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Apesar de tudo, o Brasil possuía já na [[década de 1930]], a maior comunidade de imigrantes japoneses do mundo.
 
A ditadura do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] implantado por [[Getúlio Vargas]] procurou ressaltar o [[nacionalismo]] brasileiro através da repressão à cultura dos imigrantes que formavam comunidades fechadas como os japoneses e [[Imigração alemã no Brasil|alemães]]. O decreto nº 383 de 18 de abril de [[1938]] determinou várias proibições aos estrangeiros: não poderiam participar de atividades políticas, formar qualquer tipo de associação, falar idiomas estrangeiros em público ou usá-los para alfabetização de crianças. A transmissão de programas de rádio em idiomas estrangeiros foramfoi proibidosproibida. As publicações impressas (jornais, revistas) em idiomas estrangeiros foram proibidas, a não ser que fossem bilíngües, japonês-português por exemplo. Como a publicação em [[Língua japonesa|idioma japonês]] ficou muito cara, jornais e revistas deixaram de circular.<ref name="suzuki"/>
 
Em [[1939]], uma pesquisa da [[Estrada de Ferro Noroeste do Brasil]], de [[São Paulo]], mostrava que 87,7% dos [[Imigração japonesa no Brasil|nipo-brasileiros]] assinavam jornais em [[língua japonesa|idioma japonês]], um índice altíssimo de leitura no Brasil da época.<ref name="suzuki"/> O decreto nº 383 de [[1938]] praticamente acabou com a disseminação de informações na comunidade japonesa, pois boa parte desta sequer compreendia o [[língua portuguesa|idioma português]].