Hosni Mubarak: diferenças entre revisões

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Após o assassinato de Sadat, tornou-se presidente do Egito, em [[1981]], sendo reeleito por quatro vezes: em [[1987]], [[1993]], [[1995]] e 1999. Renunciou à Presidência, em fevereiro de [[2011]], após quase trinta anos no poder, em meio a sérios distúrbios populares.
 
Seu governo foi marcado por progressos nas relações com os países árabes e pelo arrefecimento das relações com [[Israel]], especialmente após a invasão israelense do [[Líbano]], em [[1982]]. Mubarak reafirmou o tratado de paz com Israel em [[1979]], ao abrigo dos [[acordos de Camp David]], e cultivou boas relações com os [[Estados Unidos]]. Durante a [[Guerra do Golfo]], posicionou-se ao lado dos EUA, contra as intenções expansionistas do [[Iraque]] de [[Saddam Hussein]] e durante a [[Guerra do Iraque]] criticou a intervenção em 2002 afirmando que "Tememos um estado de desordem e caos prevaleça na região".<ref>[http://www.theguardian.com/world/2002/sep/03/worlddispatch.iraq Playing skittles with Saddam] [[The Guardian]]</ref>. Desempenhou também um papel importante na mediação do acordo entre Israel e a [[Organização de Libertação da Palestina]], assinado em [[1993]].
 
Em 2004, Mubarak afirmou, em entrevista ao ''[[Le Monde]]'', que considera existir um "ódio sem precedentes" contra os Estados Unidos nos países árabes (entre os quais se inclui o Egito), motivado pela proteção econômica e militar concedida pelo governo norte-americano a [[Israel]].