Salve-rainha: diferenças entre revisões

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Com efeito, se, ao considerar a condição humana, o autor da prece só vê motivos de tristeza, ao fixar sua atenção em Maria, mostra-se animado por um horizonte de expectativas reconfortantes e consoladoras, pois ela é a "Mãe de misericórdia", "Vida, doçura, esperança", "Advogada" de "olhos misericordiosos".
 
A autoria da oração é atribuída ao [[monge]] [[Hermano Contracto]], que a teria escrito por volta de [[1050]], no mosteiro de Reichenan, na [[Alemanha]]. Naquela época, a [[Europa central]] passava por calamidades naturais, [[epidemia]]s, miséria, [[fome]] e a ameaça contínua dos povos nómadas do Leste, que invadiam os povoados, saqueando-os e matando.
 
Frei Contracto nascera [[Raquitismo|raquítico]] e disforme e, na idade adulta, andava e escrevia com dificuldade. Foi nesta situação que frei Contracto criou esta prece, mesclando sofrimento e esperança.
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Quando veio a ser conhecida pelos fiéis, a "Salve Rainha" teve um sucesso enorme, e logo era rezada e cantada em muitos locais. Um século mais tarde, ela foi cantada também na catedral de Espira, por ocasião de um encontro de personalidades importantes, entre elas, a do [[Conrado III, Sacro Imperador Romano-Germânico|imperador Conrado III]] e [[Bernardo de Claraval|São Bernardo]], conhecido como o "cantor da Virgem Maria", ele que foi um dos primeiros a chamá-la de "Nossa Senhora". Dizem que foi nesse dia e lugar que, ao concluir o canto da "Salve Rainha", cujas últimas palavras eram "mostrai-nos Jesus, o bendito fruto do vosso ventre", no silêncio que se seguiu, São Bernardo que gritou sozinho no meio da catedral: "Ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria"... E, a partir dessa data, estas palavras foram incorporadas à "Salve Rainha" original.
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=={{Ver também}}==
* [[Oração]]