Domínio (biologia): diferenças entre revisões

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No contexto da actual [[classificação científica]], o conceito de domínio, apesar de recente, tem as suas raízes na filosofia greco-latina, em particular no pensamento de [[Aristóteles]], que classificou todos os organismos vivos então conhecidos em ''plantas'' e ''animais''. Os ''animais'' eram, por sua vez, subdivididos de acordo com o meio em que se moviam (terra, água e ar).
 
Esta divisão de Aristóteles, contida na sua obra ''[[De Anima]]'' (''Sobre a alma''),. foi traduzida em [[1172]] pelo sábio Ibn Rushd ([[Averroes]]) para a [[língua árabe]], e foi através desta via que a classificação aristotélica chegou aos nossos dias e inspirou muitos dos trabalhos taxonómicos iniciais. A partir dessa classificação básica, e depois de uma longa maturação durante a [[Renascença]] europeia, o conceito de categoria fundamental que permitisse dividir o mundo natural nas suas componentes básicas entrou na moderna linguagem científica através da obra de [[Carolus Linnaeus]].
 
Aquele autor, na sua obra ''[[Systema Naturae]]'', divide a natureza em três grandes categorias: mineral, vegetal e animal. Apesar de ter apelidado cada um destes grandes domínios da natureza como sendo ''reinos'', a evolução posterior da nomenclatura científica levaria a que o conceito de [[reino (biologia)|reino]] fosse utilizado para designar os grandes grupos de organismos, perdendo a abrangência inicial.