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'''Coronelismo'''<ref>{{citar web |url= http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/coronelismo.htm |título=Coronelismo |acessodata=14 de janeiro de 2012 |autor=Sua Pesquisa }}</ref> é um [[brasileirismo]]<ref>[[Dicionário Aurélio]], verbete ''coronelismo''</ref><ref name=carone>{{citar livro|autor=CARONE, Edgard |título=Coronelismo: definição histórica e bibliografia|editora=Revista de Administração de Empresas, vol. 11, nº3 |ano=1971 |páginas=85-89|id=}}</ref> usado para definir a complexa estrutura de poder que tem início no plano [[Municípios do Brasil|municipal]], exercido com hipertrofia privada (a figura do coronel) sobre o poder público (o Estado), e tendo como carecterescaracteres secundários o [[mandonismo]], o ''filhotismo'' (ou ''apadrinhamento''), a fraude eleitoral e a desorganização dos serviços públicos - e abrange todo o sistema político do pais, durante a [[República Velha]].<ref name=leal>{{citar livro|autor=[[Victor Nunes Leal]] |título=Coronelismo, Enxada e Voto |editora=Forense, Rio de Janeiro, 3ª ed. |ano=1997 |páginas=|id=}}</ref> Era representado por lideranças que iam desde o "áspero guerreiro" [[Horácio de Matos]] a um letrado [[Veremundo Soares]], possuindo como "linha-mestra" o controle da população.<ref name=fgv>[[José Murilo de Carvalho|CARVALHO, José Murilo de]]. Colaboração especial in: {{citar livro|autor=ABREU, Alzira Alves de. |título=Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro (1930-1983) |editora=CPDOC/[[FGV]]/Forense |ano=1984 |páginas=932-933 |id=}} - verbete ''coronelismo''.</ref> Como forma de poder político consiste na figura de uma liderança local - o ''Coronel'' - que define as escolhas dos eleitores em candidatos por ele indicados.<ref name=janoti>{{citar livro|autor=JANOTI, Maria de Lourdes Monaco|título=Coronelismo: uma política de compromissos |editora=Brasiliense, São Paulo |edição=8ª |ano=1992 |páginas=|id=ISBN 85-11-02013-6 }}</ref>
 
O voto branco e nulo são resquícios desse coronelismo, já que esses votos só facilitavam a entrada dos candidatos no poder. Funcionava da seguinte forma: em uma cidade com 100 mil habitantes e 10 candidatos, por exemplo, para ser eleito era necessário 10 mil votos. Se 20 mil pessoas votassem branco ou nulo, só eram necessários 8 mil votos para se eleger. Deste modo, menos votos teriam de ser comprados e menos pessoas ameaçadas ([[Voto de cabresto]]).