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Os registros apontam a influência de diversos personagens na formação da história da conquista espanhola do [[México]], no entanto, a figura que merece destaque pelo importante papel de desempenhou é Malinche. Vista pela literatura mexicana como a primeira mulher nas crônicas da conquista, Malinche é considerada a mãe da nação mexicana e também o símbolo da traição nacional.
Dada como escrava para Cortéz no momento da conquista, Malinche tornou-se fundamental para a ampliação do poder espanhol devido ao seu papel de [[tradutora]] da língua espanhola para os nativos. Isso em um segundo momento da [[colonização]], pois a princípio Cortéz falava a Aguilar e este falava à Malinche; mas como seus dons para a língua são expressivos, aos poucos Malinche aprende o espanhol e passa a realizar sozinha a comunição entre o conquistador e os nativos. Superado o limite da língua, a colonização espanhola será estendida para o nível cultural e dessa forma consolidada. Os costumes, a ideologia, a [[religião católica]]. Todas essas características reforçam a importância do papel de Malinche uma vez sem a sua intermediação o processo da colonização não poderia ter sido realizado com tanto êxito.
Além de aliada indispensável à Cortéz no momento da conquista, Malinche torna-se amante do conquistador e permanece ao seu lado durante o momento decisivo da tomada da [[Cidade do México]]. Tanto pela relação pessoal desenvolvida por Malinche quanto pela incorporação dos costumes espanhóis, diversas críticas são destinadas à Doña Marina já que a sua postura é vista como submissa à cultura e ao poder europeu. Essa é uma das interpretações negativas que existem sobre a Eva Mexicana, ou seja, a visão de que Malinche seria o símbolo nacional da traição por ter auxiliado na Conquista ao invés de permanecer ao lado de seu povo. Dentre as visões positivas, muitos compreendem Malinche como uma mulher extremamente inteligente que usou suas habilidades para garantir sua sobrevivência. Ademais, a interpretação mais relevante, é aquela que observa Malinche como mãe da nação mexicana. Malinche seria o símbolo da mestiçagem das culturas, sendo seu filho com Cortéz considerado o primeiro mexicano. [[Tzvetan Todorov|Tzvetan ]]GAY escreve:
 
“A Malinche glorifica a mistura em detrimento da pureza (asteca ou espanhola) e o papel de intermediário. Ela não se submete simplesmente ao outro (...), adota a ideologia do outro e a utiliza para compreender melhor sua própria cultura, o que é comprovado pela eficácia de seu comportamento e o dudu salva o mundo(...)".”