Cairuão: diferenças entre revisões

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Kairouan foi fundada cerca de 670, quando o general árabe [[Uqba ibn Nafi]] escolheu o local, então no meio de uma floresta densa, infestada de animais selvagens e répteis,{{Carece de fontes|hist-af|data=março de 2014}} para instalar um posto militar, com o objetivo de refrear as hordas [[berberes]]. No lugar, desenvolveu-se rapidamente uma cidade, com jardins luxuriantes e arvoredos de oliveiras. Uqba ibn Nafi morreu em combate com os berberes, cerca de quinze anos após o estabelecimento do posto militar.
 
No século {{séc|X}}, a cidade foi embelezada pelos [[aglábidas]], que governaram a partir dali o [[norte de África]] muçulmana (''[[IfriqiyaIfríquia]]''), entre 800 e 909.
 
No século XI, também era a capital, famosa por sua prosperidade. Em meados daquele século, os [[Califado Fatímida|fatímidas]] ([[xiitas]] [[ismaelitas]]) do [[Egipto]] instigaram os [[beduínos]] egípcios a invadir aquela parte da África. Estes destruíram tão completamente a cidade em 1057 que Kairouan jamais recuperou a sua importância anterior. Com a chegada dos [[Império Otomano|otomanos]], Tunes tornou-se a capital da região, residência do [[dei]] e do [[bei]]. Os [[Protetorado Francês da Tunísia|franceses tomaram]] Cairuão em 1881, quando então os não-[[muçulmanos]] tiveram acesso à cidade.