Trans World Airlines: diferenças entre revisões

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Em Abril de 1926 decolava de Los Angeles para Salt Lake City o primeiro vôo da Western Air Express(WAE). Em 1929 a WAE adquiriu a Standard Air Lines(fundada em 1925) e no ano seguinte associou-se a Transcontinental Air Transpot(TAT) dando origem a Transcontinental & Western Air, ou simplesmente TWA.
 
Operando até então com alguns Ford-Trimotor, estes tornaram-se pequenos e desconfortáveis para as principais rotas da empresa. Charles Lindbergh, associado à empresa, foi incumbido de estabelecer as características e solicitar aos fabricantes a construção de um novo avião para 12 passageiros. A Douglas Aircraft Company aceitou o desafio e desenvolveu o [[DC-2]], com capacidade para 14 passageiros.
 
Foi o salto qualitativo que a TWA precisava. Seguiram-se o Douglas [[DC-3]] e o [[Boeing 307]] Stratoliner, do qual a empresa foi um das duas únicas operadoras.
 
Em 1939 o milionário Howard Hughes comprou a empresa. Comprou aviões novos e revolucionários como o [[Constellation]], (que tinha um dedo de Hughes) e anos mais tarde, o [[Convair 880]]. Não faltam histórias e fatos pitorescos durante os 30 anos que Hughes esteve à frente da TWA: Em 1946 por exemplo ele próprio pilotou o vôo inaugural do Constellation entre Los Angeles e Nova York, com uma "constelação" de estrelas de [[Hollywood]] a bordo.
 
Logo após a Segunda Guerra a TWA lançou vôos internacionais para a Europa, ligando Nova York à Paris, com escalas em Gander e Shannon. Graças à sua crescente participação internacional, a TWA passou a adotar em 1950 o nome Trans World Airlines, embora suas rotas fossem basicamente para a Europa.
 
Os primeiros jatos ([[Boeing 707]]) foram colocados em operação em março de 1959, inicialmente em vôos domésticos. Em 1970, foi a primeira a operar o [[Boeing 747]] em rotas domésticas, uma primazia que logo descobriria ter sido um erro pois o 747 era grande demais para este mercado. Em 1972 chegariam os primeiros [[Lockheed Tristar]]. O 747 passoiu então para as rotas do Atlântico Norte (onde continuou dando prejuízos).
 
O final da década e os anos 80 foram particularmente difíceis para a empresa, que foi lenta ao responder a uma avalanche de acontecimentos: a desregulamentação do mercado americano, a recessão econômica, o aumento vertiginoso no preço do combustível... tudo conspirou para o enfraquecimento financeiro da TWA.
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Outro duro golpe foi o acordo feito em 1995 com a Karabu, uma das empresas de Icahn, que logo depois saiu da TWA. Através deste acordo, a Karabu poderia comprar qualquer bilhete da TWA por apenas 55% da tarifa publicada e revendê-lo ao mercado pelo preço que lhe bem entendesse. Foi um massacre.
 
Os anos 90 começaram um pouco melhor para a combalida TWA. Um plano de reestruturação da empresa que incluía a modernização da frota - a TWA foi uma das lançadoras do [[Boeing 717]] - trazia resultados quando o acidente com o Boeing 747 em Nova York em 1996 pôs tudo a perder. Foi o início de uma descendente que culminou com a venda da empresa para a American Airlines, concretizada no primeiro semestre de 2001.
 
O último vôo da Trans World pousou em Saint Louis às 06:30 da manhã de 2 de dezembro de 2001, (TW2 procedente de Honolulu), encerrando uma história gloriosa. A TWA saiu do ar e entrou para a história.