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A '''Batalha do Monte das Tabocas''', foi a primeirafruto da [[Guerra da Restauração]] e recuperação do território [[Ultramar|ultramarino]] do [[Império Português]] por [[Portugal]], sendofoi travada entre as forças da Conpanhia da Índias Ocidentais dosos [[Países Baixos|neerlandeses]] e ao milícia[[exército]] formado pelos [[portugueses]] e [[luso-brasileirabrasil]]eiros.
{{Info/Batalha
| cores = background:#ffccaa;color:#2222cc;
| nome_batalha= Tabocas
| conflito = [[Guerra Luso-Holandesa]], [[Guerra da Restauração]]
|data= [[03 de agosto]] de [[1645]]
| local = [[Monte das Tabocas]], estado de Pernambuco ([[Brasil colonial]])
| resultado = Vitória luso-brasileira
| combatente1 = <center>[[Ficheiro:Flag Portugal (1640).svg|borda|50px]]<br /><center>'''[[Império Português|Reino de Portugal]]'''
| combatente2 = <center>'''[[WIC]]'''<br />[[Ficheiro:Prinsenvlag.svg|45px]]<br />[[República das Sete Províncias Unidas]]
| comandante1 = [[João Fernandes Vieira]] <br />[[Antônio Dias Cardoso]]
| comandante2 = [[Hendrick Haus]]
| for1 = 1.050 homens, 230 armas de fogo.
| for2 = 1.700 homens, 1.500 armas de fogo.
| baixas1 = 28 mortos
| baixas2 = 370 mortos
}}
 
A batalha ocorreu no [[monte das Tabocas]], na [[capitania de Pernambuco]], a [[3 de Agosto]] de [[1645]], sendo nossavencedoras primeiraas vitóriaforças pela restauraçãoluso-brasileiras. Essa batalha viria a marcar o início da retirada definitiva dos neerlandeses da [[região Nordeste do Brasil]].
A '''Batalha do Monte das Tabocas''' foi a primeira da [[Guerra da Restauração]] e recuperação do território [[Ultramar|ultramarino]] do [[Império Português]] por [[Portugal]], sendo travada entre as forças da Conpanhia da Índias Ocidentais dos [[Países Baixos|neerlandeses]] e a milícia [[luso-brasileira]].
 
A batalha ocorreu no [[monte das Tabocas]], na [[capitania de Pernambuco]], a [[3 de Agosto]] de [[1645]], sendo nossa primeira vitória pela restauração. Essa batalha viria a marcar o início da retirada definitiva dos neerlandeses da [[região Nordeste do Brasil]].
 
Segue um resumo baseado na descrição da batalha de Diogo Lopes Santiago, um escritor documentarista da guerra:
 
À frente de 1.500 soldados práticos e escolhidos, armados com arcabuzes e mosquetes, além dos índios tapuias seus partidários, chegou o coronel Henrique Hus por volta do meio-dia tão confiante da vitória que lhe faltou cuidados na batalha.
Quando o inimigo fazia a travessia do rio, trinta dos nossos, espalhados pelos matos, dispararam suas armas de fogo e foram recuando, subindo pela trilha natural que leva ao alto do monte, ao longo da qual estavam montadas três emboscadas no tabocal (bambuzal gigante) de 50 pés de largura que margeia a subida.
No sopé do monte um capitão inimigo fez sinal de parada e ordenou uma grande carga de mosquete como que prevendo haver perigo por trás daquela mata. Seguiu-se a isso o som das caixas e os gritos dos tapuias, mais parecendo que já festejavam a vitória.
Pela trilha os soldados de Dias Cardoso foram disparando e sumindo, provocando os holandeses, que correram enfurecidos a subida tão determinados que suportaram duas danosas cargas das primeiras emboscadas, recuando apenas na última por ser a maior e por temerem que a subida fosse toda de emboscadas.
Reagruparam-se em três esquadrões na campina entre o rio e o sopé do monte, enquanto nossos tiros não cessavam de dentro dos matos, sem que eles pudessem ver a procedência, conhecendo apenas os golpes.
Inflamado de coragem para o combate, à frente de 400 homens, portando espada e um pequeno escudo redondo no braço, João Fernandes Vieira desceu ladeira para enfrentar o inimigo na campina quando Dias Cardoso saiu a impedi-lo, argumentando que sua morte ali seria a ruína da rebelião.
No meio da tarde, os holandeses voltaram a tentar subir, dessa vez invadindo o tabocal, onde sofreram tanta perda de gente que recuaram sem demora.
Retomados de ânimo, voltaram a tentar o alto e, com grande custo, conseguiram ganhar as emboscadas, e parecendo ali tudo estar perdido.
Percebendo isso, Vieira desceu com sua gente sobre os inimigos que já haviam destruído a barreira defensiva. Trinta negros alistados em troca da alforria, com lanças de pontas tostadas, bem como o restante da gente, mestiços em sua maioria, com facões e velhas espadas, reunidos em torno de Vieira, avançaram com fúria sobre o inimigo, que este foi forçado a descer de volta à campina, isso quando já anoitecia.
Aproveitando-se da escuridão e da forte chuva que caía o Coronel Hus ordenou a retirada, deixando muitas carroças de feridos pelo caminho.
 
 
[[File:Emboscadas.jpg|thumb|Tentativas holandesas de atravessar a barreira de bambus onde foram armadas três emboscadas.]]
 
[[File:Retirada.jpg|thumb|Última tentativa inimiga ao anoitecer e retirada sob chuva durante a noite.]]
 
[[File:Fernandes Vieira.jpg|thumb|Fernandes Vieira]]
 
==Bibliografia==
Santiago, Diogo Lopes. História da Guerra de Pernambuco (...), 1654.
 
== {{Ver também}} ==
* [[Invasões holandesas do Brasil]]
* [[Batalha dos Guararapes]]
 
{{esboço-mil}}