Fahrenheit 9/11: diferenças entre revisões

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|título = Fahrenheit 9/11
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'''''Fahrenheit 9/11''''' é um [[documentário]] [[Estados Unidos|americano]] de [[2004 no cinema|2004]] escrito, estrelado e dirigido pelo [[diretor de cinema|cineasta]] [[Estados Unidos|estadunidense]] [[Michael Moore]]. Fala sobre as causas e consequências dos [[atentados de 11 de setembro de 2001]] nos Estados Unidos, fazendo referência à posterior invasão do [[Iraque]], liderada por esse país e pela [[Grã-Bretanha]]. Além disso, tenta decifrar os reais alcances dos vínculos que existiriam entre as famílias do presidente [[George W. Bush]] e a de [[Osama bin Laden]].
 
== Sinopse ==
O título do filme faz referência ao livro ''[[Fahrenheit 451]]'' (233°C, que representa a temperatura em que arde o papel), escrito em [[1953]] por [[Ray Bradbury]], e também aos [[atentados de 11 de setembro de 2001]], já que "11/9" se escreve "9/11" nos países de [[língua inglesa]].
 
O filme começa sugerindo que os amigos e aliados políticos de George W. Bush na ''[[Fox News Channel]]'' inclinados na eleição de 2000 para Bush, o declararam prematuramente vencedor. Em seguida, sugere a manipulação da polêmica votação na Flórida constituiu [[fraude eleitoral]].<ref name="bbc" />
Sugerindo "a temperatura que arde a liberdade", este documentário ressalta especificamente a relação entre a família Bush e pessoas próximas a ela, com membros de eminentes famílias da Arábia Saudíta (incluindo a família de Bin Laden), em uma relação que se estende durante mais de trinta anos, assim como a evacuação de familiares de Osama bin Laden organizada pelo governo de George W. Bush depois dos ataques de 11 de setembro. Se bem que essa relação de negócios entre os clãs Bush e Bin Laden não seja discutida, a mesma não é amplamente conhecida.
 
O filme então segue para o 11 de Setembro. Moore diz que Bush, foi informado de que o primeiro avião colidiu no World Trade Center em seu caminho para uma escola primária. Bush aparece então sentado em uma sala de aula com as crianças da Flórida. Quando foi comunicado que um segundo avião atingiu o World Trade Center e que o país está "sob ataque", Bush, permite que os alunos terminem a sua leitura do livro, e Moore observa que ele continuou a ler por quase sete minutos.
A partir daí, o filme dá pistas sobre as verdadeiras razões que têm impulsionado o governo Bush a invadir o [[Invasões do Afeganistão|Afeganistão]] em [[2001]] e [[guerra do Iraque|Iraque]] em [[2003]], ações que, segundo Moore, correspondem mais à proteção dos interesses das indústrias petrolíferas norte-americanas do que ao desejo de libertar os respectivos povos ou evitar potenciais ameaças. O documentário insinua que a guerra com o Afeganistão não teria como principal objetivo capturar os líderes da [[Al Qaeda]] e, sim, favorecer a construção de um oleoduto, e que o Iraque não era, no momento da invasão, uma ameaça real para os Estados Unidos, senão uma fonte potencial de benefícios para as empresas norte-americanas.
 
Sugerindo "a temperatura que arde a liberdade", este documentário ressalta especificamente a relação entre a [[família Bush]] e pessoas próximas a ela, com membros de eminentes famílias da [[Arábia SaudítaSaudita]] (incluindo a [[família de Binbin Laden]]) e os [[talibã]]s, em uma relação que se estende durante mais de trinta anos, assim como a evacuação de familiares de Osama bin Laden organizada pelo governo de George W. Bush depois dos ataques de 11 de setembro. Sesem bemsubmetê-los quea essaqualquer relaçãoforma de negóciosinterrogatório.<ref entrename="nytimes" os/><ref clãsname="bbc" Bush e Bin Laden não seja discutida, a mesma não é amplamente conhecida./>
 
O filme avança para examinar o registro de serviço de George W. Bush na Guarda Nacional Aérea. Moore afirma que a empresa petrolifera [[Arbusto Energy]] de Bush foi parcialmente financiada pelos sauditas e pela família de Bin Laden, por intermédio de [[James R. Bath]].<ref name="nytimes">{{citar web|URL=http://www.nytimes.com/2004/05/17/movies/a-film-to-polarize-along-party-lines.html|título=A Film to Polarize Along Party Lines|autor=|data=17 mai 2004|publicado=The New York Times|acessodata=}}</ref> Moore afirma que estes conflitos de interesses sugerem que a administração de Bush não trabalha para os melhores interesses dos americanos.
A partir daí, o filme dá pistas sobre as verdadeiras razões que têm impulsionado o governo Bush a invadir o [[InvasõesGuerra do Afeganistão (2001-presente)|Afeganistão]] em [[2001]] e [[guerra do Iraque|Iraque]] em [[2003]], ações que, segundo Moore, correspondem mais à proteção dos interesses das indústrias petrolíferas norte-americanas do que ao desejo de libertar os respectivos povos ou evitar potenciais ameaças. O documentário insinua que a guerra com o Afeganistão não teria como principal objetivo capturar os líderes da [[Al Qaeda]] e, sim, favorecer a [[Gasoduto Turcomenistão-Afeganistão-Paquistão-Índia|construção de um oleoduto]]<ref name="bbc" >{{citar web|URL=http://news.bbc.co.uk/2/hi/entertainment/3722769.stm|título=Review: Fahrenheit 9/11|autor=|data=|publicado=BBC|acessodata=}}</ref>, e que o Iraque não era, no momento da invasão, uma ameaça real para os Estados Unidos, senão uma fonte potencial de benefícios para as empresas norte-americanas.
 
Moore afirma que o governo Bush induziu um clima de medo entre a população norte-americana através da mídia de massa. Moore, em seguida, descreve os esforços de antiterrorismo, incluindo supostas infiltrações de grupos pacifistas no governo e outros eventos, e a assinatura do [[USA PATRIOT Act]].
 
== Prêmios ==
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}}
<small>'''Tradução''': "Quentin me sussurrou ao ouvido: «Queremos que saiba que não tem ganhado este título por sua mensagem política. Aqui não damos prêmios políticos. Alguns de nós não têm uma posição política definida. Premiamos a arte de fazer cinema. Isso é o que tem outorgado este prêmio e quero que saiba como companheiro cineasta»".</small>
 
{{referências}}
 
== {{Ligações externas}} ==