Disfemia: diferenças entre revisões

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O rápido fluxo de pensamentos, em contraste com a relativa imaturidade do sistema fonoarticulatório, contribui para que a criança apresente alguma dificuldade para produzir um ritmo regular e suave em sua fala. Esta disfluência pode aumentar quando a criança está ansiosa, cansada ou doente e quando está tentando dominar muitas palavras novas.<ref>{{cite web | title=O “Estudo Monstro” e o grande erro de Wendell Johnson| publisher=Gagueira Updates | url=http://gagueira.wordpress.com/2010/05/09/o-dossie-do-estudo-monstro }}</ref>
 
Normalmente, este distúrbio é transitório, apenas 20% das crianças que apresentam disfemia em tenra idade necessitarão de tratamento especializado.<ref>{{cite web | title=Desvendando os mistérios da gagueira através da neuroimagem| publisher=Instituto Brasileiro de Fluência | url=http://www.gagueira.org.br/conteudo.asp?id_conteudo=256 }}</ref> Estes poucos casos que persistem por mais tempo do que o habitual podem estar associados a uma história familiar de gagueira, sugerindo uma predisposição hereditária. Um estudo do Instituto Nacional de Desordens da Comunicação nos EUA (NIDCD), divulgado em fevereiro de 2010 em uma das mais importantes revistas de saúde e ciências médicas do mundo, o ''The New England Journal of Medicine''<ref>{{cite web | title=Mutations in the Lysosomal Enzyme–Targeting Pathway and Persistent Stuttering| publisher=The New England Journal of Medicine | url=http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa0902630 }}</ref>, encontrou 3 genes relacionados à origem da gagueira: GNPTAB, GNPTG e NAGPA.<ref>{{cite web | title=Revelados os primeiros genes implicados na gagueira| publisher=Instituto Brasileiro de Fluência | url=http://www.gagueira.org.br/genes.shtml }}</ref> Neste estudo, foram descobertas mutações capazes de alterar o funcionamento normal de células cerebrais localizadas no centro de controle da fala em pessoas que gaguejam.<ref>{{cite web | title=Descobertos os primeiros genes da gagueira| publisher=CNN | url=http://www.overstream.net/view.php?oid=l7m9tpr4rfaz }}</ref>
 
Uma característica que pode estar relacionada com a tendência de a gagueira tornar-se um problema persistente é o surgimento de sintomas adicionais, como: fazer caretas, contrair os olhos ou bater o pé. Nestes casos em que a criança já tem plena consciência do problema e também percebe que sua fala pode ser julgada como fora do padrão normal, ela tende a adotar comportamentos de evitação, muitas vezes preferindo ficar em silêncio a interagir verbalmente. Neste estágio, na falta de tratamento especializado, a maioria das crianças com gagueira começa a se retrair e ter sua auto-estima prejudicada. O ''bullying'' escolar é uma possível complicação à qual pais e professores devem estar muito atentos.<ref>{{cite web | title=Gagueira e bullying escolar| publisher=Rede Globo | url=http://www.overstream.net/view.php?oid=eft9lfi6a9ut }}</ref>