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'''Quinto Fábio Pictor''' foi um [[pretor]] em [[189 a.C.]], foi indicado para governador da [[Sardenha e Córsega]], mas não pode assumir o cargo pois era ''[[flamenflâmine QuirinalisQuirinal]] (''flamen Quirinalis''). Tentou renunciar, mas foi impedido pelo Senado. Morreu em [[166 a.C.]].<ref name="william.smith.pictor.6">[[William Smith (lexicógrafo)|William Smith]], ''6. Q. Fabius Pictor'' [http://www.ancientlibrary.com/smith-bio/2698.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref><ref name="morte" group="Nota">O texto de William Smith traz 167 a.C. como o ano de sua morte, mas este ano não é o ano do consulado de Marcelo e Galo.</ref>
== Família ==
De acordo com William Smith, ele era provavelmente filho do historiador [[Quinto Fábio Pictor]],<ref name="william.smith.pictor.6" /> filho de [[Caio Fábio Pictor (cônsul 269 a.C.)|Caio Fábio Pictor]], cônsul em [[269 a.C.]].<ref name="william.smith.pictor.5">[[William Smith (lexicógrafo)|William Smith]], ''5. Q. Fabius Pictor''</ref> O [[Convenção romana de nomes|''cognomen''cognome]] ''Pictor'' (pintor) vem de seu bisavô,<ref name="william.smith.pictor.2">[[William Smith (lexicógrafo)|William Smith]], ''2. C. Fabius Pictor''</ref> [[Caio Fábio (pintor)|Caio Fábio Pictor]],<ref name="william.smith.pictor.1">[[William Smith (lexicógrafo)|William Smith]], ''1. C. Fabius Pictor''</ref> que, apesar de pertencer a uma família que teve vários cônsules, sumo pontífices e vários triunfos, se distinguiu por pintar um muro de um templo.<ref name="valerio.maximo.8.14.6">[[Valério Máximo]], ''Factorum dictorum memorabilium'', Livro VIII, Capítulo 14 ''O amor da glória. Exemplos romanos'', 6 [http://remacle.org/bloodwolf/historiens/valere/livre8.htm <nowiki>{{fr}}</nowiki>] [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/L/Roman/Texts/Valerius_Maximus/8*.html#14.6 <nowiki>{{la}}</nowiki>]</ref>
== Carreira ==
Em [[189 a.C.]],<ref name="william.smith.pictor.6" /> no ano do consulado de [[Marco Fúlvio Nobilior]] e [[Cneu Mânlio Vulso]], Pictor, que já era ''[[flamenflâmine QuirinalisQuirinal]]'', foi eleito pretor.<ref name="livio.37.47">[[Tito Lívio]], ''História de Roma'',37.47 [http://mcadams.posc.mu.edu/txt/ah/Livy/Livy37.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> Os cônsules decidiram sortear quem governaria cada província, e a [[Sardenha e Córsega]] foi sorteada para Pictor.<ref name="livio.37.50">[[Tito Lívio]], ''História de Roma'',37.50</ref> [[Públio Licínio Crasso Dives (cônsul em 205 a.C.)|Públio Licínio]], o [[pontifexpontífice maximusmáximo]] (''pontifex maximus''), impediu Pictor de ir para seu novo comando, pois ele tinha que cumprir funções sagradas em Roma. Após um longo debate, os argumentos religiosos prevalesceramprevaleceram, e o ''flamenflâmine quirinalis''Quirinal foi obrigado a se submeter ao ''pontifexpontífice maximus''máximo. Pictor, o pretor, tentou renunciar, mas foi impedido pelo [[Senado Romano|Senado]].<ref name="livio.37.51">[[Tito Lívio]], ''História de Roma'',37.51</ref>
Ele morreu em [[166 a.C.]],<ref name="morte" group="Nota" /> no ano do consulado de [[Marco Cláudio Marcelo (cônsul em 166 a.C.)|Marco Cláudio Marcelo]] e [[Caio Sulpício Galo]], enquanto ainda era ''flamenflâmine quirinalis''quirinal.<ref name="livio.45.44">[[Tito Lívio]], ''História de Roma'',45.44 [http://mcadams.posc.mu.edu/txt/ah/Livy/Livy45.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref>
== Herdeiro ==
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