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'''[[Anísio Teixeira|Anísio Spínola Teixeira]]''' ([[Caetité]], [[Bahia|BA]], [[1900]] - [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[Rio de Janeiro|RJ]]. [[1971]]), advogado, intelectual, educador e escritor [[brasil]]eiro.
[[imagem:AnísioTeixeira.jpg|right|thumb|150px|Anísio Teixeira]]
[[imagem:CasaAnísioTeixeira.jpg|right|thumb|150px|Casa Natal de Anísio Teixeira, [[Caetité]] - Bahia]]
 
Personagem central na história da educação no Brasil, nas décadas de [[década de 1920|1920]] e [[década de 1930|1930]], difundiu os pressupostos do movimento da ''Escola Nova'', que tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em detrimento da memorização. Reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, exercendo vários cargos executivos. Foi um dos mais destacados signatários do '''Manifesto da Escola Nova''', em defesa do ensino público gratuito, laico e obrigatório, divulgado em [[1932]]. Fundou a '''Universidade do Distrito Federal''', em [[1935]], depois transformada em ''Faculdade Nacional de Filosofia'' da [[Universidade do Brasil]].
 
===Biografia de um Educador===
 
====Formação e Início da Vida Pública====
'''Anísio''' Spínola '''Teixeira''' era filho de '''''Deocleciano Pires Teixeira''''' e D. Anna Spínola Teixeira. Seu pai, médico, chefe político da cidade de [[Caetité]], casara-se com três irmãs, sucessivamente, sendo sua mãe a terceira delas. A família ''Spínola'', secular na cidade, tinha já vários expoentes na vida social e política nacional - a exemplo de [[Aristides Spínola]] e '''Joaquim Spínola''', que foi presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, e fundador da ''Revista dos Tribunais''.
 
Em sua cidade natal iniciou os estudos no ''Colégio São Luiz Gonzaga'', de [[Jesuíta|jesuítas]], continuando depois sua formação basilar em [[Salvador (Bahia)|Salvador]], em [[1914]], no ''Colégio Antonio Vieira'', também desta Ordem Religiosa.
 
Sob a influência desta instituição, cogitou tornar-se um jesuíta - sonho veementemente combatido por seu pai, que projetara uma carreira política para o filho.
 
Ainda aos 17 anos teve sua inteligência reconhecida por [[Teodoro Sampaio]], que o convida para proferir uma palestra no Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.
 
Formando-se em [[1922]] na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, dois anos depois foi nomeado pelo Governador Góes Calmon Inspetor Geral de Ensino da Bahia - cargo equivalente hoje ao de Secretário da Educação.
====O Educador na Bahia====
A fim de melhor desempenhar esta função viaja, em [[1925]], para a Europa, onde observa o sistema educacional de diversos países - implementando em seguida várias reformas no ensino do estado.
 
Anísio consegue ampliar o sistema educacional, privilegiando a formação de professores. Em sua terra natal, Caetité, reinaugura a Escola Normal, fechada em [[1901]] por Severino Vieira.
 
Em [[1927]] vai aos [[Estados Unidos]], onde trava conhecimento com as idéias do filósofo e pedagogo [[John Dewey]], que muito vão influenciar seu pensamento. No ano seguinte demite-se do cargo por o novo governador não concordar com suas idéias sobre mudanças no ensino.
 
Volta aos Estados Unidos ([[1928]]), onde faz pós-graduação. De volta ao Brasil traduz, pela primeira vez em português, dois trabalhos de Dewey.
 
====No Rio de Janeiro====
Muda-se para o Rio de Janeiro, ocupando a Diretoria da Instrução Pública do Distrito Federal, em [[1931]], em cujo mandato institui a integração da "Rede Municipal de Educação", do fundamental à Universidade. Diversas melhorias e mudanças foram feitas, mas a que maior polêmica gerou foi a criação da '''Universidade do Distrito Federal''', em [[1935]].
 
Em [[1932]] participa do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova,
 
Neste período publicou duas obras sobre educação que, junto a suas realizações, deram-lhe projeção nacional.
 
====Política e Perseguição====
Durante a última fase do [[Estado Novo]], '''Anísio''' afasta-se da vida pública. Dedica-se, então, à mineração - atividade de alguns parentes. Aproxima-se mais do amigo [[Monteiro Lobato]] e publica '''Educação para a Democracia''', além de realizar diversas traduções.
 
Na [[década de 1940]] foi Conselheiro da [[UNESCO]] (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
 
Nos [[década de 1950|anos 50]], dirigiu o '''Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos'''.
 
Foi um dos idealizadores do projeto da [[Universidade de Brasília]] (UnB), inaugurada em 1961, da qual veio a ser reitor em [[1963]], para ser afastado após o [[golpe militar de 1964]].
 
 
 
 
 
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