Teodoro Estudita: diferenças entre revisões

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Com Teodoro no exílio, a liderança dos estuditas foi assumida pelo abade Leôncio, que, por um tempo, adotou a posição iconoclasta e convenceu inúmeros monges a se juntarem a ele<ref>{{harvnb|Pratsch|1998|pp=242–243}}.</ref>. Eventualmente, ele se arrependeu e voltou às fileiras iconódulas<ref>{{harvnb|Pratsch|1998|pp=245–246}}.</ref>. A situação dos estuditas refletia uma tendência geral, com vários bispos e abades num primeiro momento tentando chegar num acordo de compromisso com os iconoclastas<ref>{{harvnb|Pratsch|1998|pp=235–245}}.</ref>, mas, entre 816 e 819 d.C., renunciando esta posição, algo que pode ter algo a ver com o [[mártir|martírio]] do monge estudita Thaddaios<ref>{{harvnb|Pratsch|1998|pp=245–246 and 252}}.</ref>. Foi durante esta retomada do sentimento iconódulo que Teodoro começou a escrever a sua própria [[polêmica]] contra os iconoclastas, a ''Refutatio'', se concentrando particularmente em refutar os argumentos e em criticar os méritos literários dos novos epigramas iconoclastas colocados no Chalke por Leão V<ref>{{harvnb|Pratsch|1998|pp=246–247}}.</ref>.
 
Teodoro teve uma ampla influência durante o primeiro ano de seu exílio, primeiramente por causa de sua maciça campanha de correspondência. Por conta dela, ele foi transferido em 816 d.C. para Boneta, uma fortaleza no ainda mais remoto [[Thema Anatólico]], de onde ele ainda assim conseguiu se manter a par dos acontecimentos na capital e manteve a sua correspondência normal. Esta atividade contínua levou o imperador a ordenar que ele fosse novamente [[flagelação|açoitado]], algo que, porém, seus captores se recusaram a fazer<ref>{{harvnb|Pratsch|1998|pp=247–251}}.</ref>. Em 817 d.C., Teodoro escreveu duas cartas para o [[papa Pascoal I]], que foram co-assinadas por diversos abades iconófilos, na primeira pedindo que ele convocasse um sínodo contra a iconoclastia. Outras cartas para o [[patriarca de Alexandria]] [[Cristóvão I de Alexandria|Cristóvão I]] e para o [[patriarcaPatriarca ortodoxoOrtodoxo de Jerusalém]], entre outros clérigos "estrangeiros", se seguiram<ref>{{harvnb|Pratsch|1998|pp=253–254}}.</ref>. O imperador ordenou outra vez que Teodoro fosse açoitado e, desta vez, seu comando foi obedecido, resultando numa séria deterioração da saúde do exilado monge<ref>{{harvnb|Pratsch|1998|pp=255–258}}.</ref>. Após a sua recuperação, Teodoro foi novamente transferido, desta vez para [[Esmirna]]. No início de 821 d.C., porém, Leão V foi horrivelmente assassinado no altar da Igreja de Santo Estevão, no [[Grande Palácio de Constantinopla|palácio imperial]]. Teodoro foi libertado logo em seguida<ref>{{harvnb|Pratsch|1998|pp=259–261 and 263}}.</ref>.
 
=== Anos finais ===
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