Diferenças entre edições de "Zona de desenvolvimento proximal"
Zona de desenvolvimento proximal (editar)
Revisão das 18h46min de 6 de novembro de 2014
, 18h46min de 6 de novembro de 2014N.D. Real - ND Atual
ZD Proximal - ZD Iminente
ND Potencial - Gama de Possibilidades
(N.D. Real - ND Atual
ZD Proximal - ZD Iminente
ND Potencial - Gama de Possibilidades) |
|||
'''Zona de Desenvolvimento <s>Proximal</s>''' '''Iminente''' (
Esta ideia aproxima-se à de [[Jim Cummins]], de ''informação mais um'' (ou i + 1), que afirma que o indivíduo não pode construir conhecimento novo sem uma estrutura, um fundamento, de aprendizagem prévia. Lev Vygotsky diz que o indivíduo não pode transpor um expediente de aprendizagem sem algum conhecimento anterior cognitivamente relacionado, a fim de conectar e suportar a nova informação.
==Os níveis de desenvolvimento==
==A zona de desenvolvimento
A ZDP muitas vezes é tomada como um dos níveis de desenvolvimento, porém, trata-se precisamente do campo intermediário do processo. Sendo o desenvolvimento potencial uma incógnita, já que não foi ainda atingido, Vygotsky postula sua identificação através do entendimento da ZDP. Tomando como premissa o desenvolvimento real como aquilo que o sujeito consolidou de forma autônoma, o potencial pode ser inferido com base no que o indivíduo consegue resolver com ajuda. Assim, a zona proximal fornece os indícios do potencial, permitindo que os processos educativos atuem de forma sistemática e individualizada.
==Analisando o conceito de
Palincsar (1998), um estudante que fez trabalho considerável, casando a ZDP com o constructo de "scaffolding", afirma que "… [a ZDP] é talvez um dos mais usados e menos compreendidos constructos que aparecem na literatura educacional contemporânea" (Palincsar, 1998, pág. 370). Entre os principais motivos para essa afirmação está o fato das pessoas terem retirado a ZDP de sua estrutura teórica original (passando a ser usada mais como ferramenta explanatória - desconsiderado o seu poder descritivo), e a interpretação literal da ideia de capacidade, através da qual as pessoas tendem a criar espaços, para a performance assistida, ao invés de olhar para a gama de possibilidades de artefatos culturais (inclusive elementos da própria tarefa), que estão presentes na aprendizagem, e que mediam a aprendizagem na ZDP (Palincsar, 1998).
|