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Mas além da técnica, também o repertório formal vai ser importado e o gosto italiano da época [[renascimento|renascentista]] de transição para o [[maneirismo]] funde-se com o estilo gráfico flamengo numa estética harmoniosa e de pincelada minuciosa. As composições passam a ser figurativas e, renunciando à estética islâmica como resultado do [[Concílio de Trento]], vão-se adaptar e transpor para o azulejo cenas mitológicas, de [[alegoria]]s, religiosas, guerreiras e [[sátira|satíricas]] presentes em [[gravura]]s estrangeiras. Vão ser usadas representações de elementos arquitectónicos na criação de ilusões espaciais (''trompe-l’oeil'', literalmente ''engana o olho'') e a variada palete de elementos decorativos maneiristas ganha vida no painel de azulejo em Portugal (''putti'' -anjinhos, grinaldas, medalhões, troféus, vasos, frutas e flores). Concorrendo com a pintura mural, o azulejo desta época é suporte para o traço erudito dos mestres do desenho e da pintura. Artistas portugueses a referir são [[Francisco de Matos]] e [[Marçal de Matos]].
 
Durante o século XVIII na Europa, trabalhava-se em dois tipos básicos de cerâmicas: a cerâmica dura ou a macia misturada com pasta artificial, a primeira é usada em Meissen na Alemanha, Europa Central, Rússia e partes da Itália, a segunda, na Espanha, França e Inglaterra.
 
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