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s proximidades do Tibre, mas ao alto e não nas margens, pela evidente razão de defesa e porque o Tibre sempre foi um rio sujeito a cheias imprevistas.[[Ficheiro:Sorgente-tevere-fumaiolo.jpg|thumb|220px|esquerda|Nascente do Tibre, no [[monte Fumaiolo]]]] ▼
O '''Tibre''' (em [[Língua italiana|italiano]]: ''Tevere''; em [[latim]]: ''Tiberis'') é um rio no território [[Itália|italiano]], com nascente na [[Emília-Romanha]]. Atravessa a [[Toscana]] ([[Sansepolcro]]), a [[Úmbria]] ([[Città di Castello]]), depois o [[Lácio]] ([[Orte]] e [[Roma]]) e deságua no [[mar Tirreno]].
É o terceiro rio mais longo da [[Itália]], depois do [[rio Pó|Pó]] e do [[Ádige]]. Nas margens do Tibre, em [[Roma]], encontra-se o [[Castelo de Santo Ângelo]].
== Etimologia ==
O nome atual do rio '''Tibre''' deve-se tradicionalmente ao rei [[Latinos|latino]] [[Tiberino Sílvio]]<ref>[http://books.google.it/books?id=yNnRyIHVt1wC&pg=PA52 Gian Enrico Manzoni, ''Pugnae maioris imago: intertestualità e rovesciamento nella seconda esade dell'Eneide'', Editore Vita e Pensiero, Roma 2002, p. 52 e seguenti]</ref>. Antes tinha dois nomes: Álbula<ref name="Livio1,3">[[Tito Lívio]], ''[[Ab Urbe condita libri]]'', I, 3.</ref> e Rumon<ref>[[Mário Sérvio Honorato]], ''Comm. in Aen.'' VIII, 63</ref>. ''Albula'' era o nome latino e ''Rumon'' [[Língua etrusca|etrusco]]; estes dois povos viviam em margens opostas.
Muitos estudiosos acreditam que o nome de Tiberino derivou do nome do rio, em vez do contrário. Julga-se que a mesma raiz é a origem do [[prenome (Roma Antiga)|prenome]] latino Tibério, e do seu cognato etrusco, Thefarie. Nota-se que Tiberinus parece derivar de Tiberius, que pode ter sido a forma original do nome. O filólogo ''George Davis Chase'' acreditava que a mesma raiz pode ser encontrada nos nomes da cidade de Tibur (atual [[Tivoli]]), na cidade Úmbria de Tifernum, e no rio Samnita Tifernus<ref>George Davis Chase, "The Origin of Roman Praenomina", in ''Harvard Studies in Classical Philology'', vol. VIII (1897)</ref>.
== O Tibre na história ==
Desde a [[fundação de Roma]], o Tibre foi a alma da cidade, e o fato que a cidade lhe deva a própria existência é descrito já na primeira cena da lenda da fundação, com [[Rômulo e Remo]] na cesta sob o ''ficus ruminalis''.
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[[Ficheiro:Sorgente-tevere-fumaiolo.jpg|thumb|220px|esquerda|Nascente do Tibre, no [[monte Fumaiolo]]]]
O ponto no qual a planície de aluvião era defendida com segurança era a [[Ilha Tiberina]], ao lado da qual (na zona que seria depois estabelecido o [[Fórum Romano]]) se localizou na origem o ponto de escambo entre a população [[Etruscos|etrusca]] que dominava a margem direita (chamada depois ''Ripa Veientana'') e as vilas latinas sobre a margem esquerda (a ''Ripa Graeca'').
A ilha era, portanto, o ponto de onde as naves antigas, de baixo calado, podiam sair diretamente ao mar.
Pouco acima da ilha foi construída (em madeira, e assim permaneceu por vários séculos) a primeira [[ponte]] de Roma, a [[Ponte Sublícia]] (em [[latim]] ''Pons Sublicius''). Para as populações antigas eram muito importantes esta ponte e sua manutenção, que em relação a ela nasceu o mais antigo e poderoso sacerdócio romano: o [[pontífice máximo]] (''pontifex maximus'').
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