O conceito de [[mésons]] como as partículas portadoras de [[força nuclear]] foi proposto pela primeira vez em 1935 por [[Hideki Yukawa]]. Enquanto o [[múon]] foi proposto pela primeira vez para ser essa partícula após a sua descoberta, em 1936, o trabalho mais tarde descobriu que o múon não participava na [[força forte|força nuclear forte]]. Os pións, que acabaram por serem exemplos de [[mésons]] propostos por [[Hideki Yukawa|Yukawa]], foram descobertos mais tarde: os píons carregados em 1947, e os píons neutros em 1950.
== Desenvolvimento teórico e observação ==
== Em termos leigos ==
O píon foi previsto, mas demorou um pouco para ser observado. Os [[prótons]] e os [[nêutrons]] ficam dentro do [[núcleo atômico]]. Já queSe o [[próton]] é positivo, como vários deles podem ficar juntos?Já quese cargas elétricas de mesmo valor se repelem e cargas opostas se atraem. Por que ficavam juntos? A única maneira de explicar o [[núcleo atômico]] seria através da existência de uma força ainda mais forte do que a [[repulsão elétrica]]. Essa força foi chamada de [[força forte]]. Um físico japonês, [[Hideki Yukawa]], na década de 1930, postulou que deveria existir o píon, algo como uma cola (<em>funciona como uma partícula mediadora da [[força forte]]</em>). A troca desses píons, entre os [[nêutrons]] e os [[prótons]], seria responsável por mantê-los "grudados" no [[núcleo atômico]]. Isso foi previsto na década de 1930, mas só foi observado em 1947, por um grupo que teve a participação do físico brasileiro [[César Lattes]]. O píon é um primo do [[próton]] e do [[nêutron]], feito de um [[quark]] (que são partículas ainda menores, na qual fazem parte da estrutura de muitas outras partículas, como por exemplo o famoso [[próton]].) e de um [[antiquark]], que é [[antimatéria]] do [[quark]].<ref>{{citar web|URL = http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2012/02/saiba-o-que-sao-pions-muons-quarks-e-outras-particulas-do-mundo-atomico.html|título = O que são píons, múons, quarks e outras partículas do mundo atômico.|data = 04/02/2012|acessadoem = 16/11/2014|autor = Carla Göbel|publicado = Rede Globo}}</ref>
