Plano da ONU para a partilha da Palestina de 1947: diferenças entre revisões

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[[Imagem:UN Palestine Partition Versions 1947.jpg|250px|thumb|Mapa do Plano de Partilha da Palestina em novembro de [[1947]].]]
 
'''Planoleee de Partilha da Palestina''' (ou, mais exatamente, daquilo que restava da [[Mandato Britânico da Palestina|Palestina]], pois uma parte já havia sido separada para constituir a [[Transjordânia]], em [[1922]]) foi um plano aprovado em [[29 de Novembro]] de [[1947]] pela [[Assembleia Geral das Nações Unidas]], através da sua '''Resolução 181'''.
 
== História ==
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Após a [[Segunda Guerra Mundial]], a criação do lar nacional judeu passou a ser vista pela opinião pública como uma forma de reparação pelo [[Holocausto]]. Em julho de 1947, forças britânicas interceptaram o navio posteriormente denominado "Exodus 1947", que levava ilegalmente 4.500 refugiados judeus para a área do Mandato, violando as restrições à imigração judia, estabelecidas pelo chamado [[Livro Branco de 1939]]. A viagem fora custeada por um grupo de judeus [[EUA|americanos]]. O caso obteve grande repercussão na mídia, provocando comoção internacional e fortalecendo a posição das organizações [[sionista]]s, que lutavam pela criação de um Estado judeu.<ref>[http://www.exodus1947.com/synopsis.php ''Êxodus 1947''] (sinopse do documentário).</ref>
 
Assim, poucos meses depois, na sessão de 29 de Novembro de 1947 - presidida pelo [[brasil]]eiro [[Oswaldo Aranha]] -, quando 56 dos 57 países membros se encontravam representados, 33 deles votaram favor do Plano, 13 votaram contra e 10 se abstiveram. Apenas a [[Tailândia]] esteve ausente. Os países da [[Liga Árabe]] ([[Egito]], [[Síria]], [[Líbano]] e [[Jordânia]]) manifestaram-se abertamente contrários à proposta e não reconheceram o novo Estado.<ref>[http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-24052002-163759/ Gomes, Aura R. - ''A Questão da Palestina e a Fundação de Israel'' (tese). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo, 2001.]</ref>
 
A [[Agência Judaica]] aceitou a resolução, embora não tivesse ficado satisfeita com as soluções propostas para as restrições à imigração judia da Europa e os limites territoriais do futuro estado judeu (menores que os 65% adquiridos). Já os árabes palestinos, assim como os [[Estados Árabes]], não aceitaram o Plano, pois consideraram que a proposta contrariava a [[Carta das Nações Unidas]], segundo a qual cada povo tem o direito de decidir seu próprio destino, e declararam sua oposição a qualquer plano que propusesse a separação, segregação ou divisão do seu país ou que atribuísse direitos ou estatuto especiais e preferenciais a uma minoria.<ref>[http://www.un.org/spanish/Depts/dpi/palestine/index.html La cuestión de Palestina]. Capítulo 2. [http://www.un.org/spanish/Depts/dpi/palestine/ch2.pdfEl Plan de Partición y la terminación del Mandato Británico]. Departamento de Informação Pública das Nações Unidas - DIP/2276. Março de 2003.</ref>