Diário da Navegação: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Martim Afonso de Sousa - Diario da navegacao da armada que foi a terra do Brasil em 1530.jpg|thumb|Martim Afonso de Sousa em Diário da Navegação da Armada que foi à terra do Brasil em 1530.]]
O '''Diário da Navegação da Armada que foi à terra do Brasil em 1530'''<ref name="diario_da_navegacao">[[Pero Lopes de SouzaSousa|SOUZASOUSA, Pêro Lopes de]]. '''Diário da navegação da armada que foi áà terra do Brasil em 1530 sob a Capitania-Mor de Martin AffonsoAfonso de Souza'Sousa''. Lisboa: Typ. da Sociedade propagadora dos conhecimentos uteis, [[1839]]. Exemplar da [[Universidade de Harvard]] digitalizada por Google Books: [http://books.google.com/books?id=-F8CAAAAYAAJ&hl=pt-BR&pg=PP7#v=onepage&q&f=false Diário da NavegacaoNavegação de Pedro Lopes de SouzaSousa]</ref> é um [[relato]], escrito por [[Pero Lopes de SouzaSousa]], da expedição de seu irmão [[Martim Afonso de Sousa]], de [[1530]]-[[1532|32]]. O [[manuscrito]] foi redescoberto pelo [[historiador]] [[brasileiro]] [[Francisco Adolfo de Varnhagen|Varnhagen]], que o publicou em [[1839]], em [[Lisboa]]. Varnhagen utilizou três manuscritos apógrafos: o primeiro, que possuía; o segundo, pertencente ao [[bispo]]-[[conde]] D. [[Francisco de São Luís]]; o terceiro, o mais antigo, com letra da segunda metade do [[século XVI]], pertencente à [[Biblioteca Nacional da Ajuda]], em Lisboa.
 
Na obra, Pero Lopes narra, além de sua biografia e a de Martim Afonso, episódios da colonização do [[Brasil Colônia|Brasil]], como a fundação das "duas primeiras colônias regulares de portugueses no Brasil", [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]] e [[São Paulo de Piratininga]],<ref>Id. Ib. pg. x: "(...) Daqui partiu com a armada para o porto de S. Vicente, onde surgiu a 20 de Janeiro de 1532; e na conformidade das ''instrucções ''que levava deu terras, ''creou officiaes'' de justiça em duas ''villas ''que fez, uma em S. Vicente, e outra pelo sertão, em Piratininga, pouco arredado donde hoje está assentada a cidade de S. Paulo. Estas foram as primeiras colonias regulares de ''portuguezes ''no novo-mundo."</ref> (que teria sido pouco depois abandonada e re-fundadarefundada pelo [[Padre|Pe.]]padre [[José de Anchieta]] em [[1554]]), assim como os descobrimentos do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], do [[Rio da Prata]] e da [[ilha de Fernando de Noronha]]. É peça chave para se entender a luta de séculos entre Portugal e [[Espanha]] pelo controle do estuário do Rio da Prata e o primeiro documento a descrever a costa sul-americana. Narra ainda o contacto com [[degredado]]s e a expulsão dos franceses da sua [[França Antártica]].
 
Diz-se na ''[[Brasiliana]] da [[Biblioteca Nacional do Brasil|Biblioteca Nacional]]:<ref>[http://bndigital.bn.br/200anos/brasiliana.html ''Brasiliana da Biblioteca Nacional"], [[Rio de Janeiro]], [[2001]].</ref>