João Ducas (césar): diferenças entre revisões

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João Ducas esteve envolvidos no cenário desde 1057, quando tornou-se conselheiro de Constantino X, e em 1061 quando frustou uma tentativa de golpe contra o imperador.<ref name=Rosser160 /> Quando seu irmão falece em 1067, João veio à tona como protetor natural dos direitos de seu sobrinho {{Lknb|Miguel|VII Ducas}} {{nwrap|r.|1071|1078}}.{{harvref|Norwich|1993|p=343}} Sua posição como césar e a influência de sua família no [[Senado bizantino|senado]] significa que estava por trás da oposição dos oficiais da corte para o casamento da imperatriz mãe [[Eudóxia Macrembolitissa]] com {{Lknb|Romano|IV Diógenes}} {{nwrap|r.|1068|1071}}.{{harvref|Norwich|1993|p=345}} Ao longo dos próximos três anos, tornou-se o pior inimigo do imperador, e sua intriga significa que o césar passou a maior parte do reinado de Romano ausentado de suas propriedades na Bitínia.<ref name=Candu275 /> Foi aqui que ele soube que seu filho [[Andrônico Ducas (primo de Miguel VII)|Andrônico Ducas]] havia se juntado e então desertado o imperador na desastrosa campanha que terminou na [[batalha de Manziquerta]] em 1071.{{harvref|Norwich|1993|p=352}}
 
[[Imagem:Costantino X - histamenon - Sear 1847v.jpg|thumb|''[[HistamenonHistameno]]'' de ouro de {{Lknb|Constantino|X Ducas}} {{nwrap|r.|1059|1067}}]]
[[Imagem:Romanus IV histamenon with co-rulers.jpg|thumb|''Histamenon''Histameno de ouro de {{Lknb|Romano|IV Diógenes}} {{nwrap|r.|1068|1071}}: Miguel VII Ducas flanqueado por seus irmãos [[Andrônico Ducas (coimperador)|Andrônico]] e [[Constantino Ducas (coimperador)|Constantino]] no anverso; Romano IV e [[Eudóxia Macrembolitissa]] coroados por [[Cristo]] no reverso]]
 
O cativeiro de Romano deu a João a oportunidade de retornar para a corte a pedido de Eudóxia Macrembolitissa. Unindo forças com Miguel Pselo, o césar fez a imperatriz compartilhar poder com seu filho, e então forçou-a a tornar-se freira e se aposentar dos assuntos da corte em outubro de 1071.{{harvref|Norwich|1993|p=355}} Ele logo tornou-se o chefe ''de facto'' do governo em nome de Miguel VII, ordenando a ele a não reconhecer Romano como imperador, declarando que Romano tinha sido elevado para o trono para agir para Miguel, que era agora capaz de administrar o império. O césar enviou seus filhos Andrônico e Constantino para capturar Romano IV,{{harvref|Norwich|1993|p=356}} que tinha sido libertado do cativeiro e, assim, assegurar o reinado de seu sobrinho Miguel VII.{{harvref|Finlay|1864|p=43}} João Ducas inicialmente concordou em permitir a Romano resignar a púrpura e retirar-se para um mosteiro. Mas seu ódio era tamanho que renegou o acordo e ordenou que ele fosse [[Mutilação política na cultura bizantina|cegado]], enviando-o uma mensagem escarnicada parabenizando-o pela perde de seus olhos enquanto morria da infecção das feridas.{{harvref|Norwich|1993|p=357}}{{harvref|Finlay|1864|p=44}} Com a eliminação de Romano, João e Miguel Pselo foram supremos na corte.{{harvref|Norwich|1993|p=358}}