Nakba: diferenças entre revisões

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designa o '''êxodo palestino de 1948''' (em árabe, 1948 الهجرة الفلسطينية, [[translit.]] ''1948 al-Hijra al-Filasṭīnīya''),<ref>{{Citar web |url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/middle_east/8066892.stm |título=Anger over Palestinian Nakba ban proposal|língua= inglês |autor= |obra=[[BBC News]] |data= 25 de maio de 2009 |acessodata= 23-11-2010}}</ref><ref>Stern, Yoav. [http://www.haaretz.com/hasen/spages/982390.html "Palestinian refugees, Israeli left-wingers mark Nakba"], ''[[Ha'aretz]]'', Tel Aviv, 13 de maio de 2008; [http://www.badil.org/Publications/badil-nakba-60-info-packet/index.html Nakba 60], BADIL Resource Center for Palestinian Residency and Refugee Rights; Cleveland, William L. ''A History of the Modern Middle East'', Boulder, CO: Westview Press, 2004, p. 270. ISBN 978-0-8133-4047-0</ref> quando pelo menos 711.000 [[palestinos|árabes palestinos]], segundo dados da ONU, fugiram ou foram expulsos de seus lares, em razão da [[Guerra civil no Mandato da Palestina|guerra civil de 1947-1948]] e da [[Guerra Árabe-Israelense de 1948]].<ref>711.000 é o número estimado pelo ''General Progress Report and Supplementary Report of the United Nations Conciliation Commission for Palestine, Covering the Period from 11 December 1949 to 23 October 1950,'' publicado pela [[Comissão de Concilição das Nações Unidas]], em 23 de outubro de 1950.[http://domino.un.org/unispal.nsf/9a798adbf322aff38525617b006d88d7/93037e3b939746de8525610200567883 U.N. General Assembly Official Records, 5th Session, Supplement N°. 18, Document A/1367/Rev. 1]. Já segundo o ''Final Report of the United Nations Economic Survey Mission for the Middle East'', esse número é estimado em 726.000 [[Comissão de Conciliação das Nações Unidas]], 28 de dezembro de 1949. [http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/0/C2A078FC4065D30285256DF30068D278 (A/AC.25/6/Part.1 p.&nbsp;21 e 23)] Posteriormente, no Progress Report referente ao período de 23 de janeiro a 19 de novembro de 1951, a estimativa é de 900.000.
Porém, há controvérsias: as estimativas [[israel]]enses eram de aproximadamente 520.000 pessoas, enquanto as fontes palestinas falavam de 900.000 a um milhão de refugiados. Ver [http://books.google.com/books?id=eqrbWrjrvDAC&pg=PA356 "The Consequences of Counterterrorist Policies in Israel"], por Ami Pedahzur e Arie Perliger. ''In'' CRENSHAW, Martha (org.) ''The consequences of counterterrorism''. New York: Russell Sage Foundation, 2010 ISBN978-0-87154-073-7 p. 356.</ref><ref>{{citar livro | autor = McDowall, David e Palley, Claire |título = The Palestinians|data = 1987|editora = Minority Righs Group Report n°24|id = ISBN 0946690421|páginas = 10}}</ref>
 
Muitos acreditam que Nakba enha surgido, quando em 14
de maio de 1948 f''oi estabelecido um Estado Judeu em Eretz Israel, a ser conhecido como o Estado de
Israel'',  adotando de a
resolução pertinente adotada  pela Assembleia
Geral das Nações Unidas em 29 de
novembro de 1947, e a revolta árabe que se seguiu  a este fato. No entanto o historiador árabe
George Antonius, escrevendo sobre o nascente nacionalismo árabe, anos antes da
fundação do estado judeu, mostrou que o conceito foi criado em 1920.
 
O problema é que os árabes palestinos se viam como sírios e
foram vistos como tal por outros sírios. Os árabes palestinos ficaram furiosos
que uma barreira artificial estava sendo erguida dentro de sua pátria síria
pelas potências coloniais - ". Palestinos" que iria dividir norte
árabes sírios de árabes sírios do Sul, sendo este último aqueles que foram mais
tarde chamado erroneamente
 
Na página 312 do livro ''The
Arab Awakening'',<!--[if !supportFootnotes]--><ref>{{citar livro|título = The Arab Awakening: The Story of the Arab National Movement, by ,|sobrenome = Antonius|nome = George|edição = December 1|local = |editora = |ano = 1939|página = 312|isbn = }}</ref><!--[endif]-->
publicado antes da fundação de Israel, George Antonius  escreve: "O ano de 1920 tem má fama nos
anais árabes: a ele se referem como o Ano da Catástrofe (''Am al-Nakba''). Neste ano, ocorreram os primeiros levantes armados em
protesto contra o acordo pós-guerra imposto pelos Aliados sobre os países
árabes. Neste ano de 1920, os revoltas graves ocorreram na Síria, Palestina e
Iraque ".
 
O que foi esta "catástrofe", i.e.
"nakba", que aconteceu em 1920? Antes da Primeira Guerra Mundial, toda a área denominada Levante - o
que hoje é Israel, os assim denominados "territórios ocupados", a Jordânia, o Líbano e a Síria
- fazia parte do Império Turco Otomano. Em 1919, com a derrota da Turquia e
seus aliados pelas forças de coligação, em especial as poderosas França e
Grã-Bretanha, dividiram o espaço  entre
si: a Grã-Bretanha toma posse da região denominada Palestina, pelos romanos
quando expulsaram os judeus há dois mil anos; e a França passou a controlar a
área que hoje contém o Líbano e a Síria. incluindo o que hoje é a Jordânia,
enquanto a França assume o Líbano e a Síria.
 
Desta forma, o que antes era uma área unificada sob o domínio
dos turcos otomanos, entre 1299 e 1922, onde se podia circular sem passaportes,
passou a possuir fronteiras criadas por aquelas duas potências ocidentais,
impedindo a livre passagem das pessoas para estarem com seus familiares ou para
levar adiante seus negócios que haviam ficado dentro de novos países criados
pelos europeus, além do fato de que os árabes palestinos se viam como sírios.
Eles se revoltaram nesta "''nakba"''
- neste "catástrofe" - porque consideraram profundamente ofensiva a imposição
de se tornarem independentes da Síria e dos sírios. 
 
O êxodo palestino marca o início do problema dos refugiados palestinos, um dos principais elementos do [[conflito árabe-israelense]].