Dalmácia romana: diferenças entre revisões
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O imperador [[Diocleciano]] (r. 284-305) [[reforma de Diocleciano|reformou o governo]] do [[Império Romano]] criando a [[Tetrarquia]]. Na divisão que se seguiu, a Dalmácia ficou sob a jurisdição do [[Império Romano do Oriente]], do próprio Diocleciano, mas administrada pelo seu [[césar (título)|césar]] e [[herdeiro aparente]] [[Galério]], cuja corte ficava em [[Sírmio]]. Foi na Dalmácia que nasceu Diocleciano e, quando ele se aposentou, construiu um [[Palácio de Diocleciano|grande palácio]] perto de [[Salona]], em [[Espalato]], que hoje está na [[Croácia]]<ref>[http://www.megalithic.co.uk/article.php?sid=17691 C.Michael Hogan, "Diocletian's Palace", The Megalithic Portal, Andy Burnham ed., Oct 6, 2007]</ref>.
Em 395, [[Teodósio I]] dividiu permanentemente o império e concedeu aos seus filhos a posição de "[[augusto (título)|augusto]]". Desta vez, a Dalmácia passou para o controle do [[Império Romano do Ocidente]] do imperador [[Honório (imperador)|Honório]]. Em 468, [[Flávio Júlio Nepos]] tornou-se o governador da província da Dalmácia. Quatro anos depois, na primavera de 472, o imperador do ocidente, [[Antêmio]], foi assassinado pelo general [[Ricimero]] e a tarefa de nomear um sucessor era, legalmente, do imperador do oriente, [[Leão I, o Trácio]]. Leão, porém, se demorou e Ricimero, juntamente com seu sobrinho [[Gundebaldo]] nomeou sucessivamente [[Olíbrio]] e [[Glicério (imperador)|Glicério]] como imperadores-fantoche. Sem reconhecer nenhum deles, Leão nomeou Flávio Júlio Nepos, o governador da Dalmácia, como novo imperador. Em junho de 474, ele atravessou o Adriático e, chegando em [[Ravena]] (onde ficava a corte ocidental), obrigou Glicério a abdicar, assegurando para si o trono. Porém, no ano seguinte, seu
Depois que Nepos morreu, em 480, a Dalmácia foi formalmente anexada ao [[Império Bizantino]] pelo imperador [[Zenão (imperador)|Zenão]].
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