Grã-Colômbia: diferenças entre revisões

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{{Artigo principal|Congresso de Angostura|Congresso de Cúcuta|Convenção de Ocaña}}
[[Imagem:House of the Congress of Angostura.jpg|thumb|250px|[[Casa del Congreso de Angostura]], Ciudad Bolívar, Venezuela]]
[[Imagem:Templo Histórico Cúcuta.jpg|thumb|250px|[[Templo Histórico de Cúcuta]], onde ocorreu o [[Congreso de Cúcuta]], em que se criou a Grã-Colômbia.]]
 
[[Imagem:Iglesia de San Francisco.jpg|thumb|250px|[[Complexo Histórico da Grande Convenção]], onde ocorreu a [[Convenção de Ocaña]], em [[1828]].]]
Em 1819, apesar de estar ainda sob controle espanhol, o impulso contínuo para a independência e espíritos constitucionais foram reavivados. Em 15 de fevereiro [[1819]], seis meses antes da Batalha de Boyacá, se reuniram representantes da [[Venezuela]], Nova Granada (atual [[Colômbia]]) e Quito (atual [[Equador]]) em Angostura, Venezuela, onde se estabeleceram o [[Congresso de Angostura]] para trabalharem no desenvolvimento da C[[s:Ley Fundamental de la República de la Gran Colombia|Lei Fundamental da Colômbia]] (Constituição), no qual, por decreto, "''as Repúblicas da Venezuela e Nova Granada neste dia estão combinadas em uma, sob o nome glorioso de República da Colômbia''". Os representantes de Quito eram poucos, porque ela ainda se mantinha sob controle espanhol.
 
As decisões tomadas inicialmente foram:
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Depois das batalhas do [[Batalha do Pântano de Vargas|Pântano de Vargas]] e [[Batalha de Boyacá|Boyacá]], em 17 de dezembro de 1819, o Congresso de Angostura declarou formalmente estabelecida a República da Colômbia. A iniciativa de [[Simon Bolívar]] foi aprovada, embora esta versão não alcançou Pasto, Santa Marta nem ao Panamá.
 
Ao final das sessões, o Congresso concordou em se reunir novamente em Cúcuta, em janeiro de 1821, para a emissão da nova Constituição. Em [[23 de março]] de [[1820]], foi libertado na Espanha [[Antonio Nariño]], ''o Precursor''. Depois de seis anos de cativeiro foi nomeado vice-presidente da Colômbia, em substituição de [[Juan Germán Roscio]] a pouco falecido e, como tal, instalou o [[Congresso de Cúcuta]] em [[6 de maio]] de [[1821]], que desenvolveu um projeto de Constituição submetido a análise, sem conseguir atenção.
 
A [[Convenção de Ocaña]] era basicamente um confronto entre as idéias de ambos os heróis. Os projetos discutidos foram controversos, centralismo e federalismo, entre outros. Santander teve de ceder para manter a unidade da nação, o ponto sobre a necessidade de mudar a Constituição de Cúcuta, como essa não poderia ser reformada dentro de dez anos.
 
[[José María del Castillo y Rada]] foi escolhido como [[presidente]] e [[Andres Narvarte]] como [[vice-presidente]] da Convenção. Por fim, essa não pode terminar como o planejado porque os seguidores de Bolívar se retiraram. Bolívar assumiu a ditadura em um esforço desesperado para manter uma unidade que já havia sido prejudicada e inaugurou um período ditatorial.
 
=== Panamá se une a a Grã-Colômbia ===
As circunstâncias das forças militares espanholas serem confinadas às províncias da América do Sul, permitiu ao Panamá alcançar sozinho a sua [[independência]] da [[Espanha]] em [[28 de novembro]] de [[1821]]. Os endinheirados comerciantes panamenhos gratificaram com dinheiro os oficiais espanhóis. Este procedimento foi favorecido por que a frente do governo do [[Istmo do Panamá|istmo]], se encontrava o general crioulo panamenho [[José de Fábrega]], que se uniu ao movimento de emancipação.
 
Poucos dias antes de ser proclamada a [[Independência|independência do Panamá]] veio ao istmo, uma missão enviada pelo general [[Agustín de Iturbide]] para conseguir que o Panamá se juntasse ao nascente Estado Mexicano, como haviam feito os países da América Central. Também após alcançada a emancipação, alguns heróis deles, como o bispo da cidade, defendiam uma união ao [[Peru]], sem embargo prevaleceu a opinião da união a Grã-Colômbia. Na a mesma declaração de independência, o Panamá assinala sua intenção soberana e voluntária de se aderir a Colômbia.
 
Ao saber Bolívar da [[Independência|independência do Panamá]], enviou ao coronel [[José de Fábrega]] da conhecida mensagem ao que se lê: "A Declaração de Independência do Panamá, é o monumento mais glorioso que pode oferecer a historia nenhuma província americana. Tudo está lá consultado, justiça, generosidade, política e interesse geral".<ref name=Cartas>Simón Bolívar: ''Cronología'' (1783-1830). [http://www.bolivar.ula.ve/cgi-win/be_alex.exe?Acceso=T011900001207/ Carta a José de Fábrega.] Cuartel General de Popayán, 1 de febrero de 1822. Sitio web de la Universidad de los Andes, Mérida, Venezuela.</ref>
 
== Posterioridade ==