Privatização da Telebrás: diferenças entre revisões

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A '''privatização da Telebrás''' ocorreu por meio de [[leilão]] em [[29 de julho]] de [[1998]] na [[Bolsa de Valores do Rio de Janeiro]], sendo a maior [[privatização]] ocorrida no [[Brasil]], arrecadando R$ 22,058 bilhões pelos 20% das ações em poder do governo na época.<ref name=autogenerated2>{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u427127.shtml |titulo=Folha Online - Dinheiro - Saiba como foi a privatização da Telebrás em 1998 - 29/07/2008<!-- Titulo gerado automáticamente -->|acessodata= [[2 de Abril]] de [[2010]] }}</ref><ref name=PRIVATELE>{{Citar web |url=http://veja.abril.com.br/290798/p_102.html|titulo= 13.500.000.000 - esse é o preço da Telebrás - 2008|acessodata= [[08 de junhol]] de [[2010]] }}</ref><ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u70994.shtml Folha Online - Dinheiro - Entenda o que foi vendido no leilão da Telebrás - 29/07/2003]</ref>
 
O modelo utilizado para a privatização foi concebido por [[Sérgio Motta]], que ocupava o cargo de [[Ministério das Comunicações (Brasil)|Ministro das Comunicações]], mas faleceu meses antes do leilão, quando foi substituído por [[Luiz Carlos Mendonça de Barros]].<ref name=autogenerated2 />
 
Antes da privatização, era necessário entrar em uma lista de espera de dois a cinco anos para adquirir uma linha, pagando antecipadamente quase mil e duzentos reais. Muitas localidades do Brasil não tinham nem previsão de obter o serviço.<ref name=autogenerated4>{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u70988.shtml |titulo=Folha Online - Dinheiro - Privatização das teles foi seguida por escândalos - 29/07/2003<!-- Titulo gerado automáticamente -->|acessodata= [[2 de Abril]] de [[2010]] }}</ref> Após o processo, houve investimentos da ordem de 100 bilhões de reais pelo setor privado, que modernizou e universalizou a posse de uma linha telefônica fixa ou celular. Porém, houve aumento significativo nas tarifas dos serviços de telefonia, que chegaram a ficar mais de 5 vezes mais caras, para pagar esse investimento, além de explodirem as reclamações de usuários em relação aos serviços prestados e aos sistemas de atendimento por telefone, o que é justificado pelo aumento do número de usuários.<ref>http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u70992.shtml</ref>
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== Escândalo dos grampos ==
Algumas semanas após a privatização, foram divulgadas conversas telefônicas obtidas por gravações ilegais em telefones do [[BNDES]] que indicavam que fora articulado um favorecimento para que o grupo liderado pelo Banco Opportunity adquirisse a Tele Norte Leste.<ref name=autogenerated4 /> A repercussão do caso levou à queda do Ministro das Comunicações, [[Luiz Carlos Mendonça de Barros]], do presidente do [[BNDES]], [[André Lara Resende]] e de diretores do [[Banco do Brasil]] (como o diretor da área externa, [[Ricardo Sérgio de Oliveira]]) e o presidente da [[Previ]], Jair Bilachi.<ref name=autogenerated4 /> Em uma das conversas, Mendonça de Barros diz a Bilachi que é importante que a Previ forme um consórcio com o Opportunity e que o ministério ajudará no que for preciso, ao passo que Bilachi diz que vai tratar do assunto com Ricardo Sérgio. Ficou claro que Ricardo Sérgio era quem realmente mandava na Previ, sendo seu presidente, Jair Bilachi, mera figura decorativa.<ref>{{Citar web |url=http://veja.abril.com.br/091298/p_055.html |titulo=Veja 09/12/98<!-- Titulo gerado automáticamente -->|acessodata= [[2 de Abril]] de [[2010]] }}</ref> O próprio ministro pede a Ricardo Sérgio que o Banco do Brasil dê uma carta de fiança ao [[Banco Opportunity|Opportunity]] e também deixa claro que os consórcios criados para a disputa eram todos sendo montados com a participação do BNDES.<ref name=autogenerated3 />
 
== Ver Tambémtambém ==
*[[Privatização no Brasil]]
*[[Constituição brasileira de 1988]]<ref>[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Constituição brasileira de 1988]</ref>
*[[Código Brasileiro de Telecomunicações]]
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{{Telecomunicações Brasileiras}}
 
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