Filosofia bizantina: diferenças entre revisões

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A ciência e literatura gregas permaneceram vivas no mundo bizantino, e a filosofia bizantina baseou-se pesadamente em Platão, Aristóteles e nos Neoplatônicos, mesmo se agora era cristã em tom. No {{séc|VII}}, [[João Damasceno]] produziu uma enciclopédia em três-partes contendo em sua terceira parte uma exposição sistemática da [[teologia]] cristão.{{harvref|name=Smart152|Smart|2008|p=151-152}} No {{séc|IX}} [[Fócio]], o [[patriarca de Constantinopla]], coletou muitos trabalhos de escritores antigos, e estudou a [[Organon|lógica aristotélica]], e seu pupilo [[Aretas de Cesareia|Aretas]] comentou os trabalhos de Platão e Aristóteles. Pelos {{séc|XI-XII}} houve um interesse crescente no ensino de filosofia, e temos figuras tais como [[Miguel Pselo]], [[Eustrácio de Niceia]] e [[Miguel do Éfeso]] que escreveram comentários sobre Aristóteles.{{harvref|name=Benakis|Benakis|1998}}
 
Nos {{séc|XIII-XIV}} temos importantes filósofos tais como [[Nicéforo Blemides]] e [[Teodoro MetoquitesMetoquita]]. Uma figura importante foi [[Gregório Palamas]] que desenvolveu um movimento místico conhecido como [[hesicasmo]] que envolvia o uso da [[Oração de Jesus|oração]] [[Nous|noética]] de [[Jesus]] para alcançar uma visão da [[Palamismo|Luz não criada]] chamada de Iluminação ou [[Theoria|Visão de Deus]]. Foi o movimento hesicasta que causou dissidências no Oriente cristão que levou muitos filósofos a irem para o Ocidente. Esta migração desempenhou um papel crítico na manifestação do [[Renascimento]] no Ocidente. Especialmente o papel de [[Barlaão da Calábria]], que opôs-se a hesicasmo, atuando na formação da teologia católico-romana no Ocidente O último grande filósofo do Império Bizantino foi [[Gemisto Pletão]] que imaginou que um [[platonismo]] restaurado poderiam reverter o declínio do império. Ele foi uma importante figura na transmissão da filosofia antiga para o Ocidente.<ref name=Smart152 />
 
== Instituições de ensino ==