Infarto: diferenças entre revisões

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O '''infarto''' ou '''enfarte''' é a consequência máxima da falta de oxigenação de um órgão ou parte dele.<ref>Braunwald, Tratado de Cardiologia 8e. edição espanhola, Elsevier, 2009 ISBN-13: 978-8480863766</ref>
Quando existe uma lesão arterial que diminua a irrigação de um órgão, este órgão passa a sofrer de [[isquémia]]. Se o problema arterial não for resolvido rapidamente então dá-se o que se chama de "enfarte" - as células morrem. Assim, enfarte é sinónimo de [[necrose]]. Quando o enfarte não atinge todo um órgão, a zona de necrose está rodeada por uma zona de isquémia onde a diminuição do fluxo arterial põe as células em sofrimento, mas não é suficientemente grave para provocar necrose. O infarto do miocárdio ocorre quando parte desse músculo cardíaco deixa de receber sangue pelas artérias coronárias que os nutrem. Quando isso acontece, a parte do músculo que não é eliminada deixa de funcionar, o que pode levar a pessoa a morte.{{carece de fontes}}
Os órgãos mais acometidos por esta complicação são o [[miocárdio]] e [[cérebro]] (ver artigos detalhados: [[Infarto agudo do miocárdio|Enfarte cardíaco]] e [[Acidente vascular cerebral|AVC]]), no entanto qualquer órgão do corpo humano pode ser alvo deste problema. Por exemplo, numa [[oclusão intestinal]] por aderências, as aderências provocam uma torsão de uma ansa intestinal, comprometendo a sua circulação, levando primeiro a isquémia e depois necrose com rotura da ansa e a [[peritonite]] concomitante. Outro exemplo seria o caso muito raro numa cirurgia da aorta abdominal, na qual uma complicação levaria a um [[Infarto medular|infarto medular]].