Franquismo: diferenças entre revisões

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A [[Guerra Civil Espanhola]] deixou mais ou menos 1 milhão de mortos. De certa forma, ela serviu de demonstração do poder bélico que a [[Itália]] e a [[Alemanha]] vinham armazenando para a [[Segunda Guerra Mundial]].
 
Terminada a [[Guerra Civil Espanhola]] com a vitória dos auto-denominados ''nacionalistas'' ou ''[[Movimiento Nacional]]'', Francisco Franco passou a ser o [[chefeChefe dedo Estado]].
 
Os primeiros anos do regime franquista coincidiram com a Segunda Guerra Mundial, retribuindo ao auxílio que lhe fora prestado por [[Hitler]] e [[Mussolini]] durante a Guerra Civil: na frente oriental contra a [[URSS]], a Espanha franquista colaborou com a "[[Divisão Azul]]" de [[infantaria]], a "Legião Espanhola de voluntários" e a "Esquadrilha Salvadore". Internamente, o regime praticou uma política [[Economia|econômica]] [[autarquia|autárquica]] que freou o desenvolvimento do país.
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Depois de terminada a Segunda Guerra Mundial, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas condenou formalmente o regime franquista através da resolução 39 (1), em 12 de Dezembro de 1946, solicitando que, "dentro de um tempo razoável", fossem realizadas eleições no quadro de uma abertura política na qual fossem garantidas as liberdades públicas de expressão e de reunião. Como medida de pressão, a ONU recomendou aos seus membros o corte de relações diplomáticas com a Espanha.
 
Em 31 de Março de 1947, Franco anunciou uma "Lei de Sucessão" para se poder vir a estabelecer uma Monarquia Constitucional em Espanha. As Cortes espanholasEspanholas aprovaram a referida Lei em 7 de Junho, que foi submetida a referendo e aprovada no dia 6 de Julho.
 
No dia 1 de Agosto de 1950, o senadoSenado dos [[Estados Unidos]] aprovou um empréstimo de 110 milhões de dólares a Espanha, e, no mesmo dia, a Embaixada de Espanha em Washington anunciou a vontade de Franco enviar soldados para combater o comunismo na Guerra da Coreia (1950-1953).
 
Em 1953, o governo de Franco assinou uma [[Concordata]] com o [[Vaticano]]. No mesmo ano assinou também o Pacto de Madrid com os Estados Unidos, cedendo aos americanos o direito de instalação de bases militares em Espanha, a primeira das quais foi aberta em Rota dois anos depois. Nesse ano de 1955, a Espanha de Franco foi admitida na [[Organização das Nações Unidas]].
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Na Espanha democrática tornou-se cada vez mais reduzida a proporção de pessoas que se declaram abertamente franquistas. A maioria da população espanhola e os partidos políticos mais importantes estão em favor da democracia e apoiam o regime atual, a politica de partidura.
 
AtualmenteActualmente, o franquismo manifesta-se em [[revisionismo histórico|interpretações]] da [[História da Espanha]] desde a sua [[Segunda República Espanhola|Segunda República]] até a atualidadeactualidade. Para além disso, alguns escritores como [[Fernando Vizcaíno Casas]] reivindicaram determinados aspectos do regime franquista nas suas obras.
 
O franquismo foi "condenado" nas [[Cortes Espanholasespanholas]] e no [[Parlamento Europeu]]. Em [[2006]], o [[Parlamento Europeu]] condenou o franquismo concluindo que existem evidências suficientes para provar a violação dos [[direitos humanos]] durante esse período. Além disso, recomendou que o reconhecimento da condenação da ditadura não deve ficar limitada a um mero reconhecimento histórico, mas também à eliminação dos símbolos da ditadura <ref>{{en}}. Talvez uma pretensão de "apagar" a História, simultaneamente branqueando a II República. [http://assembly.coe.int//Main.asp?link=http://assembly.coe.int/Documents/WorkingDocs/Doc05/EDOC10737.htm Documento do Parlamento Europeu 4 de Novembro de 2005, ''Need for international condemnation of the Franco regime'']</ref>.
 
Porém, a simbologia franquista sobreviveu na sociedade espanhola após a morte de Franco, especialmente durante a Transição, até a atualidadeactualidade<ref>[http://www.mapadelamemoria.com/ ''Mapa de la memória'']</ref>.
 
Até 2006, os mais nostálgicos do regime franquista, concentravam-se a [[20 de novembro]] (dia da morte de Franco) no ''[[Valle de los Caídos]]''. Agora, a [[lei de Memória Histórica]] proíbe-o expressamente<ref>{{es}} [http://www.20minutos.es/notícia/145666/0/lei/memória/historica/ Jornal 20 minutos]</ref>