Antipapa: diferenças entre revisões

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[[Novaciano]] († [[258]]), no [[século III]], certamente, alegou ser Papa, em oposição ao [[Papa Cornélio]], e se Natálio e Hipólito foram excluídos por causa das incertezas em relação às suas reivindicações, Novaciano poderia ser considerado de fato o primeiro antipapa.
 
O período de mais numerosos antipapas foi durante as lutas entre os papas e os imperadores do Sacro Império Romano dos [[Século XI|séculos XI]] e [[Século XII|XII]]. Conforme afirma o historiador Leandro Rust, "''nenhum outro período histórico é capaz de rivalizar com a Idade Média quando se trata de antipapas. Para pouco mais de cinco séculos (entre 999 e 1513) mais de 20 deles são identificados. A maior parte concentrada nos períodos de 1060-1180 e 1320-1440''."<ref>{{citar periódico|ultimo = Rust|primeiro = Leandro|titulo = O heroísmo ao avesso: os "antipapas" e a memória historiográfica da política papal (1040-1130)|jornal = Historia (São Paulo)|doi = http://dx.doi.org/10.1590/S0101-90742011000200013|url = http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742011000200013&lng=en&nrm=iso|acessadoem = 30 de dezembro de 2014}}</ref> Os imperadores frequentemente impuseram seus candidatos próprios para promover suas próprias causas.
 
O [[Grande Cisma do Ocidente]] - que começou em [[1378]], quando os cardeais franceses, afirmando que a eleição do [[Papa Urbano VI]] seria inválida, elegeram [[Antipapa Clemente VII|Clemente VII]] como papa - levaram a criação de dois antipapas, um em [[Avinhão]] (Clemente VII fixou residência em Avinhão, [[França]]), e [[Pisa]]. O último antipapa mencionado foi eleito na cidade de Pisa, Itália, como [[Antipapa Alexandre V|Alexandre V]]. Posteriormente, o [[Papa Martinho V]] foi eleito e aceito por toda a Igreja. A partir do [[Reforma Católica]] no [[século XVI]] cessou a existência de antipapas.