Varredura progressiva: diferenças entre revisões

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Nos anos 1930, os engenheiros e cientistas que trabalharam no desenvolvimento da televisão resolveram o problema da limitada largura da banda de transmissão do sinal de vídeo e a limitação dos aparelhos de televisão (nos quais a camada interna de fósforo possuía um tempo de resposta muito lento), dividindo cada quadro da imagem em duas partes (campos). Quem primeiro teve essa idéia foi o engenheiro norte-americano Philo Taylor Farnsworth, inventor do tubo dissector de imagens. Farnsworth pensou em construir as imagens por meio de linhas formadas por um ponto percorrendo a tela. Essa idéia surgiu quando observou, na fazenda em que morava, os sulcos paralelos deixados pelo arado ao se preparar o solo para plantio.
Nesse método, chamado de entrelaçado (''interlaced'') e que é usado até hoje, a imagem é formada na tela por centenas de linhas horizontais, cada uma com milhares de pontos com informações sobre brilho e cor. Esses pontos são ordenados da esquerda para a direita e de cima para baixo formando linhas, processo que é chamado de varredura (scanning). Na varredura, as linhas ímpares são escaneadas primeiro e depois as linhas pares. Isso ocorre tanto no sensor da câmera, para dividir a imagem em elementos (pixels), como no tubo do televisor, para reconstruir a imagem.
Um conjunto de linhas (pares e ímpares) forma um campo; dois campos formam um quadro. A cada 1/30 segundo é formado um quadro da imagem, repetindo-se 30 vezes em um segundo (nos sistemas NTSC e PAL-M). A rápida sucessão na exibição dos diversos quadros estáticos, dá a sensação de movimento. Isto ocorre por uma característica da visão chamada "[[Persistência Retinianaretiniana]]", que faz com que nossos olhos continuem a ver a imagem de um quadro estático por uma fração de segundo (1/12 de segundo aproximadamente) depois que ela desaparece. Se, antes de passado esse tempo, outra imagem atingir nosso olho, ambas são fundidas numa continuidade.
 
É esse o princípio que está baseado a reprodução do movimento no cinema e no vídeo. É como se a câmera estivesse tirando várias fotografias por segundo. No cinema, um segundo de exibição tem vinte e quatro quadros; no vídeo, vinte e cinco ou trinta quadros dependendo do sistema (NTSC, PAL, SECAM).