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=== Breve história da mímica ===
A origem dramática da mímica ocidental reporta-se ao [[teatro grego]]. Segundo alguns, estaria ela atrelada a uma das Musas – [[Polímnia]] – que, juntamente com [[Terpsícore]] ([[dança]]) e [[Calíope]] [[(poesia]]) teria sido responsável pela educação de [[Apolo]], antes de sua ascensão ao [[monte Parnaso]]. Entenda-se, portanto, que essas três manifestações estão intimamente associadas.
 
Aparentemente a mímica teria sido bastante empregada no Teatro de Dioniso, em [[Atenas]], onde atores à luz do dia, portando máscaras, encenariam para cerca de 10.000 pessoas (ou até mais, nos Festivais a Dioniso). Nessa época, a forma mais elaborada de mímica, a "hypothesis", era representada por atores que se concentravam mais na construção e desenvolvimento de suas personagens propriamente ditas. Com freqüência, um único ator representava várias personagens. O teatro grego floresceu entre os séculos V e IV aC, com a tragédia e a comédia. Posteriormente, com as conquistas, os romanos levaram a mímica para a [[Itália]], adequada que era ao gosto do espetáculo entre os romanos. Com o tempo, eles desenvolveram sua própria técnica, incluindo a pantomima.
 
Com a queda do [[Império Romano]], a [[Igreja CatólicaCatólic]]a proibiu a mímica, fechou teatros. Mesmo assim a forma de arte sobreviveu.
 
Já na Idade Média, devido à enorme fragmentação e à quantidade de dialetos existentes na Itália do século XVI, os atores da chamada "commedia dell'arte" precisavam ter uma "concepção plástica de teatro". Nessa hora a mímica voltou à cena, sendo representada basicamente nas praças e mercados, e tornou-se um dos fatores mais importantes de atuação do espetáculo teatral e circense, tanto mais intensificada pela presença das máscaras (lembremo-nos de Veneza), que determinavam papéis mais ou menos estereotipados para os atores.