Psiquê: diferenças entre revisões

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{{Nota:|Se procura pelo conceito da psicologia, consulte [[Psique]].}}
 
{{Info
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| título = <small>Psiquê</small>
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| imagem = Wolf von Hoyer, Psyche.jpg
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| legenda =Psiquê por ''Wolf von Hoyer, 1842''
| tópico1 = '''<small>Deusa da Alma</small>'''
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| rótulo1 = '''<small>Morada</small>'''
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'''Psiquê''' ou '''Psique''' (em [[Língua grega|grego]]: Ψυχή, ''Psychē'') é uma [[deusa]] da [[mitologia grega]], que é a [[personificação]] da [[alma]]. Seu mito foi narrado nos últimos tempos da [[Antiguidade]] na história latina ''O Asno de Ouro'' de [[Apuleio]].<ref>{{citar web|título=Psiquê - Mitologia|url=http://www.theoi.com/Ouranios/Psykhe.html|acessodata=18 de Outubro de 2014|língua=Inglês}}</ref> Sua história é uma [[alegoria]] a alma humana, que é purificada por paixões e desgraças, e é, portanto, preparada para desfrutar da verdadeira e pura felicidade. Em obras de arte Psiquê é representada como uma donzela com asas de [[borboleta]],uma [[simbologia]] que significa que Psiquê, como a borboleta, depois de uma vida rastejante como [[lagarta]], flutua na brisa do dia e torna-se um belo aspecto da primavera.
{{Sem-fontes|data=abril de 2010}}
Depois que se tornou imortal, casou-se com [[Eros]] e teve com ele [[Hedonê]].
 
 
== AsO irmãsmito de Psiquê ==
[[Ficheiro:Cupidon et Psyché.jpg|right|thumb|300px|Psiquê e [[Eros]], de [[Jacques-Louis David]]]]
'''Psiquê''' ou '''Psique''' (em [[Língua grega|grego]]: Ψυχή, ''Psychē'') é uma personagem da [[mitologia grega]], personificação da [[alma]].
 
SeuO mito é narrado no livro ''O Asno de Ouro'' depor [[Apuleio]], que a citaconta como uma bela mortal por quem [[Eros]], o [[deus]] do [[amor]], se apaixonou. Tão bela que despertou a fúria de [[Afrodite]], deusa da beleza e do amor, mãe de [[Eros]] - pois os homens deixavam de frequentar seus templos para adorar uma simples mortal.
 
A deusa mandou seu filho atingir Psiquê com suas flechas, fazendo-a se apaixonar pelo ser mais monstruoso existente. Mas, ao contrário do esperado, Eros acaba se apaixonando pela moça - acredita-se que tenha sido espetado acidentalmente por uma de suas próprias setas.
 
Com o próprio deus do Amor apaixonado por ela, suas setas não foram lançadas para ninguém. O tempo passava, Psiquê não gostara de ninguém, e nenhum de seus admiradores tornara-se seu pretendente.
O rei, pai de Psiquê, cujo nome é desconhecido, preocupado com o fato de já ter casado duas de suas filhas, que nem de longe eram belas como Psiquê, quis saber a razão pela qual esta não conseguia encontrar um noivo. Consulta então o [[Delfos | Oráculo de Apolo]], que prevê, induzido por Eros ([[Cupido]]), ser o destino de sua filha casar com uma entidade monstruosa.
 
== As irmãs de Psiquê ==
 
O rei, pai de Psiquê, cujo nome é desconhecido, preocupado com o fato de já ter casado duas de suas filhas, que nem de longe eram belas como Psiquê, quis saber a razão pela qual esta não conseguia encontrar um noivo. Consulta então o [[Delfos | Oráculo de Apolo]], que prevê, induzido por Eros ([[Cupido]]), ser o destino de sua filha casar com uma entidade monstruosa.
 
[[Ficheiro:Psycheabduct.jpg|thumb|Psiquê sendo resgatada por [[Eros]], William [[Bouguereau]], "L'enlèvement de Psyché"]]
Após muito pranto, mas sem ousar contrariar a vontade de [[Apolo]], a jovem Psiquê foi levada ao alto de um rochedo e deixada à própria sorte, até adormecer e ser conduzida pelo vento [[Zéfiro]] a um palácio magnifico, que daquele dia em diante seria seu.
 
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Os dias se passavam, e ela não se entediava, tantos prazeres tinha: acreditava estar casada com um monstro, pois Eros não lhe aparecia e, quando estavam juntos, ficava invisível. Ele não podia revelar sua identidade pois, assim, sua mãe descobriria que não cumprira suas ordens - e apesar disto, Psiquê amava o esposo, que a fizera prometer-lhe jamais tentaria descobrir seu rosto.
 
[[Ficheiro:Psycheabduct.jpg|thumb|Psiquê sendo resgatada por [[Eros]], William [[Bouguereau]], "L'enlèvement de Psyché"]]
Passado um tempo, a bela jovem sentiu saudade de suas irmãs e, implorando ao marido que permitisse que elas fossem trazidas a seu encontro. Eros resistiu e, ante sua insistência, advertiu-a para a alma invejosa das mulheres.
 
As duas irmãs foram, enfim, levadas. A princípio mostraram-se apiedadas do triste destino da sua irmã, mas vendo-a feliz, num palácio muito maior e mais luxuoso que o delas, foram sendo tomadas pela inveja. Constataram, então, que a irmã nunca tinha visto a face do marido. Disseram ter ouvido falar que ela havia se casado com uma monstruosa serpente que a estava alimentando para depois devorá-la, então sugeriram-lhe que, à noite, quando este adormecesse, tomasse de uma lâmpada e uma faca: com uma iluminaria o seu rosto; com a outra, se fosse mesmo um monstro, o mataria.
 
Psiquê resistiu os conselhos das irmãs o quanto pôde, mas o efeito das palavras e a curiosidade da jovem tornaram-se fortes. Pôs em execução o plano que elas lhe haviam dito: Após perceber que seu marido entregara-se ao sono, levantou-se tomando uma lâmpada e uma faca, e dirigiu a luz ao rosto de seu esposo, com intenção de matá-lo.
 
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Enquanto Psiquê entrega a caixa a Afrodite, [[Eros]] vai a [[Zeus]] e suplica que advogue em sua causa. Zeus concede esse pedido e posteriormente consegue a concordância de Afrodite. [[Hermes]] leva Psiquê à Assembleia celestial e ela é tornada imortal. Finalmente, Psiquê ficou unida a Eros e mais tarde tiveram uma filha, cujo nome foi Prazer.
 
 
Em grego "psiquê" significa tanto "borboleta" como "alma". Uma alegoria a imortalidade da alma, como a borboleta que depois de uma vida rastejante como lagarta, flutua na brisa do dia e torna-se um belo aspecto da primavera. É considerada a alma humana purificada pelos sofrimentos e preparada para gozar a pura e verdadeira felicidade.
 
==Versões==
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* ''Eros e Psiquê'' (''Metamorfose'': livros IV, V e VI), do autor [[Roma Antiga|romano]] [[Apuleio]] (125 - 180)
 
{{referencias}}
{{Mitologia Grega}}
 
[[Categoria:Mitologia grega]]
[[Categoria:Deusas gregas]]