Evolucionismo teísta: diferenças entre revisões

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Quando [[Charles Darwin]] ([[anglicano]] [[agnóstico]]) e [[Alfred Wallace]] ([[espiritualista]] [[teísta]]) publicaram em [[1858]] a teoria da evolução das espécies por seleção natural, surgiram controvérsias nos meios cientícios e religiosos clamando incompatibilidade entre a concepção abraâmica de criação com evolução. Nessa época [[evangelistas]] como [[Henry Drummond]] e o [[botânico]] [[Asa Gray]] defenderam a compatibilidade teológica e científica entre [[criação]] e [[evolução]], principalmente porque a teoria de Darwin clamava uma origem comum do ser humano, enquanto alguns cientistas como [[Samuel George Morton]] e [[Louis Agassiz]] defendiam a poligênese e diferentes espécies humanas (vale lembrar que na altura a palavra raça e espécie significavam a mesma coisa e portanto não deve-se ler a palavra raça com anacronismo marxista cultural que mistificou tal palavra num contexto pseudocientífico de demonização).
 
No [[século XX]] a presença de crentes em Deus na pesquisa biológica foi enorme: em que o notável [[teólogo]] e [[paleontólogo]] [[Pierre Teilhard de Chardin]] (1881–1955) foi um exemplo de teísta evolucionista. A síntese moderna do [[evolucionismo]] (combinando [[genética molecular]] e seleção natural) foi desenvolvida por evolucionistas que acreditavam em Deus: [[Ronald Fisher]] (1890–1962) e [[Theodosius Dobzhansky]] (1900–1975). Recentemente [[Francis Collins]], diretor do projeto [[Genoma]], publicou uma defesa do teísmo evolucionista onde propôs o conceito de "Bios pelo Logos", ou simplesmente "BioLogos" ("bios", em grego "vida" e "logos", em grego "palavra"). Obedece tipicamente a seguinte versão:
 
* "1. O universo surgiu, há aproximadamente 14 bilhões de anos (pela imposição de leis por Deus);
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* 4. Tão logo a evolução seguiu seu rumo, não foi necessária nenhuma intervenção sobrenatural (mas, alguns acreditam que a evolução é subtilmente acompanhada e orientada por Deus, como a ideia de [[panteísmo|Deus-presente-no-Universo]] de [[Spinoza]]);
* 5. Os humanos fazem parte desse processo, partilhando um ancestral comum com os grandes símios;
* 6. Entretanto, os humanos são exclusivos em características que desafiam a explicação evolucionária da Lei Moral (o conhecimento do certo e do errado) e a busca por Deus, que caracterizam todas as culturas humanas" <ref> COLLINS, Francis S. ''A linguagem de Deus: um cientista apresenta evidências de que Ele existe''. - trad. Giorgio Capelli - São Paulo : Editora Gente, 2007, p.206. </ref>
 
A partir dos anos 1960 emergiu o movimento [[criacionismo da terra jovem]] dizendo que a idade da terra seria mais recente do que é geologicamente aceito. O surgimento do universo e o surgimento da vida são assunto para a cosmologia, a física e a bioquímica, e não estão intrinsecamente relacionados com a Teoria da Evolução das Espécies, mas podem ser trabalhados de forma geral pela filosofia.
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Evolucionismo teísta é distinto da doutrina do [[design inteligente]] e cientistas teístas evolucionistas como [[Kenneth R. Miller]], [[John Haught]], [[Michael Dowd]], e [[Francis Collins]] criticam o design inteligente e criacionismo da terra jovem como não-científicos.
 
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