Ídolo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Remoção considerável de conteúdo Editor Visual
bot: revertidas edições de 189.83.188.71 ( modificação suspeita : -24), para a edição 39738095 de Vanthorn
Linha 1:
{{Sem-fontes|data=julho de 2011| angola=| arte=| Brasil=| ciência=| geografia=| música=| Portugal=| sociedade=|1=|2=|3=|4=|5=|6=}}
 
Um '''ídolo''' (do [[língua grega antiga|grego antigo]] εἴδωλον, "simulacro", derivado de εἶδος, "aspecto", "figura") é, originalmente, um objeto de adoração que representa materialmente uma entidade [[espírito|espiritual]] ou [[deus|divina]], e frequentemente é associado a ele poderes sobrenaturais, ou a propriedade de permitir uma comunicação entre os mortais e o outro mundo. A [[idolatria]] é, portanto, a prática de adoração de ídolos.
Um '''ídolo''' na atualidade, especialmente após os avanços tecnológicos do [[século XX]] que permitiram maior acesso da pessoa comum a trabalhos de artistas, políticos, e personalidades importantes, o termo "ídolo" expandiu-se da esfera divina para a esfera humana. É lugar comum a menção de pessoas famosas ou de destaque em sua área de atuação profissional como "ídolos", personalidades que se tornam, ou através da aclamação popular espontânea, ou através da atuação direta da própria [[mídia]], objeto de adoração e devoção não religiosa.
 
Um '''ídolo''' naNa atualidade, especialmente após os avanços tecnológicos do [[século XX]] que permitiram maior acesso da pessoa comum a trabalhos de artistas, políticos, e personalidades importantes, o termo "ídolo" expandiu-se da esfera divina para a esfera humana. É lugar comum a menção de pessoas famosas ou de destaque em sua área de atuação profissional como "ídolos", personalidades que se tornam, ou através da aclamação popular espontânea, ou através da atuação direta da própria [[mídia]], objeto de adoração e devoção não religiosa.
 
==História==
Ídolos religiosos são produzidos desde o princípio da humanidade, ou pelo menos acredita-se que tenha sido como tal baseado nas estatuetas encontradas por arqueólogos de figuras humanóides com características físicas exageradas, ou híbridos entre figuras humanas e animais. De qualquer modo, no princípio da [[civilização]], a existência de ídolos de pedra representando deuses era corriqueira, não se restringindo a templos, mas também presentes em casas, tumbas e locais públicos.
[[veneração de imagens]], legitimada pelo [[Segundo Concílio de Nicéia]], não pode ser confundida com [[idolatria]]. As imagens, para eles, são meras representações daqueles a quem as orações são direcionadas, servindo para despertar a fé, concentrar a atenção e afervorar a piedade. Seriam como fotos de um ente querido.
 
O desenvolvimento do [[monoteísmo]] no [[Oriente Médio]] coincidiu com o declínio das práticas idólatras, condenadas por religiões como o [[judaísmo]], e posteriormente pelo [[cristianismo]] e [[islamismo]]. Entretanto, a prática da adoração de ídolos religiosos esteve longe de desaparecer, sendo ainda uma prática essencial em religiões [[Ásia|asiáticas]] como o [[hinduísmo]], [[África|africanas]] ou afro-americanas, como o [[candomblé]], e em várias culturas nativas da [[América]] e da [[Oceania]].
 
A questão da [[veneração de imagens]] já foi motivo de muita controvérsia. As denominações [[Protestantismo|protestantes]] afirmam que, na [[Europa]], o [[catolicismo]] substituiu as religiões [[paganismo|pagãs]] ao longo da [[Idade Média]], conservando a prática da adoração de ídolos e adaptando-a ao novo sistema religioso. Dizem os adeptos da ''[[Reforma]]'' que ao invés de imagens de deuses, passou-se a manufaturar imagens de santos cristãos, atribuindo-se a eles mais ou menos as mesmas funções dos ídolos pagãos.
Já os [[catolicismo|católicos]] e [[Igreja Ortodoxa|ortodoxos]] afirmam que a [[veneração de imagens]], legitimada pelo [[Segundo Concílio de Nicéia]], não pode ser confundida com [[idolatria]]. As imagens, para eles, são meras representações daqueles a quem as orações são direcionadas, servindo para despertar a fé, concentrar a atenção e afervorar a piedade. Seriam como fotos de um ente querido.
 
O ídolo tem uma função, que actua como estímulo de uma qualquer tarefa ou simples acto que se procura realizar. O ídolo é motivo de se querer conhecer e identificar aquilo ou aqueles que realizam o nosso virtual esforço real, em vez de nós próprios; ou sem que tenhamos de despender mais energia, mais força, mais atenção, mais inteligência e mais conhecimento, para atingirmos o objectivo que ansiamos atingir com sucesso.