Du côté de chez Swann: diferenças entre revisões

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''Combray'' (nome literário dado por Proust à sua aldeia de infância, Illiers, rebatizada após sua morte como [[Illiers-Combray]]) é conjunto de reminiscências que abre ''Em Busca do Tempo Perdido''. O narrador, adulto, sonha com os diferentes quartos onde dormiu no decorrer de sua vida, em particular aquele de Combray, onde passava as férias quando criança. Aquele quarto encontrava-se na casa de sua tia-avó.
 
O narrador recorda como a hora de dormir era uma tortura para ele, significando que passaria uma noite inteira longe de sua mãe, o que o angustiava ao extremo. Durante muito tempo, este era o único episódio de que se lembrava das estadias na casa da tia-avó. Até que um dia a mãe oferece uma taçaxícara de chá com [[Madeleine (gastronomia)|madalenas]], que ele de início recusa mas acaba aceitando. Foi assim que, anos após sua infância, o chá e asa migalhasmadalena donele docemergulhada o fizeram recordar toda a parte de sua vida passada em Combray: {{quote|… e toda a Combray e seus arredores, tudo isso que toma forma e solidez, saiu, cidade e jardins, de minha taça de chá.}}
Essa parte da vida do narrador não é marcada apenas pelo drama de ir dormir. Foi a ocasiãoépoca deem que despertardespertou para os sentidos (o cheiro dos pilriteiros, a vista da natureza ao redor de Combray, durante os passeios com a família), para a leitura (os romances de Bergotte, autor fictício que será também personagem do romance). O narrador passeia de uma parte à outra de Combray com a família: do lado de Méseglise, ou do lado de Guermantes se o tempo permite. Ele adora sua mãe e avó, mas mais globalmente sua família aparece como um casulo dentro do qual o narrador criança se sente feliz, protegido e mimado.
 
''Um amor de Swann'' é um parêntese na vida do narrador. Relata a grande paixão sentida por Charles Swann (que encontramos na primeira parte como vizinho e amigo da família) por uma cortesã, Odette de Crécy. Nesta parte, vemos um Swann apaixonado mas torturado pelos ciúmes e desconfiança em relação a Odette. Os dois amantes vivem cada um em sua casa, e quando Swann está distante da amanteamada, é assolado pela inquietude e se pergunta o que estará fazendo Odette, se não estaria em via de o trair. Odette frequenta o salão dos Verdurin, casal de ricos burgueses que recebem todostodas osas diasnoites um circcírculo de amigos para jantarem, conversarem oue ouvirem música. Num primeiro momento, Swann junta-se a Odette nesse meio, mas a certa alturanoite temcomete o azarerro de desagradar a Verdurin e se afasta dos saraus organizados em sua casa. Agora tem cada vez menos oportunidades de ver Odette e sofre terrivelmente, depois pouco a pouco se recupera de seu sofrimentodrama e se surpreende: {{quote|E dizer que eu estraguei anos inteiros de minha vida, que desejei a morte, que tive o meu maior amor, por uma mulher que não me agradava, que não era o meu tipo!}} Este parêntese não é casual. Ele prepara a parte de “A Busca do Tempo Perdido” em que o herói conhecerá sofrimentos semelhantes aos de Swann.
 
“Nome de terras: o nome” começa por um devaneio sobre os quartos de Combray e sobre aquele do grande hotel de Balbec (era assim que Proust chamava a aldeia de [[Cabourg]]). Adulto, o narrador compara, diferencia esses quartos. Recorda que, quando jovem, sonhava com os nomes de diferentes lugares, como Balbec, mas também [[Veneza]], [[Parma]] ou [[Florença]]. Ele adoraria descobrir a realidade que se ocultava por trás desses nomes, mas o médico da família desaconselha qualquer projeto de viagem devido a uma febre contraída pelo jovem narrador. Ele devedeveria então permanecer em seu quarto parisiense (seus pais moravam perto da [[Avenue des Champs-Élysées|Champs-Élysées]]) e só podia fazer passeios em Paris com sua avó ou sozinho. Foi lá que travou conhecimento com Gilberte Swann, que já havia avistado em Combray. Tornou-se amigo dela e se apaixonou por ela. Sua grande ocupação era a esta altura irera brincar com ela e suas amigas num jardim próximo da Champs-Élysées. Ele observa os trajes de uma senhora elegante que não passa de Odette Swann, que se tornou esposa de Swann e mãe de Gilberte.
 
{{Referências}}