Navalha de Ockham: diferenças entre revisões

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A Navalha de Occam defende a [[intuição]] como ponto de partida para o conhecimento do [[universo]]. William de Ockham defende o princípio de que a natureza é por si mesma económica, optando invariavelmente pelo caminho mais simples. A origem desta tese pode ser traçada desde [[Duns Scot|John Duns Scotus]] ([[1265]]-[[1308]]), [[Robert Grosseteste]] ([[1175]]-[[1253]]), ou mesmo desde [[Aristóteles]].
 
William de Ockham, por outro lado, achava que a aplicação muito restrita desse princípio limitaria o poder de Deus (que deveria poder escolher um caminho mais complicado para alguns fenômenosfenómenos se assim desejasse). No entanto, Ockham defendia que o homem, nas suas teorias, deveria sempre eliminar conceitos supérfluos. Este princípio ficou conhecido como "navalha de Occam" a partir do [[século XIX]], através dos trabalhos de Sir William Hamilton.
 
O princípio chega a nós com a obra '''Ordinatio'''. Esta postulava que todo conhecimento racional tem por base a [[lógica]], de acordo com os dados proporcionados pelos sentidos. Uma vez que só conhecemos entidades palpáveis e concretas, nossos conceitos não passam de meios linguísticos para expressar uma ideia; portanto, precisam de comprovação através da realidade física.