Budismo na Índia: diferenças entre revisões

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Sidarta morreu aos oitenta anos de idade, na cidade de [[Kushinagar]], no atual estado de [[Uttar Pradesh]], na Índia. Seu corpo foi [[Cremação|cremado]] por seus amigos, sob a orientação de Ananda, seu discípulo favorito. As cinzas foram repartidas entre vários governantes, para serem veneradas como relíquias sagradas<ref>GAUTAMA, S. ''A Doutrina de Buda''. São Paulo: Martin Claret, 2003. p.21</ref>.
 
O [[Primeiro Concílio Budista]] ocorreu em [[RajagrihaRajagria]] pouco tempo depois da morte de Buda, sob o patrocínio de [[AjatashatruAjatasatru]], imperador de Magadha, tendo sido presidido por um monge chamado [[Mahakasyapa]]. O concílio tinha como objetivo registar os ensinamentos orais do Buda ([[sutra]]) e codificar as regras monásticas ([[vinaya]]). A [[Ananda (discípulo de Buda)|Ananda]], primo de Buda e seu discípulo, foi pedido que recitasse os discursos do Buda e outro discípulo, [[Upali]], recitou as regras da vida monástica. A recitação do vinaya por Upali foi aceita como o ''[[Vinaya Pitaka]]'' e a recitação do dhamma por Ananda ficou estabelecida como o ''[[Sutta Pitaka]]''. Estes dois elementos, constituem a base do ''[[Cânone Pali]]'', referência de ortodoxia em toda a história do budismo.
 
O [[Segundo Concílio Budista]] foi convocado pelo rei [[Kalasoka]], tendo decorrido em [[Vaisali]], na sequência de conflitos entre escolas tradicionais do budismo e um movimento de interpretação mais liberal conhecido como os [[Mahasamghikas]]. Para as escolas tradicionais o Buda tinha sido um ser humano que alcançou o estado de iluminação, e este poderia ser facilmente alcançado pelos monges seguindo as regras monásticas. Para os Mahasamghikas esta perspectiva era demasiado individualista e egoísta, propondo como verdadeiro objetivo o atingir do estado de budeidade. Tornaram-se proponentes de regras monásticas menos rígidas, que pudessem apelar a um maior grupo de pessoas.