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|bandeira = Flag of Lima.svg
|brasão = Coat of arms of Lima.svg
|imagem = Lima, Peru - Plaza de ArmasLima_SPOT_1048.jpg
|legenda = PlazaRegião Metropolitana de ArmasLima
|região = Província de Lima
|fundação = {{Dtlink|18|1|1535|idade}}
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Em [[1746]], um forte sismo danificou severamente Lima e destruiu [[Callao]], obrigando a um esforço de reconstrução em massa pelo vice-rei [[José Manso de Velasco]].<ref>Walker, "The upper classes", pp. 53–55.</ref> Na segunda metade do [[século XVIII]] Lima resultou afetada pelas [[Reformas Borbônicas]] já que perdeu o monopólio sobre o comércio externo e seu controle sobre a importante região mineradora do [[Alto Peru]].<ref>Ramón, "The script", pp. 173–174.</ref> <ref>Anna, ''Fall of the royal government'', pp. 4–5.</ref> Este debilitamento econômico levou a elite da cidade a depender dos cargos outorgados pelo governo do vice-reino e pela Igreja e portanto se mostrou reticente a apoiar a independência.<ref>Anna, ''Fall of the royal government'', pp. 23–24.</ref> A dependência de elites para cargos no incentivo do governo freio corrupção desenvolvimento colonial em grande escala da cidade, a venda de cargos públicos foi recentemente abolida em 1812.<ref>{{cita web |http://www.revistaideele.com/ideele/content/jueces-y-corrupci%C3%B3n-en-el-per%C3%BA-una-mirada-hist%C3%B3rica|título=|formato=PDF |fechaacceso=24 de julio de 2012 |autor= |fecha= |editorial=revistaidele |idioma=espanhol |cita=}}</ref>
 
 
Uma expedição combinada de patriotas [[Argentina|argentinos]] e [[chile]]nos dirigidos pelo general [[José de San Martín]] desembarcou ao sul de Lima em [[1820]], mas não atacou a cidade. Enfrentado um bloqueio naval e a ação de guerrilhas em terra firme, o vice-rei [[José de la Serna e Hinojosa]] foi forçado a evacuar a cidade em julho de [[1821]] para salvar o exército realista.<ref>{{cita web |>Anna, ''Fall of the royal government''|título= pp. 176–177.|formato=PDF |fechaacceso=24 de julio de 2012 |autor= |fecha= |editorial=revistaidele |idioma=espanhol |cita=}}</ref>Temendo um levantamento popular e carecendo de meios para impor a ordem, o conselho da cidade convidou [[San Martín]] a entrar em Lima e assinou uma declaração de independência a seu pedido.<ref>Anna, ''Fall of the royal government'', pp. 178–180.</ref> No entanto, a guerra não tinha acabado e, nos dois anos seguintes, a cidade mudou de mãos muitas vezes.
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=== Época republicana ===
[[Ficheiro:Unionstreet-1930s.jpg|thumb|280px|A [[Jirón de la Unión]] foi a via mais importante de Lima durante a primeira metade do século XX.]]
 
[[Ficheiro:Limc1860.jpg|thumb|280px|Catedral e praça maior de Lima em 1860.]]
 
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Em 1894-1895 ocorre a terceira guerra civil peruana. A 16 de março de 1895, [[Nicolás de Piérola]], chefe da revolta, ordenou o ataque à cidade. Seu exército foi dividido em três seções para atacar simultaneamente o Lima Norte, Central e do Sul. Após três dias de batalhas insurgentes tomaram Lima e saqueado durante os dias de ds. Os confrontos ocorreram mais de mil mortos. Corpos estava nas ruas e nos hospitais. A decomposição dos corpos, desencadeou uma epidemia. A situação foi agravada Lima não tinha saneamento básico, sem esgoto, sem água corrente nem um sistema de hospitais. Com Piérola assumindo o poder e o inicio do que se denominou a república aristocrática.<ref>Guerra, Margarita: Historia General del Perú. La República Aristocrática. Tomo XI. Primera Edición. Editor Carlos Milla Batres. Lima, Perú, 1984</ref>
 
No início do [[século XX]], após o saque ea nova guerra civil, Lima iniciou um processo de reconstrução., Nono entanto a construção se tornou improvisada e desordenada. Nos anos [[1930]] Lima não possuía serviços básicos, o principal meio de transporte era a carroça e para iluminar as ruas ainda estão usando velas como na era colonial.<ref>Basadre 1998, pp. 2222-2223, Lima contemporanea, 1910-1990, editorial Sotoreal.</ref> Em 1937 começa a remodelação da [[Casa de Pizarro|Palácio de Gobierno]] e a [[Municipalidad Metropolitana de Lima|Casa Municipal]], fortemente danificadas pelos terremotos. Entre 1941 e 1942 a guerra peruano-equatoriano desenvolvido, a guerra causou a escassez em todo o Peru, e teve vários saques de lojas em Lima, o estado de sítio foi decretado na cidade por 30 dias durante o qual 52 pessoas foram mortas em confrontos com a polícia.<ref>Anna, Timothy (1979). La caída del gobierno real en el Perú. Lincoln: University of Nebraska Press. pp 179</ref>Em [[1951]] o primeiro estádio de futebol do país abre, o [[Estádio Nacional do Peru|Estádio Nacional]].
 
Nos anos [[1960]] deu-se início a imigração em massa de pessoas do interior do país, produzindo um crescimento exponencial da população na capital e a consequente expansão urbana descontrolada, produto principalmente do [[êxodo rural]] e migração urbana. As novas populações construíram as suas habitações em terrenos próximos ao centro, os quais se utilizavam até aí como zona agrícola, novos assentamentos não tinham infra-estrutura ou pavimento ou esgoto. Os distritos de [[Lince (distrito)|Lince]], [[La Victoria (distrito)|La Victoria]] para o sul; [[Breña (distrito)|Breña]] e [[Pueblo Libre (distrito de Lima)|Pueblo Libre]] para o oeste; [[El Agustino (distrito)|El Agustino]], [[Ate (distrito)|Ate]] e [[San Juan de Lurigancho (distrito)|San Juan de Lurigancho]] para o leste e [[San Martín de Porres (distrito)|San Martín de Porres]] e [[Comas (distrito)|Comas]] ao norte. Lima, em 1963, incorpora iluminação elétrica e começar a pavimentar as grandes avenidas. Em [[1976]] se criou ''Villa el Salvador'' (atual [[Villa El Salvador (distrito)|distrito de Villa El Salvador]]) localizada a trinta quilômetros do centro da cidade e atualmente integrada na área metropolitana.
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=== [[Século XXI]] ===
Depois de uma década sob o regime de [[Alberto Fujimori]], em 2001, Lima recebe a sua autonomia, apela para as eleições municipais que dão agandor Luis Castañeda Lossio. Durante seu governo municipal tem sido criticado pela inclusão de seu nome e imagem em grande parte do trabalho realizado para fins políticos.<ref>http://www.larepublica.pe/02-01-2011/castaneda-justifica-placas-con-su-nombre?t=1294036628#comment-370357</ref><ref>http://elcomercio.pe/politica/692047/noticia-castaneda-defiende-paneles-su-nombre-obras-municipales-asi-se-sabe-quien-hizo</ref>Lima tem cerca de 9,2 milhões de habitantes (cerca de um terço da população peruana).Existem esforços pela total recuperação do [[Centro histórico de Lima|centro histórico da cidade]].

Em dezembro de 2012 saques irromperam em várias lojas em Lima, em poucos dias a propagação saques de grandes cidades e depois em todo o país<ref>http://trome.pe/actualidad/1488397/noticia-alcalde-callao-se-ha-controlado-intentos-saqueos</ref><ref>http://trome.pe/actualidad/1488364/noticia-twitteros-reportan-saqueos-varios-mercados-lima</ref><ref>http://trome.pe/actualidad/1487969/noticia-intento-saqueo-avenida-huancavelica</ref>

Lima é a segunda cidade mais perigosa da América.<ref>http://www.inforegion.pe/seguridad/147529/lima-es-la-segunda-ciudad-mas-insegura-de-america/</ref><ref>http://peru.com/actualidad/mi-ciudad/peru-mas-inseguro-continente-y-lima-mas-peligrosas-video-noticia-108028</ref>
 
Foi incluída em [[2008]], pela ''World Cities Study Group and Network'' (GaWC) juntamente com [[Miami]], [[Boston]], [[Bangalore]] e [[Berlim]]<ref>{{Citar web |url=http://www.lboro.ac.uk/gawc/world2008t.html |titulo=GaWC - The World According to GaWC 2008<!-- Titulo gerado automáticamente -->|acessodata= [[28 de abril]] de [[2010]] }}</ref>.O atual prefeito é Susana Villaran.
 
== Geografia ==
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== Economia ==
 
Lima é o centro [[economia|econômico]] do país. A [[Região Metropolitana de Lima|Grande Lima]] tem cerca de 7.000 lojas, é responsável por mais de 70% a [[indústria]]do Peru. As principais [[indústria]]s são os, [[Indústria agro-alimentar|alimentos]], [[Indústria química|tintas]] e [[Indústria têxtil|têxteis]]o último sector está em crise profunda desde 2008.<ref>{{citar web |url=>http://elcomercio.pe/economia/272565/noticia-buscando-salidas-crisis-sector-textil-confecciones|titulo=-buscando-salidas-crisis-sector-textil-confecciones}}</ref><ref>http://www.expreso.com.pe/noticia/2012/06/11/industria-textil-es-la-que-mas-sufre-por-crisis-global</ref>. Por outro lado, a cidade sofre consideravelmente com a [[poluição]], provocada por milhares de veículos, principalmente a frota circulante mais antiga. Foi classificadaincluída comoem uma[[2008]], daspela 50''World melhoresCities cidadesStudy paraGroup fazerand negóciosNetwork'' da(GaWC) Américajuntamente Latinacom [[Miami]], [[Boston]], [[Bangalore]] e em [[2009Berlim]]<ref>{{citarCitar web |url=http://noticiaswww.terralboro.comac.bruk/internagawc/0,,OI4406168-EI8177,00world2008t.html|publicado=Terra |titulo=GaWC Cidades- paraThe investirWorld naAccording Américato LatinaGaWC 2008<!-- Titulo gerado automáticamente -->|dataacessodata=29 [[28 de abril]] de [[2010]] }}</ref>.O atual prefeito é Susana Villaran.
 
O [[Produto interno bruto]] (PIB) de Lima representa cerca de 48% do PIB do Peru. Abriga quase todas as grandes empresas nacionais, estrangeiras, bancos e companhias de seguros do país. A [[Bolsa de Valores de Lima]] foi fundada em [[1860]] como "Bolsa de Comércio de Lima" em [[1971]]. A região metropolitana tem uma relação centro-periferia forte. Desde a entrada em vigor do acordo do livre comércio em 2010, a indústria têxtil e do vestuário está em crise, cerca de 14.000 empresas fecharam as portas, porque eles não podiam pagar suas dívidas ou competir. Devido a isso, estima-se que em 2013 30 mil empregos serão perdidos em Lima<ref>{{citar web |url=http://www.larepublica.pe/23-08-2013/se-perderian-30-mil-empleos-por-el-ingreso-de-ropa-china|publicado=Larepublica.pe|titulo=se perderian 30 mil empleos por el ingreso de ropa china}}</ref>
 
O [[Produto interno bruto]] (PIB) de Lima representa cerca de 48% do PIB do Peru. Abriga quase todas as grandes empresas nacionais, estrangeiras, bancos e companhias de seguros do país. A [[Bolsa de Valores de Lima]] foi fundada em [[1860]] como "Bolsa de Comércio de Lima" em [[1971]]. A região metropolitana tem uma relação centro-periferia forte. Desde a entrada em vigor do acordo do livre comércio em 2010, a indústria têxtil e do vestuário está em crise, cerca de 14.000 empresas fecharam as portas, porque eles não podiam pagar suas dívidas ou competir. Devido a isso, estima-se que em 2013 30 mil empregos serão perdidos em Lima<ref>http://www.larepublica.pe/23-08-2013/se-perderian-30-mil-empleos-por-el-ingreso-de-ropa-china</ref>
 
=== Comércio ===
 
[[Ficheiro:Chinatown Lima Peru.jpg|thumb|270px|direita|[[Shopping]] em Chinatown.]]
O Mercado Central, um mercado de frutas e vegetais, se localiza no centro de Lima, entre o Huallaga e Ucayali, é um dos maiores mercados a céu aberto da cidade. Nos alrededores deste mercado é comum encontrar camelôs oferecendo quase de tudo. O Mercado Índio em Miraflores, o Centro San Miguel, o Centro Artesanal Carabaya e o Centro Artesanal Santo Domingo oferecem uma grande variedade de artesanato peruano .
 
A venda ambulante é um problema grave na cidade, existem cerca de 65.000 bancas de rua onde se vende de tudo, desde roupas, drogas, animais em extinção para armas.<ref>Sotomayor Enrique: La problemática urbana, Enciclopedia Temática del Perú. Empresa Editora El Comercio S.A. Lima, 2004</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.frecuencialatina.com/90/noticias/centro-de-lima-comercializan-mascotas-y-especies-exoticas-clandestinamente |titulo=comercio clandestino en Lima|acessodata= [[1 de abril]] de [[2012]] }}</ref>.