Lourenço de Brindisi: diferenças entre revisões

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Na época de Lourenço, também sentia-se a falta de um poderoso pregador espiritual que desse corpo à luta contra os [[turcos otomanos]], que estavam às portas do [[Sacro Império Romano-Germânico|império]]. Clemente VIII enviou Lourenço ao imperador [[Rodolfo II da Germânia|Rodolfo II]] ''"seguro que ele sozinho valia o mesmo que um exército"'' e, de fato, Lourenço tornou-se o braço direito do príncipe [[Filipe Manuel de Lorena]], que conseguiu, em 1601, liberar [[Székesfehérvár]] (''Alba Regia'') num grande vitória contra os {{formatnum|80000}} turcos que se preparavam para invadir a [[Estíria]] e ameaçavam conquistar a Áustria, o que lhes daria condições de tomar a Itália e o resto da Europa. Lourenço escreveu uma valiosa crônica da campanha e, ainda que tenha tentado esconder seu próprio valor, capitães e soldados o aclamaram como o principal responsável pela vitória. Não há dúvidas de que Lourenço pôde, ali, pôr em prática seu imenso conhecimento linguístico e é certo, além disso, que ele se mostrou um excelente [[capelão militar]].
 
Lourenço foi ainda um [[ministro geral]] de sua ordem entre 1602 e 1605. Nesta função, como em todas as demais que já havia ocupado, mostrou-se sempre sensível e afável, um típico franciscano. Rechaçava as honrarias com naturalidade e permaneceu sempre fiel ao costume de dormir em tábuas duras, de levantar-se à noite para recitar os [[livro dos Salmos|salmos]], de [[jejum|jejuar]] com frequência à base de pão e verduras, de disciplinar-se rigorosamente e, sobretudo, de meditar com frequência sobre os [[Paixão de Cristo|sofrimentos de Cristo]].
 
== Morte e influência ==