José Joaquim da Cunha Azeredo Coutinho: diferenças entre revisões

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Diz «Portugal como problema», volume V - A economia como Solução - Do mercantilismo à Ilustração (1625-1820) à página 233: «Após uma fase inicial da sua vida em que se dedicou a administrar os consideráveis bens da sua família, proprietária de engenhos de açúcar, cursou cânones na [[Universidade de Coimbra]] e ingressou na carreira eclesiástica.»
 
Quando [[Arquidiocese de Olinda e Recife|bispo de Olinda]] fez parte da junta governativa da [[Capitania de Pernambuco]]. Nessa ocasião, em [[1801]] denunciou-se ao Governo Provisório por ele presidido a existência de um complô encabeçado pelos irmãos [[SuassunaSuaçuna]]. Dois deles foram presos e tiveram seus bens sequestrados, mas o terceiro, que se encontrava em [[Lisboa]], de onde se correspondera comprometedoramente com os dois outros, teve de fugir para a Inglaterra. Escrevendo 20 anos depois do acontecimento, Dias Martins garante que a conjura tivera o objetivo de proclamar república em Pernambuco sob a proteção de [[Bonaparte]], contatos que teriam sido mantidos pelo terceiro irmão, que só teriam escapados das consequências graças ao suborno das autoridades. Pelo que se supõe, os irmãos estavam à espera de um ataque espanhol ao reino, decorrente da aliança entre Paris e Madri, criando-se um governo de defesa da capitania - um ensaio prematuro da fórmula de emancipação adotada depois na América hispânica. Entre [[1801]] e [[1817]], quando a família participou ativamente da sedição republicana, os SuassunaSuaçuna readquiriram posições na milícia, colocaram seus filhos no Exército e até galgaram a administração régia, como sucedeu com [[José Francisco Cavalcanti de Albuquerque]], que governou de [[1806]] a [[1811]] o [[Rio Grande do Norte]].
 
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