Salgado Maranhão: diferenças entre revisões

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Reajustei algumas colocações e apostos, além de corrigir o nome da cidade citada no início do artigo (Teresina). Tornei mais limpa a leitura de alguns períodos e inseri pronomes para que repetições fossem evitadas
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| premios = [[União Brasileira de Escritores]] (1998)<br />
[[Prêmio Jabuti de Literatura]] (1999)[[ Premio ABL POESIA - 2011]]
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==Biografia==
O poeta Salgado Maranhão, personagem fundamental na formação da poesia brasileira contemporânea, nasceu em Caxias do Maranhão, no povoado de Cana Brava das Moças em 1953, no nordeste brasileiro. Sua mãe, Raimunda Salgado dos Santos, era camponesa, e seu pai, Moacyr dos Santos Costa, era comerciante .
 
Durante quinze anos aprendeu “o milagre das sementes”. Quando a poesia, “foi se alojando aos poucos nos latifúndios do coração” , mudou-se para Teresina, lugar onde apesar das parcas condições de vida social e intelectual soube com sensibilidade trabalhar questões e conflitos de sua terra, que reclama continuidade, e que, antes de significar simplificações, expressam de forma contundente o drama do homem que vive o impasse ante a dor e o silenciar da própria existência.
 
Em 1973, mudou-se para o Rio de Janeiro, a “Cidade Maravilhosa”, onde concluiu seus estudos e vive até hoje.
 
A vasta produção do poeta Salgado Maranhão é reconhecida por diversos prêmios. Inicia-se com a edição de uma Antologia Ebulição da escrivatura (1978). Já encontraremos o espírito criador do poeta, disposto a reverenciar as ilusões do mundo que é o mistério da sua arte e se lançar por caminhos sinuosos, evidenciando seu engajamento com o cotidiano vivido na dimensão, ao mesmo tempo escura e vibrante do corpo. Pois, o centro de seu interesse é o próprio ser, enquanto pensamento e linguagem. Encontraremos uma vinculação de um sujeito poético alicerçado numa relação de complementaridade entre as imagens coletadas pela memória advinda da experiência muda em tenra idade e as impressões alardeadas do presente, vertentes que serão amadurecidas no decorrer de sua obra, mas que já se encontravam em seus primeiros versos, de modo que sua poesia já dava mostra do que ambicionava: essência.
 
Posteriormente publicou os seguintes livros: Punhos da serpente (Achiamé, RJ, 1989); Palávora (7Letras, RJ, 1995 ); Em 1998, ganhou o prêmio "Ribeiro Couto", da União Brasileira dos Escritores (UBE), com o livro O beijo da fera. (1996); sua antologia Mural de Ventos foi o vencedor do Prêmio Jabuti em 1999; em 2002 publicou a antologia Sol sanguineo.
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Autor da canção tema da peça Curral das Maravilhas, de Jonas Bloch, encenada no teatro Glauce Rocha, em 1979 e do filme Boi de Prata, de Augusto Ribeiro Junior, produção da Embrafilme, 1980.
 
A construção da proposta semântica
 
O universo poético de Salgado Maranhão mostra-se como experimentação de processos estéticos que filtram a realidade sensível para expô-la em cenários re-construídos por imagens. Sua poesia é profundamente densa, porque, instala tensões dissonantes para dizer da grande inquietação provocada e expurga a segurança enganadora de sentidos ilusoriamente instalados. Seus poemas se movem em um âmbito em que as diferenças reais são suprimidas e onde tem lugar um múltiplo transmudar de uma coisa na outra.
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* ''Sol sanguineo''(2002)
* ''Solo de gaveta''(2005)
* ''A pelagem da tigra'' (2009)
* ''A Cor da Palavra'' (2010)
* ''Blood of the sun'' (2012) Milkweed editions versão de Alexis Levitin
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