Atanásio de Alexandria: diferenças entre revisões

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Quando Constantino morreu, Atanásio recebeu permissão para retomar sua sé em Alexandria. Logo depois, em 338, o filho de Constantino, o novo imperador [[Constâncio II]], renovou o banimento de Atanásio. Ele seguiu para [[Roma]] e passou a ser protegido por [[Constante (imperador)|Constante]], o [[imperador romano do ocidente]]. Nesta época, [[Gregório da Capadócia]] foi instalado no trono de Alexandria, usurpando o direito de Atanásio que, contudo, manteve-se em contato com seu povo através das suas "[[Cartas Pascoais]]" anuais, nas quais ele também anunciava a [[data da Páscoa]] anualmente<ref name="EB"/>.
 
Além disso, em 340, [[Concílio de Alexandria (340)|cem bispos se reuniram em Alexandria]] e se declararam a favor de Atanásio, vigorosamente rejeitando as críticas feitas pelo partido de Eusébio em Tiro. O [[papa Júlio I]] escreveu para os aliados de Ário exigindo fortemente que eles reinstalassem Atanásio, mas sem sucesso. O [[papa Júlio II]] convocou um [[Concílio de Roma (341)|sínodo em Roma]] em 341 para tratar do impasse e o resultado foi que Atanásio foi inocentado de todas as acusações<ref name="EB"/>.
{{Citação2|No início de 343, encontramo-lo em corajoso exílio na Gália, para onde ele havia ido para se consultar com o santo [[Ósio de Córdoba|Ósio]], o grande campeão da ortodoxia no ocidente. Os dois seguiram juntos para o [[Concílio de Sárdica]] que havia sido convocado em deferência aos desejos do [[sumo pontífice]]. Nesta grande reunião de [[prelado]]s, o caso de Atanásio foi retomado novamente; e novamente sua inocência foi reafirmada. Duas cartas conciliares foram preparadas, uma para o claro e os fieis de Alexandria e a outra para os bispos do Egito e da Líbia, onde o desejo do concílio se fez conhecer. Enquanto isso, o partido de Eusébio havia seguido para [[Filipópolis]] e, [[Concílio de Filipópolis|lá reunidos]], emitiram um [[anátema]] contra Atanásio e seus aliados. A perseguição contra o partido ortodoxo reiniciou com renovado vigor e [[Constâncio II]] foi induzido a preparar medidas drásticas contra Atanásio e os padres que ainda lhe eram fieis. Ordens foram recebidas indicando que se o Santo [Atanásio] tentasse retomar sua [[sé episcopal]], deveria ser executado. Atanásio, por conta disto, fugiu de [[Sérdica]] para [[Naísso]] na [[Mísia]], onde celebrou a [[Páscoa]] de 344<ref name="Clifford1907">Clifford, Cornelius, Catholic Encyclopedia 1907, Volume 2, Pgs: 35–40 "Athanasius".</ref>.}}