Pensamento: diferenças entre revisões

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→‎Logosofia: Da quádrupla de classificação de pensamentos havia-se citado somente duas. Com a modificação atual, foi adicionada as outras duas faltantes.
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[[Imagem:Auguste Rodin - Grubleren 2005-02.jpg|right|thumb|200px| [[O Pensador]] de [[Auguste Rodin]].]]
{{portal-psicologia}}
'''Pensamento''' e '''pensar''' são, respectivamente, uma [[teoria das formas|forma]] de [[processo (ciência)|processo]] [[mental]] ou faculdade do sistema mental<ref name="lcm2">González Pecotche, Carlos Bernardo (2005). "Logosofia, Ciência e Método". Editora Logosófica, 11ª edição, Lição III.</ref>. Pensar permite aos seres [[modelo (abstrato)|modelarem]] o [[mundo]] e com isso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordo com suas [[meta]]s, [[plano]]s e [[desejo]]s. [[Palavra]]s que se referem a [[conceito]]s e processos similares incluem [[cognição]], [[senciência]], [[consciência]], [[ideia]], e [[imaginação]]. O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do [[espírito]] [[Homo Sapiens|humano]], pois através de imagens e ideias revela justamente a vontade deste.
 
= '''Pensamento''' e '''pensar''' são, respectivamente, uma [[teoria das formas|forma]] de [[processo (ciência)|processo]] [[mental]] ou faculdade do sistema mental<ref name="lcm2">González Pecotche, Carlos Bernardo (2005). "Logosofia, Ciência e Método". Editora Logosófica, 11ª edição, Lição III.</ref>. Pensar permite aos seres [[modelo (abstrato)|modelarem]] o [[mundo]] e com isso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordo com suas [[meta]]s, [[plano]]s e [[desejo]]s. [[Palavra]]s que se referem a [[conceito]]s e processos similares incluem [[cognição]], [[senciência]], [[consciência]], [[ideia]], e [[imaginação]]. O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do [[espírito]] [[Homo Sapiens|humano]], pois através de imagens e ideias revela justamente a vontade deste. =
O pensamento é fundamental no [[aprendizagem|processo de aprendizagem]] (vide [[Piaget]]). O pensamento é construto e construtivo do [[conhecimento]].
 
= O pensamento é fundamental no [[aprendizagem|processo de aprendizagem]] (vide [[Piaget]]). O pensamento é construto e construtivo do [[conhecimento]]. =
O principal veículo do processo de conscientização é o pensamento. A atividade de pensar confere ao homem "asas" para mover-se no mundo e "raízes" para '''aprofundar-se na realidade'''.
 
= O principal veículo do processo de conscientização é o pensamento. A atividade de pensar confere ao homem "asas" para mover-se no mundo e "raízes" para '''aprofundar-se na realidade'''. =
[[Etimologia|Etimologicamente]], pensar significa avaliar o peso de alguma coisa. Em sentido amplo, podemos dizer que o pensamento tem como missão tornar-se avaliador da realidade.
 
= [[Etimologia|Etimologicamente]], pensar significa avaliar o peso de alguma coisa. Em sentido amplo, podemos dizer que o pensamento tem como missão tornar-se avaliador da realidade. =
Segundo ''[[Descartes]]'' (1596-1650), filósofo de grande importância na [[história do pensamento]]:
 
= Segundo ''[[Descartes]]'' (1596-1650), filósofo de grande importância na [[história do pensamento]]: =
{{Cquote|''"A essência do homem é pensar''". (Por isso dizia): "''Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida, que afirma, que ignora muitas, que ama, que odeia, que quer e não quer, que também imagina e que sente''". (Logo quem pensa é consciente de sua existência) "''penso, logo existo''."}}
 
== Definição ==
 
= Reações representativas causadas por [[estímulo]]s de [[reações químicas]] internas ou factores ambientais externos. =
 
= Em linguagem comum, a palavra pensar cobre numerosas e diversas atividades psicológicas. É às vezes um [[sinônimo]] de "tender a acreditar", especialmente se não for com total confiança ("''Eu acho que vai chover, mas não tenho certeza''"). Outras vezes denota o grau de [[atenção]] ("''Eu fiz isso sem pensar''" ou qualquer coisa que esteja na [[consciência]], especialmente se isso se referir a alguma coisa fora do ambiente imediato ("''Isso me fez pensar na minha avó''"). =
 
== Características ==
{{Sem-fontes|data=junho de 2010| arte=| Brasil=| ciência=| geografia=| música=| Portugal=| sociedade=|1=|2=|3=|4=|5=|6=}}
<figcaption></figcaption>
[[Ficheiro:Ideology Icon.png|thumb|direita|150px]]
* O [[pensamento lógico]] se caracteriza por operar mediante conceitos e [[raciocínio]]s.
* Existem padrões que possuem um começo no pensamento e criam um final, isso acontece em milésimos de segundos, por sua vez milhares de começos e finais fazem disso um pensamento lógico; este depende do ambiente externo e para estar em contato com ele dependemos dos [[cinco sentidos]].
* O pensar sempre responde a uma motivação, que pode estar originada no ambiente natural, social, cultural ou no sujeito pensante.
* O pensar é uma resolução de problemas. A [[necessidade (psicologia)|necessidade]] exige [[satisfação]].
* O processo de pensamento lógico sempre segue uma determinada direção. Esta direção vai em busca de uma conclusão ou da solução de um problema, não segue propriamente uma linha reta e sim um formato zigue-zague com avanços, paradas, rodeios, e até mesmo retrocessos.
* O processo de pensar se representa como uma totalidade coerente e organizada, no que diz respeito a seus diversos aspectos, modalidades, elementos e etapas.
* O pensamento é simplesmente a arte de ordenar as matemáticas e expressá-las através do sistema linguístico.
* As pessoas possuem uma tendência ao equilíbrio, uma espécie de impulso para o crescimento, a saúde e ao ajuste. Existem uma série de condições que impedem e bloqueiam esta tendência. O aprendizado de um conceito negativo de si mesmo é uma das condições bloqueadores mais importantes. Um conceito equivocado ou negativo de si mesmo deriva de experiências de desaprovação ou ambivalência que o sujeito passou nas etapas iniciais de sua vida.
 
= O [[pensamento lógico]] se caracteriza por operar mediante conceitos e [[raciocínio]]s. =
=== Latência ===
 
= Existem padrões que possuem um começo no pensamento e criam um final, isso acontece em milésimos de segundos, por sua vez milhares de começos e finais fazem disso um pensamento lógico; este depende do ambiente externo e para estar em contato com ele dependemos dos [[cinco sentidos]]. =
O pensamento pode ser caracterizado por exigir períodos de [[latência]], nos quais as atividades internas são suspensas ou interrompidas. Portanto, ele é somatório de atividades incluídas na elaboração de estudos, de processos superiores da formação de conceitos, os chamados [[cognição|conceitos cognitivos]], da solução de problemas, do [[planejamento]], do [[raciocínio]] e da [[imaginação]].
 
= O pensar sempre responde a uma motivação, que pode estar originada no ambiente natural, social, cultural ou no sujeito pensante. =
O período de convergência do pensamento pode ser caracterizado no momento em que o indivíduo se vê frente a novas situações, cuja complexidade pode ser variável e para as quais não encontra esquemas de resposta pré-montados ou pré-estruturados pela [[aprendizagem]] e ainda, cuja resposta não é [[instinto|instintiva]] e sim, construída ou elaborada.
 
= O pensar é uma resolução de problemas. A [[necessidade (psicologia)|necessidade]] exige [[satisfação]]. =
Pode-se definir o pensamento como a faculdade de formular [[conceito]]s, para os quais a [[psiquismo|atividade psíquica]] elabora os fenômenos cognitivos, imaginativos e planificativos, cujo grau pode ser algo distinto tanto dos sentimentos como das [[vontade]]s.
 
= O processo de pensamento lógico sempre segue uma determinada direção. Esta direção vai em busca de uma conclusão ou da solução de um problema, não segue propriamente uma linha reta e sim um formato zigue-zague com avanços, paradas, rodeios, e até mesmo retrocessos. =
== Diferentes abordagens do pensamento ==
 
= O processo de pensar se representa como uma totalidade coerente e organizada, no que diz respeito a seus diversos aspectos, modalidades, elementos e etapas. =
=== Biologia ===
 
= O pensamento é simplesmente a arte de ordenar as matemáticas e expressá-las através do sistema linguístico. =
{{Artigo principal|[[Neurônio]]}}
 
= As pessoas possuem uma tendência ao equilíbrio, uma espécie de impulso para o crescimento, a saúde e ao ajuste. Existem uma série de condições que impedem e bloqueiam esta tendência. O aprendizado de um conceito negativo de si mesmo é uma das condições bloqueadores mais importantes. Um conceito equivocado ou negativo de si mesmo deriva de experiências de desaprovação ou ambivalência que o sujeito passou nas etapas iniciais de sua vida. =
Um '''[[neurônio]]''' (também chamado de célula nervosa) é uma [[célula]] excitável no [[sistema nervoso]] que processa e transmite informação por [[sinal (biologia)|sinais]] [[eletroquímico]]s. Neurônios são o componente principal do [[cérebro]], a [[medula espinhal]] dos [[vertebrado]]s, ''Ventral nerve cord''<!-- A TRADUZIR --> nos [[invertebrado]]s, e os [[Sistema nervoso periférico|nervos periféricos]]. Existem vários tipos de neurônios especializados: neurônios sensoriais respondem ao toque, som, luz e outros numerosos estímulos que afetam as células dos [[sentido|órgãos sensoriais]] que então envia sinais para a medula espinhal e cérebro. Os neurônios motores recebem sinais do cérebro e da medula espinhal e causam a [[contração muscular]] e afetam [[glândula]]s. [[Interneurônio]]s conectam neurônios a outros neurônios dentro do cérebro e medula espinhal. Neurônios respondem a [[estímulo]]s, e comunicam a presença do estímulo para o [[sistema nervoso central]], que processa a informação e envia uma resposta a outra parte do corpo para ação. Neurônios não passam por [[mitose]], e usualmente não podem ser substituídos depois de destruídos, apesar de [[astrócito]]s terem sido observados se transformando em neurônios já que eles algumas vezes são [[pluripotência|pluripotentes]].
 
=== PsicologiaLatência ===
 
= O pensamento pode ser caracterizado por exigir períodos de [[latência]], nos quais as atividades internas são suspensas ou interrompidas. Portanto, ele é somatório de atividades incluídas na elaboração de estudos, de processos superiores da formação de conceitos, os chamados [[cognição|conceitos cognitivos]], da solução de problemas, do [[planejamento]], do [[raciocínio]] e da [[imaginação]]. =
{{Artigo principal|[[Psicologia cognitiva]]}}
 
= O período de convergência do pensamento pode ser caracterizado no momento em que o indivíduo se vê frente a novas situações, cuja complexidade pode ser variável e para as quais não encontra esquemas de resposta pré-montados ou pré-estruturados pela [[aprendizagem]] e ainda, cuja resposta não é [[instinto|instintiva]] e sim, construída ou elaborada. =
Psicologistas têm se concentrado no ''pensar'' como uma manifestação [[intelectual]] com objetivo de responder a uma questão ou a solução de um problema prático.
 
= Pode-se definir o pensamento como a faculdade de formular [[conceito]]s, para os quais a [[psiquismo|atividade psíquica]] elabora os fenômenos cognitivos, imaginativos e planificativos, cujo grau pode ser algo distinto tanto dos sentimentos como das [[vontade]]s. =
A '''[[psicologia cognitiva]]''' é um ramo da [[psicologia]] que investiga os processos mentais internos como a resolução de problemas, [[memória]], e [[linguagem]].
 
= Diferentes abordagens do pensamento =
A escola do pensamento surgida com esta aproximação é conhecida como [[cognitivismo (psicologia)|cognitivismo]], que está interessada em como as pessoas representam mentalmente o processamento da informação. Ela tem sua fundação na [[gestalt|psicologia gestalt]] de [[Max Wertheimer]], [[Wolfgang Köhler]], e [[Kurt Koffka]],<ref>Gestalt Theory, By Max Wertheimer, Published by Hayes Barton Press, 1944, ISBN 1-59377-695-0, 9781593776954</ref> e no trabalho de [[Jean Piaget]], que providenciou a teoria dos estágios/fases que descrevem o desenvolvimento cognitivo das [[criança]]s. Psicologistas cognitivos usam aproximações [[psicofísica]]s e experimentais para entender, diagnosticar e solucionar problemas, se concentrando nos processos mentais que mediam entre o estímulo e a resposta. Segundo a [[teoria cognitiva]] a solução de problemas toma forma de regras [[algoritmo|algorítmicas]] que não são necessariamente compreensíveis mas que prometem uma solução, ou regras [[heurística]]s que são compreensíveis mas que nem sempre garantem a solução. A [[ciência cognitiva]] se diferencia da psicologia cognitiva no sentido de implementar algoritmos que pretendem simular o comportamento humano nos computadores. Em outras instâncias, soluções podem ser encontradas através de ''insight'', perceber de repente o relacionamento das coisas.
 
= Biologia =
[[Id]], [[ego]] e [[superego]] são as três partes do "[[Aparelho psíquico|aparato psíquico]]" definido por [[Sigmund Freud]] com seu [[psicologia do ego|modelo estrutural]] da [[psique]]; eles são teoricamente os três blocos fundamentais ao descrever a vida em termos de atividade e interação mental. De acordo com esse modelo, o instinto não-coordenado tende a ser o "id"; a parte [[realista]] e organizada da psiquê o "ego", e a função [[crítica]] e [[moral]] o "superego".<ref>Teach Yourself Freud, By Ruth Snowden, Edition: illustrated, Published by McGraw-Hill, 2006, ISBN 0-07-147274-6, 9780071472746, p. 107.</ref>
{{Artigo principal|[[Neurônio]]}}
 
= Um '''[[neurônio]]''' (também chamado de célula nervosa) é uma [[célula]] excitável no [[sistema nervoso]] que processa e transmite informação por [[sinal (biologia)|sinais]] [[eletroquímico]]s. Neurônios são o componente principal do [[cérebro]], a [[medula espinhal]] dos [[vertebrado]]s, ''Ventral nerve cord''<!-- A TRADUZIR --> nos [[invertebrado]]s, e os [[Sistema nervoso periférico|nervos periféricos]]. Existem vários tipos de neurônios especializados: neurônios sensoriais respondem ao toque, som, luz e outros numerosos estímulos que afetam as células dos [[sentido|órgãos sensoriais]] que então envia sinais para a medula espinhal e cérebro. Os neurônios motores recebem sinais do cérebro e da medula espinhal e causam a [[contração muscular]] e afetam [[glândula]]s. [[Interneurônio]]s conectam neurônios a outros neurônios dentro do cérebro e medula espinhal. Neurônios respondem a [[estímulo]]s, e comunicam a presença do estímulo para o [[sistema nervoso central]], que processa a informação e envia uma resposta a outra parte do corpo para ação. Neurônios não passam por [[mitose]], e usualmente não podem ser substituídos depois de destruídos, apesar de [[astrócito]]s terem sido observados se transformando em neurônios já que eles algumas vezes são [[pluripotência|pluripotentes]]. =
O [[inconsciente]] foi considerado por Freud através da evolução de sua teoria [[psicanálise|psicoanalítica]] a força [[senciência|senciente]] da [[vontade]] influenciada pelo desejo humano e ainda assim operando bem abaixo da percepção da [[consciência|mente consciente]]. Para Freud, o [[inconsciente]] é um armazenamento de desejos e necessidades movidas pelo [[instinto]]. Enquanto pensamentos passados e reminiscentes possam ser escondidos da [[consciência]] imediata, eles direcionam o pensamento e os sentimentos do indivíduo através do inconsciente.<ref>Geraskov, Emil Asenov The internal contradiction and the unconscious sources of activity. The Journal of Psychology November 1, 1994 Retrieved from [http://www.highbeam.com/doc/1G1-16528826.html] April 17, 2007</ref>
 
= Psicologia =
Para [[psicoanalista]]s, o inconsciente não inclui tudo o que não é consciente, mas apenas o que é reprimido ativamente pelo pensamento consciente ou o que a pessoa é avers a pensar conscientemente. Esta visão coloca o [[indivíduo]] como sendo adversário de seu inconsciente, lutando para manter escondido o que está inconsciente. Se a pessoa sente [[dor]], tudo o que ela pode pensar é aliviar a dor. Todos os seus desejos, para acabar com a dor ou aproveitar algo, comandam a '''[[mente]]''' a fazer algo. Para Freud, o inconsciente era um repositório de ideias e desejos não aceitáveis socialmente, [[Trauma psicológico|memórias traumáticas]], e emoções dolorosas deixadas de lado pela mente pelo mecanismo de [[repressão psicológica]]. Entretanto, o conteúdo não precisa ser necessariamente apenas negativo. Na visão psicanalítica, o inconsciente é a força que só pode ser reconhecida pelos seus efeitos - ele se expressa através dos [[sintoma]]s.<ref>The Cambridge companion to Freud, By Jerome Neu, Published by Cambridge University Press, 1991, pg, 29, ISBN 0-521-37779-X, 9780521377799</ref>
{{Artigo principal|[[Psicologia cognitiva]]}}
 
= Psicologistas têm se concentrado no ''pensar'' como uma manifestação [[intelectual]] com objetivo de responder a uma questão ou a solução de um problema prático. =
=== Sociologia ===
 
= A '''[[psicologia cognitiva]]''' é um ramo da [[psicologia]] que investiga os processos mentais internos como a resolução de problemas, [[memória]], e [[linguagem]]. =
{{Artigo principal|[[Psicologia social]]}}
 
= A escola do pensamento surgida com esta aproximação é conhecida como [[cognitivismo (psicologia)|cognitivismo]], que está interessada em como as pessoas representam mentalmente o processamento da informação. Ela tem sua fundação na [[gestalt|psicologia gestalt]] de [[Max Wertheimer]], [[Wolfgang Köhler]], e [[Kurt Koffka]],<ref>Gestalt Theory, By Max Wertheimer, Published by Hayes Barton Press, 1944, ISBN 1-59377-695-0, 9781593776954</ref> e no trabalho de [[Jean Piaget]], que providenciou a teoria dos estágios/fases que descrevem o desenvolvimento cognitivo das [[criança]]s. Psicologistas cognitivos usam aproximações [[psicofísica]]s e experimentais para entender, diagnosticar e solucionar problemas, se concentrando nos processos mentais que mediam entre o estímulo e a resposta. Segundo a [[teoria cognitiva]] a solução de problemas toma forma de regras [[algoritmo|algorítmicas]] que não são necessariamente compreensíveis mas que prometem uma solução, ou regras [[heurística]]s que são compreensíveis mas que nem sempre garantem a solução. A [[ciência cognitiva]] se diferencia da psicologia cognitiva no sentido de implementar algoritmos que pretendem simular o comportamento humano nos computadores. Em outras instâncias, soluções podem ser encontradas através de ''insight'', perceber de repente o relacionamento das coisas. =
A '''[[psicologia social]]''' é o estudo de como as pessoas e grupos interagem. [[Acadêmico]]s nesta área [[Interdisciplinaridade|interdisciplinar]] são tipicamente ou [[psicologia|psicologistas]] ou [[sociologia|sociologistas]], apesar de todos os psicologistas sociais usarem tanto o [[indivíduo]] como o [[grupo (sociologia)|grupo]] como suas [[unidade de análise|unidades de análise]].<ref>[http://books.google.com/books?id=hrydA45eCk0C&q=social+psychology&dq=social+psychology&pgis=1 ''Social Psychology,''] David G. Myers, McGraw Hill, 1993. ISBN 0-07-044292-4.</ref>
 
= [[Id]], [[ego]] e [[superego]] são as três partes do "[[Aparelho psíquico|aparato psíquico]]" definido por [[Sigmund Freud]] com seu [[psicologia do ego|modelo estrutural]] da [[psique]]; eles são teoricamente os três blocos fundamentais ao descrever a vida em termos de atividade e interação mental. De acordo com esse modelo, o instinto não-coordenado tende a ser o "id"; a parte [[realista]] e organizada da psiquê o "ego", e a função [[crítica]] e [[moral]] o "superego".<ref>Teach Yourself Freud, By Ruth Snowden, Edition: illustrated, Published by McGraw-Hill, 2006, ISBN 0-07-147274-6, 9780071472746, p. 107.</ref> =
 
= O [[inconsciente]] foi considerado por Freud através da evolução de sua teoria [[psicanálise|psicoanalítica]] a força [[senciência|senciente]] da [[vontade]] influenciada pelo desejo humano e ainda assim operando bem abaixo da percepção da [[consciência|mente consciente]]. Para Freud, o [[inconsciente]] é um armazenamento de desejos e necessidades movidas pelo [[instinto]]. Enquanto pensamentos passados e reminiscentes possam ser escondidos da [[consciência]] imediata, eles direcionam o pensamento e os sentimentos do indivíduo através do inconsciente.<ref>Geraskov, Emil Asenov The internal contradiction and the unconscious sources of activity. The Journal of Psychology November 1, 1994 Retrieved from [http://www.highbeam.com/doc/1G1-16528826.html] April 17, 2007</ref> =
 
= Para [[psicoanalista]]s, o inconsciente não inclui tudo o que não é consciente, mas apenas o que é reprimido ativamente pelo pensamento consciente ou o que a pessoa é avers a pensar conscientemente. Esta visão coloca o [[indivíduo]] como sendo adversário de seu inconsciente, lutando para manter escondido o que está inconsciente. Se a pessoa sente [[dor]], tudo o que ela pode pensar é aliviar a dor. Todos os seus desejos, para acabar com a dor ou aproveitar algo, comandam a '''[[mente]]''' a fazer algo. Para Freud, o inconsciente era um repositório de ideias e desejos não aceitáveis socialmente, [[Trauma psicológico|memórias traumáticas]], e emoções dolorosas deixadas de lado pela mente pelo mecanismo de [[repressão psicológica]]. Entretanto, o conteúdo não precisa ser necessariamente apenas negativo. Na visão psicanalítica, o inconsciente é a força que só pode ser reconhecida pelos seus efeitos - ele se expressa através dos [[sintoma]]s.<ref>The Cambridge companion to Freud, By Jerome Neu, Published by Cambridge University Press, 1991, pg, 29, ISBN 0-521-37779-X, 9780521377799</ref> =
 
= Sociologia =
{{Artigo principal|[[Psicologia social]]}}
 
= A '''[[psicologia social]]''' é o estudo de como as pessoas e grupos interagem. [[Acadêmico]]s nesta área [[Interdisciplinaridade|interdisciplinar]] são tipicamente ou [[psicologia|psicologistas]] ou [[sociologia|sociologistas]], apesar de todos os psicologistas sociais usarem tanto o [[indivíduo]] como o [[grupo (sociologia)|grupo]] como suas [[unidade de análise|unidades de análise]].<ref>[http://books.google.com/books?id=hrydA45eCk0C&q=social+psychology&dq=social+psychology&pgis=1 ''Social Psychology,''] David G. Myers, McGraw Hill, 1993. ISBN 0-07-044292-4.</ref> =
Apesar de suas similaridades, pesquisadores psicológicos e sociológicos tendem a diferenciar em suas metas, aproximações, métodos e [[terminologia]]. Eles também favorecem diferentes [[jornal acadêmico|jornais acadêmicos]] e [[sociedade científica|sociedades científicas]]. O maior período de colaboração entre sociologistas e psicologistas foi durante os anos imediatamente seguintes à [[Segunda Guerra Mundial]].<ref>Sewell, W. H. (1989). Some reflections on the golden age of interdisciplinary social psychology. ''Annual Review of Sociology'', Vol. 15.</ref> Apesar de ter havido um aumento no isolamento e especialização nos anos recentes, permanece um certo grau de sobrepossição e influência entre as duas disciplinas.<ref>[http://books.google.com/books?id=Nvz5Y8e1N84C ''The Psychology of the Social,''] Uwe Flick, Cambridge University Press, 1998. ISBN 0-521-58851-0.</ref>
 
= Apesar de suas similaridades, pesquisadores psicológicos e sociológicos tendem a diferenciar em suas metas, aproximações, métodos e [[terminologia]]. Eles também favorecem diferentes [[jornal acadêmico|jornais acadêmicos]] e [[sociedade científica|sociedades científicas]]. O maior período de colaboração entre sociologistas e psicologistas foi durante os anos imediatamente seguintes à [[Segunda Guerra Mundial]].<ref>Sewell, W. H. (1989). Some reflections on the golden age of interdisciplinary social psychology. ''Annual Review of Sociology'', Vol. 15.</ref> Apesar de ter havido um aumento no isolamento e especialização nos anos recentes, permanece um certo grau de sobrepossição e influência entre as duas disciplinas.<ref>[http://books.google.com/books?id=Nvz5Y8e1N84C ''The Psychology of the Social,''] Uwe Flick, Cambridge University Press, 1998. ISBN 0-521-58851-0.</ref> =
O [[Inconsciente coletivo]], às vezes conhecido como subconsciente coletivo, é um termo da [[psicologia analítica]] criado por [[Carl Jung]]. É parte da [[inconsciente|mente inconsciente]], compartilhada por uma [[sociedade]], pessoas, ou toda a [[humanidade]], em um sistema interconectado que é o produto de toda a experiência comum e contêm conceitos como [[ciência]], [[religião]], e [[moral]]. Enquanto [[Sigmund Freud]] não distinguia entre a "psicologia individual" e a "psicologia coletiva", Jung distinguia o inconsciente coletivo do [[inconsciente pessoal|subconsciente pessoal]] particular de cada ser humano vivo. O inconsciente coletivo é também conhecido como "a reserva de experiência da nossa espécie".<ref>Jensen, Peter S., Mrazek, David, Knapp, Penelope K., Steinberg, Laurence, Pfeffer, Cynthia, Schowalter, John, & Shapiro, Theodore. (Dec 1997) Evolution and revolution in child psychiatry: ADHD as a disorder of adaptation. (attention-deficit hyperactivity syndrome). Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry. 36. p. 1672. (10). July 14 2007.</ref>
 
= O [[Inconsciente coletivo]], às vezes conhecido como subconsciente coletivo, é um termo da [[psicologia analítica]] criado por [[Carl Jung]]. É parte da [[inconsciente|mente inconsciente]], compartilhada por uma [[sociedade]], pessoas, ou toda a [[humanidade]], em um sistema interconectado que é o produto de toda a experiência comum e contêm conceitos como [[ciência]], [[religião]], e [[moral]]. Enquanto [[Sigmund Freud]] não distinguia entre a "psicologia individual" e a "psicologia coletiva", Jung distinguia o inconsciente coletivo do [[inconsciente pessoal|subconsciente pessoal]] particular de cada ser humano vivo. O inconsciente coletivo é também conhecido como "a reserva de experiência da nossa espécie".<ref>Jensen, Peter S., Mrazek, David, Knapp, Penelope K., Steinberg, Laurence, Pfeffer, Cynthia, Schowalter, John, & Shapiro, Theodore. (Dec 1997) Evolution and revolution in child psychiatry: ADHD as a disorder of adaptation. (attention-deficit hyperactivity syndrome). Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry. 36. p. 1672. (10). July 14 2007.</ref> =
No capítulo "Definições" do seminário de Jung ''Tipos Psicológicos'', na definição de "coletivo" Jung se referiu a ''representações coletivas'', termo cunhado por [[Levy-Bruhl]] no livro de [[1910]] ''How Natives Think''. Jung dizia que era isso que descrevia o inconsciente coletivo. Freud, por outro lado, não aceitava a ideia de um inconsciente coletivo.
 
= No capítulo "Definições" do seminário de Jung ''Tipos Psicológicos'', na definição de "coletivo" Jung se referiu a ''representações coletivas'', termo cunhado por [[Levy-Bruhl]] no livro de [[1910]] ''How Natives Think''. Jung dizia que era isso que descrevia o inconsciente coletivo. Freud, por outro lado, não aceitava a ideia de um inconsciente coletivo. =
=== Filosofia ===
 
= Filosofia =
{{Artigo principal|[[Filosofia da mente]]}}
 
{{Cquote|''O que é mais instigante nestes tempos instigantes é que ainda não estamos pensando.''<ref>Martin Heidegger, ''What is Called Thinking?''</ref> – [[Martin Heidegger]]}}
 
= O movimento de [[fenomenologia]] na [[filosofia]] viu uma mudança radical na forma como entendemos o pensamento. A análise fenomenológica de [[Martin Heidegger]] da estrutura existencial do homem em [[Ser e Tempo]] lança uma nova luz sobre a questão do pensar, trazendo inquietação à [[cognição]] tradicional ou às interpretações racionais do homem que afetam o modo como entendemos o pensamento. A noção do papel fundamental da compreensão não cognitiva em tornar possível a consciência temática contribuiu na discussão em torno da [[inteligência artificial]] durante os anos 1970 e 1980.<ref>Dreyfus, Hubert. Dreyfus, Stuart. ''Mind Over Machine''. Macmillan, 1987</ref> =
 
= A [[filosofia da mente]] é um ramo de ideias da [[filosofia analítica]] moderna que estuda a natureza da [[mente]], os [[evento mental|eventos mentais]], [[função mental|funções mentais]], [[propriedade mental|propriedades mentais]], [[consciência]] e seus relacionamentos com o corpo físico, particularmente o cérebro. O problema mente-corpo, isto é, o relacionamento entre a [[mente]] e o [[corpo]], e comumente visto como a questão central da [[filosofia da mente]], apesar de haver outras questões envolvendo a natureza da mente que não envolvem sua relação com o corpo físico.<ref name = "Kim1" /> =
 
= O problema corpo-mente se preocupa em explicar a relação que existe entre a [[mente]], ou processo mental, e o estado ou processo do corpo.<ref name="Kim1">{{cite book |last = Kim |first = J. |editor = Honderich, Ted |others = |title = Problems in the Philosophy of Mind. Oxford Companion to Philosophy |year = 1995 |publisher = Oxford University Press |location = Oxford}}</ref> O principal objetivo dos filósofos que trabalham nesta área é determinar a natureza da mente e dos estados/processos mentais, e como - ou mesmo se - a mente é afetada pelo corpo e pode afetá-lo. =
 
= Nossas experiências perceptíveis dependem dos [[estímulo]]s que chegam nos nossos vários [[sistema sensorial|órgãos sensoriais]] do mundo exterior e esses estímulos causam mudanças no nosso estado mental, nos fazendo sentir algo, o que pode ser bom ou ruim. O desejo de alguém por uma fatia de [[pizza]], por exemplo, tende a fazer com que esta pessoa mova seu corpo de uma maneira e direção específica para obter o que ele quer. =
 
= A questão é, então, como pode ser possível que experiências conscientes surjam de uma massa de [[matéria cinzenta]] dotada de nada além de propriedades [[eletroquímica]]s. Um problema relacionado é o de explicar como as [[atitude proposicional|atitudes proposicionais]] de alguém (por exemplo, [[crença]]s e desejos) podem causar que os [[neurônio]]s desse indivíduo trabalhem e seus [[músculo]]s se contraiam exatamente da maneira correta. Esses são alguns dos [[enigma]]s que têm sido enfrentados por [[Epistemologia|epistemólogos]] e filósofos da mente desde pelo menos o tempo de [[René Descartes]].<ref>Companion to Metaphysics, By Jaegwon Kim, Gary S. Rosenkrantz, Ernest Sosa, Contributor Jaegwon Kim, Edition: 2, Published by Wiley-Blackwell, 2009, ISBN 1-4051-5298-2, 9781405152983</ref> =
 
=== Linguagem ===
 
*= O pensamento não apenas se reflete na linguagem, mas também a determina. =
* O pensamento precisa da linguagem.
* A linguagem transmite os conceitos, juízos e raciocínios do pensamento.
* O pensamento se conserva e se fixa através da linguagem.
* A linguagem ajuda o pensamento a se fazer cada vez mais concreto.
* O pensamento envolve uma estrutura conhecida como "a estrutura do pensamento".
* A linguagem é simplesmente o manejo de símbolos (diga-se codificação), o pensamento é um acondicionador da linguagem.
* O pensamento é o limite da ação inconsciente, gerada na maioria dos casos por mensagens erradas ou mal interpretadas.
 
= O pensamento precisa da linguagem. =
=== Logosofia ===
 
= A linguagem transmite os conceitos, juízos e raciocínios do pensamento. =
A [[Logosofia]], funciona em prol da auto-superação humana, por processos de evolução consciente, sabendo-se que a sabedoria soberana pertence a Deus. Considera os pensamentos entidades psicológicas [[Autonomia|autônomas]] que atuam, em geral, independentemente da [[vontade]] do [[indivíduo]] e gravitam sobre ele de forma muitas vezes [[Despotismo|despótica]]. Se geram na [[mente]] humana, onde nascem e cumprem suas funções sob a influência de estados psíquicos ou morais, próprios ou de outrem.<ref name="lcm1">González Pecotche, Carlos Bernardo (2005). "Logosofia, Ciência e Método". Editora Logosófica, 11ª edição, Lição IV.</ref><ref name="cil1">González Pecotche, Carlos Bernardo (2008). "Curso de Iniciação Logosófica". Editora Logosófica, 18ª edição</ref>
 
= O pensamento se conserva e se fixa através da linguagem. =
Sobre o ato de [[pensar]], define-se como um ''esforço [[Consciência|consciente]]'' que habilita uma função [[Cérebro|cerebral]], para que a [[mente]] possa atuar, ''coordenando os elementos'' dispersos que entrarão na formação de um pensamento cuja solução se busca.<ref name="siteFl1">http://www.logosofia.org.br/livro/Default.aspx?codigo=75</ref>
 
= A linguagem ajuda o pensamento a se fazer cada vez mais concreto. =
Quanto à natureza e percepção dos pensamentos, [[Raumsol|Pecotche]] (2005, p.55) afirma que:
 
= O pensamento envolve uma estrutura conhecida como "a estrutura do pensamento". =
 
= A linguagem é simplesmente o manejo de símbolos (diga-se codificação), o pensamento é um acondicionador da linguagem. =
 
= O pensamento é o limite da ação inconsciente, gerada na maioria dos casos por mensagens erradas ou mal interpretadas. =
 
= Logosofia =
 
= A [[Logosofia]], funciona em prol da auto-superação humana, por processos de evolução consciente, sabendo-se que a sabedoria soberana pertence a Deus. Considera os pensamentos entidades psicológicas [[Autonomia|autônomas]] que atuam, em geral, independentemente da [[vontade]] do [[indivíduo]] e gravitam sobre ele de forma muitas vezes [[Despotismo|despótica]]. Se geram na [[mente]] humana, onde nascem e cumprem suas funções sob a influência de estados psíquicos ou morais, próprios ou de outrem.<ref name="lcm1">González Pecotche, Carlos Bernardo (2005). "Logosofia, Ciência e Método". Editora Logosófica, 11ª edição, Lição IV.</ref><ref name="cil1">González Pecotche, Carlos Bernardo (2008). "Curso de Iniciação Logosófica". Editora Logosófica, 18ª edição</ref> =
 
= Sobre o ato de [[pensar]], define-se como um ''esforço [[Consciência|consciente]]'' que habilita uma função [[Cérebro|cerebral]], para que a [[mente]] possa atuar, ''coordenando os elementos'' dispersos que entrarão na formação de um pensamento cuja solução se busca.<ref name="siteFl1">http://www.logosofia.org.br/livro/Default.aspx?codigo=75</ref> =
 
= Quanto à natureza e percepção dos pensamentos, [[Raumsol|Pecotche]] (2005, p.55) afirma que: =
{{cquote|''Os pensamentos, apesar de sua imaterialidade, são tão visíveis e tangíveis como se fossem de <br />natureza corpórea, já que, se é possível ver com os olhos e palpar com as mãos físicas a um <br />ser ou objeto desta última manifestação, os pensamentos podem ser vistos com os olhos da <br />[[inteligência]] e palpados com as mãos do ''entendimento'', capazes de comprovar plenamente sua <br />[[Subjetividade|realidade subjetiva]].''<ref name="lcm1"/>}}
 
= A [[Logosofia]] estabeleceu uma quádrupla e interdependente '''classificação de pensamentos''', a saber:<ref name="cil1" /> =
 
*= Por sua origem: =
** Próprios
** Alheios
 
= Próprios =
*Por seu valor:
** Positivos
** Negativos
* Por sua natureza:
** Autônomos
** Dependentes da inteligência e da vontade
* Pela área mental de influência ou gravitação sobre a vida do ser:
** Intermitentes
** Dominantes ou obsessivos
 
= Alheios =
Esta é uma das formas de classificação logosófica mas não a única. Na Logosofia se mostra como de fundamental importância '''identificar''' e '''classificar''' os pensamentos, visto que efetuada tal classificação que a princípio se consiga fazer, já não será difícil proceder à sua '''seleção''', e esta deverá ser seguida por uma superação constante de tais pensamentos, com base no estudo e nas experiências que surjam à medida que destes se faça uso no curso do [[Evolução Consciente|processo de evolução]] que se inicia.<ref name="lcm1"/>
 
= Por seu valor: =
== Classificação ==
 
= Positivos =
Pensamento autista e realista: proposto por [[Eugen Bleuler]], tem como base a relação com o ambiente interno e externo.
 
= Negativos =
* '''[[Pensamento autista|Autista]]:''' caracteriza as atividades internas não controladas por condições externas.
* '''[[Pensamento realista|Realista]]:''' rigorosamente controlado pela realidade externa.
 
= Por sua natureza: =
Pensamento de produção, reprodução e verificação: [[Donald Olding Hebb]] propôs a separação entre pensamento de produção e de verificação segundo o grau de impregnação lógica relevado pelo processo, e [[Norman Maier]], a divisão entre pensamento produtivo e reprodutivo.
 
= Autônomos =
* '''Pensamento produtivo:''' consequência da integração de experiências previamente não relacionadas
* '''Pensamento reprodutivo:''' aplicação de experiências previamente adquiridas que conduzem a uma solução correta em nova situação de impasse.
* '''Pensamento verificativo:'''
 
= Dependentes da inteligência e da vontade =
Pensamento intuitivo, analítico e sintético: proposto por [[Jerome S. Bruner]], tem como base a origem do pensamento
 
= Pela área mental de influência ou gravitação sobre a vida do ser: =
* '''[[Pensamento intuitivo|Intuitivo]]:''' usa a intuição do indivíduo.
* '''[[Pensamento analítico|Analítico]]:''' consiste em decompor o todo, em partes mais simples, que são mais facilmente explicadas ou solucionadas.
* '''[[Pensamento sintético|Sintético]]:''' é a reunião de um todo pela conjunção de suas partes.
 
= Intermitentes =
Pensamento dedutivo e indutivo
 
= Dominantes ou obsessivos =
* '''[[Raciocínio dedutivo|Dedutivo]]:''' vai do geral ao particular. É uma forma de raciocínio em que se atinge a conclusão a partir de uma ou várias [[premissa]]s.
* '''[[Método indutivo|Indutivo]]:''' é o processo inverso do pensamento dedutivo, é o que vai do particular ao geral. A base é a figuração de que se algo é certo em algumas ocasiões, o será em outras similares, mesmo que não se possam observar.
 
= Esta é uma das formas de classificação logosófica mas não a única. Na Logosofia se mostra como de fundamental importância '''identificar''' e '''classificar''' os pensamentos, visto que efetuada tal classificação que a princípio se consiga fazer, já não será difícil proceder à sua '''seleção''', e esta deverá ser seguida por uma superação constante de tais pensamentos, com base no estudo e nas experiências que surjam à medida que destes se faça uso no curso do [[Evolução Consciente|processo de evolução]] que se inicia.<ref name="lcm1" /> =
Outros tipos de pensamento
 
= Classificação =
* '''[[Pensamento criativo]]:''' aquele que se utiliza da criação ou modificação de algo, introduzindo novidades, ou seja, a produção de novas ideias para criar ou modificar algo existente.
* '''[[Pensamento sistêmico]]:''' é uma visão completa de múltiplos elementos com suas diversas inter-relações. Sistêmico deriva da palavra sistema, o que nos indica que devemos ver as coisas de uma forma inter-relacionada.
* '''[[Pensamento crítico]]:''' examina a estrutura dos raciocínios, e tem uma vertente analítica e avaliativa. Tenta superar o aspecto mecânico do estudo da lógica.
* '''[[Pensamento interrogativo]]:''' é um pensamento com o que se faz as perguntas, identificando o que interessa a alguém saber sobre um determinado tema.
 
= Pensamento autista e realista: proposto por [[Eugen Bleuler]], tem como base a relação com o ambiente interno e externo. =
== Operações racionais ==
 
= '''[[Pensamento autista|Autista]]:''' caracteriza as atividades internas não controladas por condições externas. =
[[Ficheiro:A woman thinking.jpg|thumb|direita|200px|]]
 
= '''[[Pensamento realista|Realista]]:''' rigorosamente controlado pela realidade externa. =
* '''[[Análise]]''' - Divisão mental, ou seja, o pensamento se divide em duas formas, esquerda e direita. O lado direito pode pensar todo o negativo e o lado esquerdo todo o positivo.
* '''[[Síntese]]''' - Se reúne todo o processo mental para logo ser analisado ou decorado.
* '''[[Comparação]]''' - Estabelece semelhanças e diferenças entre objetos e fenômenos distintos da realidade.
* '''[[Generalização]]''' - Processo no que se estabelece o comum de um conjunto de objetos, fenômenos ou relações.
* '''[[Abstração]]''' - Operação que consiste em mostrar mentalmente certos traços, geralmente ocultados pela pessoa, distinguindo-se de pensamentos e anexos acidentais, primários e precedendo aqueles pensamentos.
* '''[[Racional]]''' - É o pensamento humano quando conduzido de acordo com a razão, ou seja, o pensamento logico, o raciocínio, livre das perturbações da emoção, do sentimento, etc.
 
= Pensamento de produção, reprodução e verificação: [[Donald Olding Hebb]] propôs a separação entre pensamento de produção e de verificação segundo o grau de impregnação lógica relevado pelo processo, e [[Norman Maier]], a divisão entre pensamento produtivo e reprodutivo. =
== Patologias ==
 
= '''Pensamento produtivo:''' consequência da integração de experiências previamente não relacionadas =
Os transtornos do pensamento podem ser divididos em transtornos de curso, de conteúdo do pensamento e, em certos casos se adiciona um terceiro grupo, os transtornos de vivência do pensamento.
 
= '''Pensamento reprodutivo:''' aplicação de experiências previamente adquiridas que conduzem a uma solução correta em nova situação de impasse. =
=== Transtornos no curso do pensamento ===
 
= '''Pensamento verificativo:''' =
O curso do pensamento é o caminho que segue o pensamento para raciocinar, falar, informar, etc, e inclui a fluidez do pensamento, como se formulam, organizam, e apresentam os pensamentos de um indivíduo. Em todo raciocínio há um fio condutor que leva um pensamento a outro. Este fio pode conter falhas, que causam os transtornos no curso de pensamento.
 
= Pensamento intuitivo, analítico e sintético: proposto por [[Jerome S. Bruner]], tem como base a origem do pensamento =
;Transtornos da velocidade
Os transtornos da velocidade incluem [[patologia]]s que afetam a quantidade e a velocidade dos pensamentos. Seus principais transtornos são os seguintes :<ref name=patologias>Julio Vallejo Ruiloba [http://books.google.co.ve/books?id=6FilI9Y23nUC Introducción a la psicopatología y la Psiquiatría] (en español). Publicado por [[Elsevier]] España, 2006; pág 187-190. ISBN 84-458-1659-4</ref>
 
= '''[[Pensamento intuitivo|Intuitivo]]:''' usa a intuição do indivíduo. =
* [[Taquipsiquia]] - aceleração do curso do pensamento
* [[Fuga de ideias]] - caso extremo da Taquipsiquia, em que o pensamento parece saltar subitamente de um tema a outro
* [[Bradipsiquia]] - lentificação do curso do pensamento
* [[Bloqueio de pensamento]], interrupção brusca do pensamento, o qual é reiniciado logo após retomando o curso anterior ou, o que é mais comum, um curso diferente;
 
= '''[[Pensamento analítico|Analítico]]:''' consiste em decompor o todo, em partes mais simples, que são mais facilmente explicadas ou solucionadas. =
;Transtornos da forma
Os transtornos da forma propriamente dita incluem patologias de direcionalidade e a continuidade do pensamento. Os mais significativos incluem:<ref name=patologias />
 
= '''[[Pensamento sintético|Sintético]]:''' é a reunião de um todo pela conjunção de suas partes. =
* [[Pensamento circunstancial]]: quando a informação compartilhada é excessiva, redundante e, geralmente, não relacionada com o tema.
* [[Pensamento divagatório]]:
* [[Pensamento tangencial]]:
* [[Pensamento prolixo]]: incapacidade de extrair os conteúdos mentais essenciais para alcançar a conclusão do pensamento: mas sem perda da ideia diretriz
* [[Disgregação]]:
* [[Incoerência]]:
* [[Perseveração de pensamento]]: repetição periódica e automática de palavras relacionadas com a ideia diretriz, que são intercaladas no curso do pensamento interferindo no seu fluxo.
* [[Pensamento rígido]]: o curso é perturbado pela persistência de uma ideia que tem preferência e resistência em ser abandonada
* [[Pensamento estereotipado]]: repetição de palavras ou frases que são intercaladas no curso do pensamento, não participam do tema, não desviam e não interferem com a ideia diretriz. A fluidez do curso é normal
* [[Pensamento verbigerado]]: repetição de palavras ou frases, que não participam do pensamento, de forma intempestiva e automática, sem sentido e sem [[lógica]];
* [[Pensamento desagregado]]: perda da soberania da ideia diretriz.
 
= Pensamento dedutivo e indutivo =
=== Transtornos de conteúdo de pensamento ===
 
= '''[[Raciocínio dedutivo|Dedutivo]]:''' vai do geral ao particular. É uma forma de raciocínio em que se atinge a conclusão a partir de uma ou várias [[premissa]]s. =
Os principais transtornos incluem:<ref name=patologias />
 
= '''[[Método indutivo|Indutivo]]:''' é o processo inverso do pensamento dedutivo, é o que vai do particular ao geral. A base é a figuração de que se algo é certo em algumas ocasiões, o será em outras similares, mesmo que não se possam observar. =
* [[Pensamento incoerente]]: decorre de uma alteração da consciência (diminuição da lucidez)
* [[Obsessão|Pensamento obsessivo]]
* [[Delírio (juízo)|Pensamento delirante]]
** Percepção delirante: é a atribuição de um significado anormal a uma percepção normal;
** Ocorrência delirante: resulta de uma crença puramente subjetiva sobre si mesmo e seus conteúdos podem ser [[místico]]s, de perseguição, de grandeza, de prejuízo, de ciúmes, de influência e de relação
** Reação deliróide: é baseada em um determinado e preciso estado de ânimo, a partir do qual se tornam compreensíveis a significação e as referências anormais.
* [[Preocupação|Preocupações]]
* [[Ideias falsas]]: geralmente reversíveis
* [[Fobia|Ideias fóbicas]]
* [[Pensamento mágico]]
 
= Outros tipos de pensamento =
== Ver também ==
 
= '''[[Pensamento criativo]]:''' aquele que se utiliza da criação ou modificação de algo, introduzindo novidades, ou seja, a produção de novas ideias para criar ou modificar algo existente. =
 
= '''[[Pensamento sistêmico]]:''' é uma visão completa de múltiplos elementos com suas diversas inter-relações. Sistêmico deriva da palavra sistema, o que nos indica que devemos ver as coisas de uma forma inter-relacionada. =
 
= '''[[Pensamento crítico]]:''' examina a estrutura dos raciocínios, e tem uma vertente analítica e avaliativa. Tenta superar o aspecto mecânico do estudo da lógica. =
 
= '''[[Pensamento interrogativo]]:''' é um pensamento com o que se faz as perguntas, identificando o que interessa a alguém saber sobre um determinado tema. =
 
= Operações racionais =
 
=<nowiki/>=
 
= '''[[Análise]]''' - Divisão mental, ou seja, o pensamento se divide em duas formas, esquerda e direita. O lado direito pode pensar todo o negativo e o lado esquerdo todo o positivo. =
 
= '''[[Síntese]]''' - Se reúne todo o processo mental para logo ser analisado ou decorado. =
 
= '''[[Comparação]]''' - Estabelece semelhanças e diferenças entre objetos e fenômenos distintos da realidade. =
 
= '''[[Generalização]]''' - Processo no que se estabelece o comum de um conjunto de objetos, fenômenos ou relações. =
 
= '''[[Abstração]]''' - Operação que consiste em mostrar mentalmente certos traços, geralmente ocultados pela pessoa, distinguindo-se de pensamentos e anexos acidentais, primários e precedendo aqueles pensamentos. =
 
= '''[[Racional]]''' - É o pensamento humano quando conduzido de acordo com a razão, ou seja, o pensamento logico, o raciocínio, livre das perturbações da emoção, do sentimento, etc. =
 
= Patologias =
 
= Os transtornos do pensamento podem ser divididos em transtornos de curso, de conteúdo do pensamento e, em certos casos se adiciona um terceiro grupo, os transtornos de vivência do pensamento. =
 
= Transtornos no curso do pensamento =
 
= O curso do pensamento é o caminho que segue o pensamento para raciocinar, falar, informar, etc, e inclui a fluidez do pensamento, como se formulam, organizam, e apresentam os pensamentos de um indivíduo. Em todo raciocínio há um fio condutor que leva um pensamento a outro. Este fio pode conter falhas, que causam os transtornos no curso de pensamento. =
 
= Transtornos da velocidade =
 
= Os transtornos da velocidade incluem [[patologia]]s que afetam a quantidade e a velocidade dos pensamentos. Seus principais transtornos são os seguintes :<ref name="patologias">Julio Vallejo Ruiloba [http://books.google.co.ve/books?id=6FilI9Y23nUC Introducción a la psicopatología y la Psiquiatría] (en español). Publicado por [[Elsevier]] España, 2006; pág 187-190. ISBN 84-458-1659-4</ref> =
 
= [[Taquipsiquia]] - aceleração do curso do pensamento =
 
= [[Fuga de ideias]] - caso extremo da Taquipsiquia, em que o pensamento parece saltar subitamente de um tema a outro =
 
= [[Bradipsiquia]] - lentificação do curso do pensamento =
 
= [[Bloqueio de pensamento]], interrupção brusca do pensamento, o qual é reiniciado logo após retomando o curso anterior ou, o que é mais comum, um curso diferente; =
 
= Transtornos da forma =
 
= Os transtornos da forma propriamente dita incluem patologias de direcionalidade e a continuidade do pensamento. Os mais significativos incluem:<ref name="patologias" /> =
 
= [[Pensamento circunstancial]]: quando a informação compartilhada é excessiva, redundante e, geralmente, não relacionada com o tema. =
 
= [[Pensamento divagatório]]: =
 
= [[Pensamento tangencial]]: =
 
= [[Pensamento prolixo]]: incapacidade de extrair os conteúdos mentais essenciais para alcançar a conclusão do pensamento: mas sem perda da ideia diretriz =
 
= [[Disgregação]]: =
 
= [[Incoerência]]: =
 
= [[Perseveração de pensamento]]: repetição periódica e automática de palavras relacionadas com a ideia diretriz, que são intercaladas no curso do pensamento interferindo no seu fluxo. =
 
= [[Pensamento rígido]]: o curso é perturbado pela persistência de uma ideia que tem preferência e resistência em ser abandonada =
 
= [[Pensamento estereotipado]]: repetição de palavras ou frases que são intercaladas no curso do pensamento, não participam do tema, não desviam e não interferem com a ideia diretriz. A fluidez do curso é normal =
 
= [[Pensamento verbigerado]]: repetição de palavras ou frases, que não participam do pensamento, de forma intempestiva e automática, sem sentido e sem [[lógica]]; =
 
= [[Pensamento desagregado]]: perda da soberania da ideia diretriz. =
 
= Transtornos de conteúdo de pensamento =
 
= Os principais transtornos incluem:<ref name="patologias" /> =
 
= [[Pensamento incoerente]]: decorre de uma alteração da consciência (diminuição da lucidez) =
 
= [[Obsessão|Pensamento obsessivo]] =
 
= [[Delírio (juízo)|Pensamento delirante]] =
 
= Percepção delirante: é a atribuição de um significado anormal a uma percepção normal; =
 
= Ocorrência delirante: resulta de uma crença puramente subjetiva sobre si mesmo e seus conteúdos podem ser [[místico]]s, de perseguição, de grandeza, de prejuízo, de ciúmes, de influência e de relação =
 
= Reação deliróide: é baseada em um determinado e preciso estado de ânimo, a partir do qual se tornam compreensíveis a significação e as referências anormais. =
 
= [[Preocupação|Preocupações]] =
 
= [[Ideias falsas]]: geralmente reversíveis =
 
= [[Fobia|Ideias fóbicas]] =
 
= [[Pensamento mágico]] =
 
= Ver também =
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* [[Anti-intelectualismo]]
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== Referências ==
 
{{referências|Referências citadas|col=2}}
 
=== Referências bibliográficas ===
 
*= Luís María Gonzalo Sanz. ''Entre libertad y determinismo. Genes, cerebro y ambiente en la conducta humana''. Cristiandad: Madrid (2007). ISBN 978-84-7057-519-8 =
 
== Ligações externas ==
{{Wikiquote|Pensamento}}
* {{Link|es|2=http://noticiero.zoomblog.com/archivo/2009/04/11/robot-Que-Piensa.html|3=Robô que pensa}}
* {{Link|pt|2=http://pensamentos.org|3=Pensamentos.org}}
* {{Link|pt-br|2=http://www.logosofia.org.br/artigos-em-audio/atuacao-dos-pensamentos/62.aspx|3=Artigo em áudio: Atuação dos Pensamentos}}
* {{Link|pt-br|2=http://www.logosofia.org.br/artigos/a-heranca-do-pensamento/102.aspx|3=A herança do pensamento}}
 
= {{Link|es|2=http://noticiero.zoomblog.com/archivo/2009/04/11/robot-Que-Piensa.html|3=Robô que pensa}} =
 
= {{Link|pt|2=http://pensamentos.org|3=Pensamentos.org}} =
 
= {{Link|pt-br|2=http://www.logosofia.org.br/artigos-em-audio/atuacao-dos-pensamentos/62.aspx|3=Artigo em áudio: Atuação dos Pensamentos}} =
 
= {{Link|pt-br|2=http://www.logosofia.org.br/artigos/a-heranca-do-pensamento/102.aspx|3=A herança do pensamento}} =
{{Portal3|Pensamento}}
{{Filo-Portal}}