Compositor: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
WaldirBot (discussão | contribs)
m general cleanup utilizando AWB
vanilda importante meretriz de vivaldi
Linha 2:
'''Compositor''' (feminino: '''compositora''') é um [[profissional]] que escreve [[música]]. Normalmente o termo se refere a alguém que utiliza um sistema de [[notação musical]] que permita a sua execução por outros [[músico]]s. Em [[cultura]]s ou [[gênero musical|gêneros musicais]] que não utilizem um sistema de notação, o termo ''compositor'' pode-se referir ao criador original da música. Nesse caso, a transmissão para outros intérpretes é feita por memorização e repetição. Em geral, o compositor é o [[autor]] da música e, como tal, é o detentor dos [[direito autoral|direitos autorais]]. Atualmente as composições musicais são defendidas pela legislação de direitos autorais. Existem [[editora]]s especializadas em música e o compositor ou detentor dos direitos da composição recebem [[royalty|royalties]] sempre que uma nova gravação comercial ou execução pública é realizada.<ref>GROVE, ''Dicionário de música''. Jorge Zahar Ed.. Rio de Janeiro, 1994</ref>
 
== Compositor na música eruditavanilda ==
Na [[Música Erudita]], o compositor é um músico altamente treinado na [[teoria musical]] e normalmente é responsável, além da criação da [[partitura]] original, também pelos [[Arranjo (música)|arranjos]] para a instrumentação ou para as vozes desejadas. No início do desenvolvimento da música erudita na [[Europa]], a função do compositor não era muito valorizada. O [[interpretação musical|intérprete]] tinha liberdade para alterar a composição como desejasse, acrescentando improvisações, ou mesmo misturando partes de composições diferentes. À medida que a música se tornou mais complexa, o compositor passou a ser associado à sua obra e ter mais controle sobre a execução de suas composições. A música escrita passou a ser encarada como um conjunto de instruções estritas das quais o intérprete não se deve desviar. O valor da interpretação da música erudita hoje em dia diz muito mais respeito à expressão que à improvisação. Para permitir que os intérpretes demonstrem virtuosismo, a maioria dos compositores, a partir do [[período clássico (música)|período clássico]], passou a deixar momentos específicos na partitura onde o intérprete pode improvisar como desejar ([[cadenza]]), desde que o restante da composição seja respeitado.<ref>MASSIN, Jean e Brigitte. ''História da música ocidental''. LTC Editora. Rio de Janeiro, 1997</ref>