Massacre de Sabra e Chatila: diferenças entre revisões

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genocídio
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|resps = [[Israel]], bloqueando a retirada de [[Elie Hobeika]]
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O '''Massacre de Sabra e Chatila''' (em [[Língua árabe|árabe]]: مذبحة صبرا وشاتيلا‎, [[Transliteração|transl.]] ''Maḏbaḥat Ṣabrā wa Shātīlā'') foi o [[massacre|morticínio]]genocídio de [[refugiado]]s civis [[palestinos]] e [[libaneses]] perpetrado entre [[16 de setembro|16]] e [[18 de setembro]] 1982 de [[1982]], pela [[milícia]] [[maronita]] liderada por [[Elie Hobeika]], como retaliação pelo assassinato do presidente eleito do país e líder [[Falanges Libanesas|falangista]], [[Bachir Gemayel]]. O evento ocorreu nos [[Campo de refugiados|campos]] palestinos de Sabra (صبرا, ''Sabrā'') e Shatila (وشاتيلا, ''Shātīlā''), situados na periferia sul de [[Beirute]], área que se encontrava então sob ocupação das [[Forças de Defesa de Israel|forças armadas]] de [[Israel]].<ref name="BBC">[http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2003/030213_sharondi.shtml ''Sharon pode ser julgado na Bélgica quando deixar o poder''] - [[BBC Brasil]], 13 de fevereiro, 2003 (página acessada em 10 de março de 2008).</ref>
 
A pedido dos [[falangistas libaneses]], as forças israelenses cercaram Sabra e Shatila, bloquearam as saídas dos campos para impedir a saída dos moradores."A carnificina começou imediatamente. Continuaria até o meio-dia de sábado. A noite não trouxe nenhum descanso; o [[oficial de ligação]] falangista pediu iluminação, e os israelenses, diligentemente, atenderam o pedido, disparando foguetes de iluminação", enquanto grupos de milicianos, com cerca de 150 homens cada um, iam chegando aos campos para prosseguir a execução do massacre.<ref>{{cite book|title=Beware of small states: Lebanon, battleground of the Middle East|last=Hirst|first=David|publisher=Nation Books|year=2010|page=157}} ".</ref><ref>{{cite book|title=From Beirut to Jerusalem|last=Friedman|first=Thomas|publisher=Macmillan|year=1995|page=161|isbn=978-0-385-41372-5|quote=From there, small units of Phalangist militiamen, roughly 150 men each, were sent into Sabra and Shatila, which the Israeli army kept illuminated through the night with flares.}}</ref><ref>{{cite book|title=The Palestinian Liberation Organisation: people, power, and politics|last=Cobban|first=Helena|publisher=Cambridge University Press|year=1984|isbn=978-0-521-27216-2|page=4|quote=and while Israeli troops fired a stream of flares over the Palestinian refugee camps in the Sabra and Shatila districts of West Beirut, the Israeli's Christian Lebanese allies carried out a massacre of innocents there which was to shock the whole world.}}</ref>