Hispânia Tarraconense: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 223:
De Augusto até [[Nero]], as intervenções imperiais permitiram a regularização dos velhos caminhos pré-romanos e a sua conversão em vias perfeitamente sinalizadas, que articularam o território provincial, e permitiram aos seus habitantes o contato com a cultura romana - o [[latim]] transforma-se na língua comum provincial depressa, e falava-se já quase exclusivamente em meados do {{séc|I}}- e o acesso a circuitos econômicos mais desenvolvidos, com economia monetária e a chegada de produtos de importação, como cerâmicas de luxo Aretinas sob Augusto e Tibério ou ''Terra Sigillata Subgálica'' entre [[Calígula]] e Vespasiano.
 
Os resultados do trabalho imperial na província foram os de uma progressiva pacificação, somente rota sob Nero com um conato de rebelião dos Astures, facilmente sufocada pelo ''[[primus pilusprimipilo]]'' da Legio VI ''Victrix'', o que permitiu reduzir progressivamente a guarnição legionária da província. Assim, sob Calígula e [[Cláudio]], a Legio IV ''Macedonica'' foi deslocada em 42-43 para a ''Germania'', e sob Nero, em 63 a [[Legio X Gemina|Legio X ''Gemina'']] foi enviada à Panônia.
 
Em 68, a província era governada por [[Galba|Servio Sulpicio Galba]], que foi convidado por ''[[Caio Júlio Víndice]]'' desde a [[Gália Narbonense]] a se sublevar contra Nero, o que Galba fez enquanto teve notícia de que Nero decidira a sua morte, e utilizou como coartada, segundo relata [[Suetônio]], um [[oráculo]] de uma jovem vidente de dois séculos antes, que profetizava que o novo senhor do mundo sairia de Clúnia.<ref>SUETONIO, ''Vit. Galb.'' 9-10.</ref>