Episiotomia: diferenças entre revisões

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==ControvérsiasConclusões==
O uso rotineiro da episiotomia não reduz o risco de trauma perineal severo, não previne lesões no pólo cefálico fetal e nem melhora os escores de Apgar. Além disto, promove maior perda sangüínea e não reduz o risco de incontinência urinária de esforço, dispareunia e dor perineal após o parto.
Existem três correntes entre os obstetras. A primeira defende que a episiotomia deve ser realizada em todas as parturientes, com a alegação de que sem ela há um alto risco de incontinência fecal devido a acometimento do esfíncter anal. A segunda diz que ela pode deixar de ser feita em alguns casos selecionados. E a terceira corrente diz que na grande maioria dos partos vaginais não é necessário episiotomia. Segundo essa última, mesmo que ocorra laceração durante a expulsão do bebé, ela é geralmente menor, requer menos pontos e é preferível à episiotomia. Alguns indivíduos e grupos se posicionam contrários à episiotomia. Se baseiam na ideia que o procedimento é uma má prática impregnada na cultura médica, realizada sem base científica. Alegam que o procedimento na maioria das vezes é desnecessário e que a sua prática impensada causa danos irreversíveis à paciente, profunda dor e incómodo, além de gastos ao sistema de saúde. Criticam, também, a postura de [[obstetra]]s, que não respeitam os direitos das mulheres, que realizam procedimentos polémicos, sem antes perguntarem ou informarem a paciente, além de em muitos casos tratarem-na de forma [[jocosa]]. <ref>http://www.amigasdoparto.com.br/episiotomia3.html</ref>
<ref>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032007000100001</ref>
 
Uma evidência a favor do uso sistemático da episiotomia foi uma diminuição do risco de traumatismo perineal anterior, laceração que normalmente cursa com menos sangramento, não necessita de sutura e é menos dolorosa que os traumas de períneo posterior.Os autores da revisão<ref>Carroli G, Belizan J. Episiotomy for vaginal birth (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1, 2006. Oxford: Update Software.</ref> concluem que a episiotomia seletiva traz maiores benefícios que o uso rotineiro, sendo indicada em situações de sofrimento fetal, feto em apresentação pélvica, progressão insuficiente do parto e ameaça de laceração perineal de terceiro grau.tais indicações são impossíveis de prever e são avaliadas ao decorrer do trabalho de parto.Portanto o procedimento fica a critério médico a depender de sua avaliação!
É necessário ressaltar que a episiotomia é, no entanto, um dos únicos procedimentos realizados sem qualquer consentimento prévio da paciente, prática esta de fundamental importância já que depende da avaliação no decorrer do trabalho de parto sendo imprevisível!
Alem dos fatores negativos também ressalta-se o aumento dos custos e maior tempo de internação da gestante no pós parto!
<ref> Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e puerpério: assistências humanizadas à mulher. Brasília; 2001.</ref>
{{referências}}
[[Categoria:Obstetrícia]]