Lado A e lado B: diferenças entre revisões

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'''Lado A e lado B''', na [[Indústria da música]], são expressões referentes aos dois lados dos discos de 78 e 45 rpm, tanto ''singles'' quanto [[EP|EPs]]. O ''lado A'' normalmente apresenta a gravação que o artista, o produtor musical, ou a gravadora pretende que receba o empenho inicial de promoção e radio-difusão, para possivelmente se tornar um sucesso. O ''lado B'' é uma gravação secundária, com sua particularidade: alguns artistas, notadamente [[Elvis Presley]], os [[Beatles]] e [[Oasis]] lançaram lados B considerados tão fortes quanto os lados A, e se tornaram sucesso tanto quanto estes.
Na [[Indústria da música]], o '''lado A''' e '''lado B''' são expressões que estão associadas diretamente aos [[disco de vinil|discos de vinil]]. Historicamente, o ''B-side'' dos discos era composto por [[canção|canções]] diferenciadas, experimentais, alternativas. As [[banda musical|bandas]] aproveitavam o fato de que as pessoas precisavam parar e mudar o disco de lado para potencializar a quebra de fluxo e entregar leituras diferenciadas de seu próprio trabalho. Muito [[arte|artistas]], grandes [[compositor]]es e [[vocalista|cantores]] por exemplo, já declararam que em seus discos de vinil que o ''B-side'' era o seu lado autêntico, a sua essência e que o ''A-side'' de seus discos continha as canções mais comerciais (ex.: [[Ray Charles]]). ''B-side'' remete ao não comercial, ao alternativo, a segunda face de alguma coisa, a diversidade, espontaneidade, ao lado oposto e ao lado bom.
 
As gravações musicais, ainda que mudando de formato para [[CD]] e download digital, que não tem "lados", mantêm os termos para designar o tipo de conteúdo, com o lado B por vezes sendo uma faixa bônus.
 
== História ==
Os primeiros álbunsdiscos de [[goma-laca]] de 10 polegadas, e 78 [[rotações por minuto|rpm]], [[shellac]] tinham apenas um lado. ÁlbunsDiscos com dois lados, com uma música em cada lado, foram introduzidos na Europa pela [[Columbia Records]] e pelo começofinal dosda anosdécada de 201910 eles se tornaram a norma tanto na Europa quanto nos [[Estados Unidos|EUA]]. Não havia paradas de sucesso até a década de 1930, e as estações de rádio não tocavam música gravada até os anos 30;de 1950. Nessa época o ''lado A-side'' e o ''lado B-side'' existiam, mas nenhumanenhum delasdeles era consideradaconsiderado mais importante, e na maior parte, as estações de rádio iriam tocar a música em qualquer um dos lados do álbum. Oo "lado" não faziatinha diferençarelação nenhumaalguma sobrecom oa conteúdoimportância dode álbumseu conteúdo.
 
Em 1948, a Columbia Records introduziu o dez- e doze-polegadas [[Disco de vinil|Long Play]] de [[Vinil]] para vendas comerciais, e seu rival, a [[Radio Corporation of America|RCA-Victor]] respondeu no ano seguinte com o disco de vinil de sete polegadas e 45 rpm, que seria substituído pelo 78 como o "pai" do single. O termo "single" caiu em uso popular com o advento dos discos de vinil no começo dos anos 50. A principio, a maioria dos selos de gravação iria escolher aleatoriamente qual música iria no Lado A e qual iria no lado B. (toda a industria fonográfica tem identificadores específicos para cada lado em adição ao número de catálogo da música em si; o lado "A" seria tipicamente colocado no menor número.) Por causa desta associação aleatória, muitos artistas eram chamados "hits de dois lados", onde ambas as músicas no disco chegassem as paradas de sucesso (da [[Billboard]], [[Cashbox]] ou outras revistas), ou iriam fazer parte das [[Jukebox]] em locais públicos.
 
Enquanto o tempo passou, entretanto, a convenção para escolha de músicas para os lados do disco mudou. Bem no começo da década, a música no lado A se tornou a música que a gravadora queria que as estações de rádio tocassem, enquanto 45 gravadoras ou "45s" dominaram o mercado em termo de vendas. Não antes de [[1968]], por exemplo, o total de produção de álbuns em base de unidade finalmente superou os singles no [[Reino Unido]].<ref>MacDonald, p. 296</ref> No começo dos anos [[90]], sucessos de dois lados se tornaram raros. As vendas aumentaram, e o Lado B se tornou o lado do disco aonde versões instrumentais ou inferiores, que não serviriam para o radio foram colocadas.
 
Com o advento do [[fita cassete|cassette]] e dos [[compact Disc|compact discs]] singles no começo dos anos 80, a diferenciação entre lado A e lado B se tornou muito menos significante. A princípio, singles em cassette teriam uma música em cada lado do cassette, combinando com o acordo dos discos de vinil mas, eventualmente, [[maxi-single]]s contendo mais de duas músicas, tornaram-se populares. Com o declínio dos singles em cassette nos anos 90, a dicotomia lado A/lado B tornou-se virtualmente extinta, enquanto o compact disc médio permanecia dominante, não possuindo a distinção física equivalente. Entretanto, o termo lado B ainda é usado para se referir a faixas "bônus" ou "parceria" num Single em CD.
 
Em 1948, a Columbia Records introduziu comercialmente o dez-disco ede doze-polegadas [[Discovinil de vinil|Longlonga Play]]reprodução, de [[Vinil]]10 parae vendasde comerciais12 polegadas, e seu rival, a [[Radio Corporation of America|RCA-Victor]], com a cooperação da "''Radio Corporation of America''", respondeu no ano seguinte com o disco de vinil de sete7 polegadas e 45 rpm, que seriaviria substituídosubstituir peloo de 78 rpm como opadrão "pai"para doo ''single''. O termo "single" caiu em uso popular com o advento dos discos de vinil no começo dos anos 501950. A principio, a maioria dos selos de gravação iria escolher aleatoriamente qual música iria no Lado A e qual iria no lado B. (todatodos aos industria fonográficadiscos temtêm identificadores específicos para cada lado emalém adição aodo número de catálogo dado música emdisco sipropriamente; o lado "A" seriaera tipicamente colocadodesignado nocom menoro número. sequencial menor). Por causa desta associação aleatória, muitos artistas eramtinham os chamados "hitssucessos de dois lados", ondeem que ambas as músicascanções no disco chegassemchegavam asnas paradas de sucesso (da [[Billboard]], [[Cashbox]] ou outras revistas), ou iriamestariam fazer parte dasem [[Jukebox]] em locais públicos.
Com o advento dos métodos legais de download de música via Internet, a venda de singles e outras mídias físicas teve um declínio, e o termo "Lado B" é agora pouco usado. Músicas que nunca foram parte da coleção de álbuns de um artista e que são disponibilizadas para catálogos de downloads como faixas especiais de seus álbuns são normalmente referidas como "não lançadas", "fora do álbum", "rara" ou "exclusiva", e depois no caso de uma música sendo disponível somente por um certo provedor de música.
 
Enquanto o tempo passou, entretanto, a convenção para escolha de músicas para os lados do disco mudou. Bem noNo começo da década de 1960, a músicacanção no ''lado A'' se tornou a música que a gravadora queria que as estações de rádio tocassem, enquanto 45que gravadorasos oudiscos "45s"de 45 rpm dominaram o mercado em termo de vendas. Não foi antes de [[1968]], por exemplo, que o total de produção de álbuns em base de unidade finalmente superou os singles no [[Reino Unido]].<ref>MacDonald, p. 296</ref> No começo dosda anosdécada [[90]]de 1970, os sucessos de dois lados se tornaram raros. As vendas de álbuns aumentaram, e o Lado''lado B'' se tornou o lado do disco aondeem versõesque instrumentaisforam oucolocadas inferioresgravações que estariam ausentes de álbuns, ou que não serviriameram paraconvenientes oà radio-difusão, foramou colocadasinstrumentais, ou simplesmente gravações inferiores.
Alguns [[selo de gravação|selos de gravação]] usavam os termos ''Lado 1'' e ''Lado 2'' para singles, ao invés de Lado A e Lado B.
 
Com o advento do [[fita cassete|cassettecassete]] e dos [[compact Disc|''compact discs'']]'' singles'' no começofinal dos anos 801980, a diferenciação entre ''lado A'' e ''lado B'' se tornou muito menos significante. A princípio, ''singles'' em cassettecassete teriamtinham uma músicacanção em cada lado do cassette, combinandocorrespondendo comao o acordoarranjo dos discos de vinil, mas, eventualmentefinalmente, os [[maxi-single]]s em cassete, contendo mais de duas músicas, tornaram-se populares. Com o declínio dos singles em cassettecassete nos anos 901990, a dicotomia ''lado A/lado B'' tornou-se virtualmente extinta, enquantopois oque compacta discmídia médio permaneciaainda dominante, o CD, não possuindopossuía a distinção física equivalente. Entretanto, o termo ''lado B'' ainda é usado para se referir a faixas "bônus" ou "parceria" num Single''single'' em CD.
== Uso moderno ==
Agora que geralmente ''[[single]]s'' são gravados e publicadas no formato [[Compact Disc|CD]] ou [[download|''download'' digital]], os B-Sides geralmente são lançados juntos com os CDs dos singles. Os B-Sides atualmente também podem se referir muitas vezes simplesmente a músicas que não são incluidas em um CD de uma banda, mas que é encontrada junto a um single ou disponibilizada na internet.
 
Com o advento dos métodos legais dedo ''download'' de música via Internet, a venda de CDs ''singles'' e outras mídias físicas teve um declínio, e o termo "Lado''lado B''" é agora pouco usado. MúsicasCanções que nuncanão foramfizeram parte da coleção de álbuns de um artista e que são disponibilizadas paraatravés dos mesmos catálogos passíveis de downloadsdownload como faixas especiais de seus álbuns, e são normalmente referidas como "não lançadas", "fora do álbum", "rara", "''outtake''" ou "exclusiva", e depois no caso de uma música sendo disponível somente por um certo provedor de música.
{{Referências}}
 
== {{Ver também}} ==