Velho Oeste: diferenças entre revisões

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{{quote|''A fronteira é aquele lugar onde a civilização pode avançar à custa do selvagem. É uma delgada linha geográfica onde o velho e o novo, o conhecido e o desconhecido se encontram e se colocam limites.''<ref name=cfrontier>Compton´s Interactive Encyclopedia (1996), Frontier.</ref>}}
 
Em princípios do século XIX, o Oeste era considerado um território selvagem e inóspito, com escassas possibilidades de ser habitado.<ref name=jone>Hakim, Joy (1999), A history of Us, book 5, pp. 14-15.</ref> Para esta opinião não influía o factofato de que os povos ameríndios estavam há vários milénios a viver lá. O avanço do Leste civilizado sobre o Oeste selvagem foi o encontro e choque entre dois mundos mutuamente exclusivos. A apropriação de territórios e o deslocamento dos nativos justificou-se com a doutrina do "[[destino manifesto]]", uma [[ideologia]] que afirmava que todos estes acontecimentos eram parte de um plano divino previsto para a [[América do Norte]] e para o mundo.<ref name=bone>Berkin, Carol, et. al., (2006), Making America, p. 373.</ref> Em [[1825]], um [[político]] de [[Missouri]] chamado [[Thomas Hart Benton]] defendeu a [[colonização]] alegando que o seu propósito era levar a todos os povos «''grandes e maravilhosos benefícios através da [[ciência]], dos princípios liberais de governo e da verdadeira [[religião]]''».<ref name=bone/> Em [[1893]], uma vez passado o período de expansão, [[Frederick Jackson Turner]] apresentou a sua [[tese]] «''Significado da fronteira na história dos Estados Unidos''», mais conhecida como Tese da Fronteira (Frontier Thesis) ou Tese de Turner (Turner Thesis). Nela destacou a [[mestiçagem]] de [[raças humanas|raças]],<ref name=cfrontier/> o logro da [[solidariedade]] entre as distintas regiões, a acçãoação do governo ao impulsionar as comunicações e a criação de uma personalidade nacional. O mais importante, no entanto, foi:
 
{{quote|''…a promoção da [[democracia]] aqui e na [[Europa]] (…) o [[individualismo]] desde o começo tem promovido a democracia (…) significa o triunfo da fronteira.''<ref name=cfrontier/>}}