]], [[Crónica (historiografia)|cronista]], e [[poeta]] [[Portugueses|português]], autor do [[Poesia épica|poema épico]] ''O primeiro Cerco de Diu'' (1589).<ref>[[Joaquim Veríssimo Serrão]], ''A Historiografia Portuguesa: Séculos XII-XVI'' (Editorial Verbo, 1972), pp. 203 e ss.</ref>
 
Filho de FranciscoFernao<ref><ref><ref><ref></ref></ref></ref></ref> Álvares de Andrade, [[fidalgo]], e de Isabel de Paiva, estudou [[humanidades]], e cultivou a [[poesia]] desde cedo.<ref name="J">[[José Maria da Costa e Silva]], ''Ensaio Biographico-Critico sobre os Melhores Poetas Portugueses'', &nbsp;IV (Imprensa Silviana, 1851), Cap. &nbsp;III, pp.&nbsp;248 e ss.</ref> Francisco de Andrade ocupou o posto de Guarda-Mor da [[Torre do Tombo]], e de [[Cronista-Mor]] do Reino, e levou uma vida tranquila, até à sua morte, em 1614.<ref name="J" />
 
A sua [[epopeia]], ''O primeiro Cerco de Diu'' ([[Coimbra]], 1589), em 20 Cantos e oitava rima, é descrita como "o Poema que mais se aproxima, de longe embora, dos ''[[Os Lusíadas|Lusíadas]]'' pela pureza e louçania da linguagem, acisado das sentenças, elegância do estilo, e sonora facilidade da versificação." <ref>''Obras de Francisco d'Andrade'' (Escriptorio da Bibliotheca Portugueza, 1852), Prólogo, p. iii.</ref> Segundo [[José Maria da Costa e Silva]], esta epopeia é "de muito valor pelas muitas belezas de linguagem, estilo, e imaginação, que nela se contém." <ref name="J" />